在补充卫生系统中支付高成本药品的新方法

Luana Retuci, Samara Jamile Mendes
{"title":"在补充卫生系统中支付高成本药品的新方法","authors":"Luana Retuci, Samara Jamile Mendes","doi":"10.14295/jmphc.v14.1211","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O sistema de saúde no Brasil é reconhecido na premissa da Constituição Federal de 1988, que expressa a saúde como um direito de todos os brasileiros. O sistema de saúde tem três subsetores: o subsetor público, no qual os serviços são financiados e providos pelo Estado nos níveis federal, estadual e municipal, incluindo os serviços de saúde militares; o subsetor privado (com fins lucrativos ou não), no qual os serviços são financiados de diversas maneiras com recursos públicos ou privados; e, por último, o subsetor de saúde suplementar, com diferentes tipos de planos privados de saúde e de apólices de seguro, além de subsídios fiscais. Os componentes público e privado do sistema são distintos, mas estão interconectados, e as pessoas podem utilizar os serviços de todos os três subsetores, dependendo da facilidade de acesso ou das condições de pagamento individual. É cada vez maior a procura por serviços de saúde ofertados pelos planos privados. O número de beneficiários de planos de saúde no Brasil atingiu 48.446.444 beneficiários de planos de planos de saúde médico-hospitalares em agosto de 2021, apresentando uma variação do número de beneficiários no período de maio/21 a ago/21 (3 meses): 0,6%, 302.650 vínculos a mais; e variação de ago/20 a ago/21 (12 meses): 3,3%, 1.544.805 vínculos a mais. Caracterizando a taxa de cobertura nacional (ago/21): 22,7%. O agravamento do número de casos de Covid-19 no país nos anos 2020 e 2021, pode ter aumentado a preocupação das pessoas que não tinham ou perderam o plano de saúde em aderirem a este benefício. A sustentabilidade da saúde suplementar brasileira tem sido debatida com frequência, dado que o número de operadoras diminuiu consideravelmente nos últimos anos após decretações de falência. A importância desse tema tem diversos fatores entre eles a qualidade dos serviços oferecidos e os gastos individuais com os planos de saúde suplementar. Para as operadoras com o crescente descasamento entre receitas e despesas, há possibilidade de falência, o que contradiz com as necessidades assistenciais dos usuários dos planos de saúde, sendo um alerta para gestores e pesquisadores. Em complemento a esse cenário, a entrada no mercado de novos medicamentos e tecnologias afeta a sociedade e todos os pacientes que aguardam por uma melhoria de qualidade de vida e ganho de sobrevida, pois cria uma pressão sobre o sistema por incorporação desses medicamentos, que exerce uma grande pressão sobre a operadoras e planos de saúde para que providencie a incorporação dos mesmos. Nesse sentido, novas formas de pagamento, como mecanismos de transferência de risco apresentam-se como opções para mitigação de perdas financeiras e proteção patrimonial. Visto a importância dessa temática e o quanto essa pauta pode impactar tanto os beneficiários, como o sistema de saúde brasileiro, essa revisão se aprofundará nesse tema. O objetivo desse estudo é analisar novos modelos de pagamento de medicamento de alto custo na saúde suplementar. O estudo proposto será realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir das bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde Pública – BVS e SciELO. A definição de descritores para a busca foi realizada a partir da pergunta de pesquisa, permitindo a formulação das sintaxes para encontrar a literatura adequada para a revisão proposta. A pergunta de pesquisa utilizada para guiar esta revisão foi: “O que a literatura científica apresenta sobre as novas formas de pagamento para medicamentos de alto custo nos sistemas de saúde suplementar?” A busca bibliográfica baseou-se na técnica de funil, combinando-se diversos descritores relacionados ao tema e utilizando-se as sintaxes necessárias para refinar a busca. A composição sintática realizada do tema parte da compreensão de três eixos