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Método: Estudo epidemiológico, quantitativo, descritivo com base nos dados colhidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). As variáveis analisadas foram: ano de diagnóstico, sexo, idade, raça, formas de TB, coinfecção de HIV e término dos casos. Através da coleta foi realizada uma análise descritiva. Resultados: Durante o período de 2011 a 2021 foram diagnosticados 2.265 casos de tuberculose, com um pico maior no ano de 2021. O sexo masculino foi o mais acometido com 69% dos casos, com faixa etária de maior ocorrência dos 20 aos 39 anos, tendo a raça parda com taxa de 66% dos casos. A forma pulmonar teve uma taxa de prevalência de 84% e os indivíduos que apresentaram coinfecção por HIV somaram 6%. O desfecho dos casos analisados teve no total 1.504 indivíduos curados que corresponde a 66%. Conclusão: Os aspectos epidemiológicos analisados no estado do Tocantins permitem evidenciar que, por ser uma doença de fácil contágio e de alta transmissibilidade por mais que o ministério da saúde disponibilize esquemas terapêuticos comprovadamente eficazes, ocorre uma variação ao longo do tempo de novos casos, que são atribuídos a diversos fatores modificáveis que contribuem para elevada incidência. 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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA TUBERCULOSE NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ANOS DE 2011 A 2021
Introdução: A tuberculose é a doença infectocontagiosa que mais aumenta a taxa de mortalidade no mundo, sua transmissão ocorre através de gotículas de aerossóis oriundas das vias aéreas de indivíduos com tuberculose ativa, que é causada pelo microrganismo Mycobacterium tuberculosis. Dentre suas formas clínicas, a pulmonar tem maior prevalência na população. Por ter uma elevada transmissibilidade a organização mundial de saúde (OMS) estima que um terço da população mundial se encontra infectada, e em relação ao Brasil, o país continua entre os 30 países de alta carga para a Tuberculose. Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos dos casos de tuberculose em pacientes na faixa etária de 1 a 79 anos diagnosticados no estado do Tocantins nos anos de 2011 a 2021. Método: Estudo epidemiológico, quantitativo, descritivo com base nos dados colhidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). As variáveis analisadas foram: ano de diagnóstico, sexo, idade, raça, formas de TB, coinfecção de HIV e término dos casos. Através da coleta foi realizada uma análise descritiva. Resultados: Durante o período de 2011 a 2021 foram diagnosticados 2.265 casos de tuberculose, com um pico maior no ano de 2021. O sexo masculino foi o mais acometido com 69% dos casos, com faixa etária de maior ocorrência dos 20 aos 39 anos, tendo a raça parda com taxa de 66% dos casos. A forma pulmonar teve uma taxa de prevalência de 84% e os indivíduos que apresentaram coinfecção por HIV somaram 6%. O desfecho dos casos analisados teve no total 1.504 indivíduos curados que corresponde a 66%. Conclusão: Os aspectos epidemiológicos analisados no estado do Tocantins permitem evidenciar que, por ser uma doença de fácil contágio e de alta transmissibilidade por mais que o ministério da saúde disponibilize esquemas terapêuticos comprovadamente eficazes, ocorre uma variação ao longo do tempo de novos casos, que são atribuídos a diversos fatores modificáveis que contribuem para elevada incidência. Portanto conclui-se que medidas de conscientização a respeito da doença, bem como diagnóstico e tratamento precoce são de extrema necessidade para aumentar o índice de cura e diminuir a transmissão da tuberculose.