temáticos, identificados a partir da pergunta da pesquisa, quais sejam: i. Pagamento, Financiamento e Orçamentos; ii. Alto custo e Medicamento; e iii. Saúde suplementar e Sistemas de saúde. Para cada um deles foram buscados descritores específicos na plataforma Descritores em Ciências da Saúde (http://decs.bvs.br/), verificando a aplicabilidade a partir das respectivas definições e utilizando pré-buscas. Para que as buscas abrangessem todos os descritores relevantes foram compostas sintaxes com os operadores booleanos “OR” e “AND”. A seleção de artigos científicos foi iniciada com a identificação de 2.749 publicações, sendo 682 publicações excluídas por repetição, utilizando o software Zotero, resultando em 2.067 publicações que foram revisadas com os filtros: ano (2010), idioma (inglês, português e espanhol), tipo de estudo e títulos em branco, totalizando 383 artigos para serem avaliados por título. Após leitura de títulos 342 artigos foram excluídos, permanecendo 41 artigos selecionados para leitura de resumos, sendo 32 artigos excluídos nessa etapa. No total incluiu-se nove artigos para avaliação do texto completo, publicados em revistas pautadas em política da saúde, economia e administração/saúde pública, sendo artigos com ano de publicação após 2014, com predominância entre 2018 e 2020. Com esse estudo conclui-se que ainda é necessário maior estudo sobre a temática abordada, é evidente a necessidade de se trabalhar a sustentabilidade dos sistemas de saúde e o acesso dos pacientes a novas tecnologias de alto custo. As discussões ainda estão muito limitadas e se destacam principalmente no âmbito de compartilhamento de risco.","PeriodicalId":299004,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Novas formas de pagamento para medicamentos de alto custo nos sistemas de saúde suplementar\",\"authors\":\"Luana Retuci, Samara Jamile Mendes\",\"doi\":\"10.14295/jmphc.v14.1211\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O sistema de saúde no Brasil é reconhecido na premissa da Constituição Federal de 1988, que expressa a saúde como um direito de todos os brasileiros. 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摘要

巴西的卫生系统在1988年联邦宪法的前提下得到承认,该宪法规定健康是所有巴西人的权利。卫生系统有三个分部门:公共分部门,其中的服务由州在联邦、州和市各级资助和提供,包括军事卫生服务;私营分部门(盈利性或非盈利性),其中的服务以各种方式由公共或私人资源提供资金;最后是补充保健分部门,有不同类型的私人保健计划和保险政策,以及税收补贴。该系统的公共和私人组成部分是不同的,但它们是相互关联的,人们可以使用所有三个分部门的服务,这取决于访问的易用性或个人支付条件。对私人计划提供的保健服务的需求日益增长。2021年8月,巴西保健计划受益人人数达到48 446 444人,在5月/21日至8月/21日(3个月)期间受益人人数有所变化:0.6%,增加302,650个链接;从8月20日到8月21日(12个月)的变化:3.3%,增加1,544,805链接。全国覆盖率(8月/21日):22.7%。2020年和2021年,该国Covid-19病例数量的恶化,可能增加了那些没有或失去医疗保险的人对遵守这一福利的担忧。巴西补充医疗保健的可持续性经常被讨论,因为近年来,在破产法令颁布后,运营商的数量大幅下降。这一主题的重要性有几个因素,包括所提供服务的质量和个人在补充健康计划上的支出。对于收入和支出日益不匹配的运营商来说,存在破产的可能性,这与健康计划用户的援助需求相矛盾,这是对管理人员和研究人员的警告。除了在这个场景中,新药进入市场和技术影响社会和病人等待一个改善的生活质量和生存的,因为系统带来压力的挑战是这些药物,有很大的压力在传输和慈善的健康计划的挑战是相同的。从这个意义上说,新的支付形式,如风险转移机制,被提出作为减轻财务损失和资产保护的选择。鉴于这一主题的重要性以及这一议程对受益人和巴西卫生系统的影响,本审查将深入探讨这一主题。本研究的目的是分析在补充健康中支付高成本药物的新模式。拟议的研究将通过对公共卫生虚拟图书馆(vhl和SciELO)现有数据库的综合文献综述进行。搜索描述符的定义是从研究问题开始的,允许语法的制定,以找到适合拟议综述的文献。指导这篇综述的研究问题是:“关于补充医疗系统中支付高成本药物的新方法,科学文献提出了什么?”文献检索是基于漏斗技术,结合与主题相关的几个描述符,并使用必要的语法来优化搜索。主题的句法构成来自于对三个主题轴的理解,从研究问题中确定,即:i.支付、融资和预算;二世。高成本和药物;和第三。补充卫生和卫生系统。对于每一个特定的描述符,在健康科学描述符平台(http://decs.bvs.br/)中搜索,从各自的定义检查适用性,并使用预搜索。为了使搜索覆盖所有相关的描述符,语法由布尔运算符“OR”和“AND”组成。科学论文评选始于2749的身份证出版物,682被重复使用一款软件,结果发表在2067年的研究进行了综述和过滤器:一年(2010年)、语言(英语,葡萄牙语和西班牙语),空白的类型的研究和证券评估超过383篇文章,标题。在阅读标题后,342篇文章被排除在外,剩下41篇文章被选择阅读摘要,其中32篇在此阶段被排除在外。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
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Novas formas de pagamento para medicamentos de alto custo nos sistemas de saúde suplementar
O sistema de saúde no Brasil é reconhecido na premissa da Constituição Federal de 1988, que expressa a saúde como um direito de todos os brasileiros. O sistema de saúde tem três subsetores: o subsetor público, no qual os serviços são financiados e providos pelo Estado nos níveis federal, estadual e municipal, incluindo os serviços de saúde militares; o subsetor privado (com fins lucrativos ou não), no qual os serviços são financiados de diversas maneiras com recursos públicos ou privados; e, por último, o subsetor de saúde suplementar, com diferentes tipos de planos privados de saúde e de apólices de seguro, além de subsídios fiscais. Os componentes público e privado do sistema são distintos, mas estão interconectados, e as pessoas podem utilizar os serviços de todos os três subsetores, dependendo da facilidade de acesso ou das condições de pagamento individual. É cada vez maior a procura por serviços de saúde ofertados pelos planos privados. O número de beneficiários de planos de saúde no Brasil atingiu 48.446.444 beneficiários de planos de planos de saúde médico-hospitalares em agosto de 2021, apresentando uma variação do número de beneficiários no período de maio/21 a ago/21 (3 meses): 0,6%, 302.650 vínculos a mais; e variação de ago/20 a ago/21 (12 meses): 3,3%, 1.544.805 vínculos a mais. Caracterizando a taxa de cobertura nacional (ago/21): 22,7%. O agravamento do número de casos de Covid-19 no país nos anos 2020 e 2021, pode ter aumentado a preocupação das pessoas que não tinham ou perderam o plano de saúde em aderirem a este benefício. A sustentabilidade da saúde suplementar brasileira tem sido debatida com frequência, dado que o número de operadoras diminuiu consideravelmente nos últimos anos após decretações de falência. A importância desse tema tem diversos fatores entre eles a qualidade dos serviços oferecidos e os gastos individuais com os planos de saúde suplementar. Para as operadoras com o crescente descasamento entre receitas e despesas, há possibilidade de falência, o que contradiz com as necessidades assistenciais dos usuários dos planos de saúde, sendo um alerta para gestores e pesquisadores. Em complemento a esse cenário, a entrada no mercado de novos medicamentos e tecnologias afeta a sociedade e todos os pacientes que aguardam por uma melhoria de qualidade de vida e ganho de sobrevida, pois cria uma pressão sobre o sistema por incorporação desses medicamentos, que exerce uma grande pressão sobre a operadoras e planos de saúde para que providencie a incorporação dos mesmos. Nesse sentido, novas formas de pagamento, como mecanismos de transferência de risco apresentam-se como opções para mitigação de perdas financeiras e proteção patrimonial. Visto a importância dessa temática e o quanto essa pauta pode impactar tanto os beneficiários, como o sistema de saúde brasileiro, essa revisão se aprofundará nesse tema. O objetivo desse estudo é analisar novos modelos de pagamento de medicamento de alto custo na saúde suplementar. O estudo proposto será realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir das bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde Pública – BVS e SciELO. A definição de descritores para a busca foi realizada a partir da pergunta de pesquisa, permitindo a formulação das sintaxes para encontrar a literatura adequada para a revisão proposta. A pergunta de pesquisa utilizada para guiar esta revisão foi: “O que a literatura científica apresenta sobre as novas formas de pagamento para medicamentos de alto custo nos sistemas de saúde suplementar?” A busca bibliográfica baseou-se na técnica de funil, combinando-se diversos descritores relacionados ao tema e utilizando-se as sintaxes necessárias para refinar a busca. A composição sintática realizada do tema parte da compreensão de três eixos temáticos, identificados a partir da pergunta da pesquisa, quais sejam: i. Pagamento, Financiamento e Orçamentos; ii. Alto custo e Medicamento; e iii. Saúde suplementar e Sistemas de saúde. Para cada um deles foram buscados descritores específicos na plataforma Descritores em Ciências da Saúde (http://decs.bvs.br/), verificando a aplicabilidade a partir das respectivas definições e utilizando pré-buscas. Para que as buscas abrangessem todos os descritores relevantes foram compostas sintaxes com os operadores booleanos “OR” e “AND”. A seleção de artigos científicos foi iniciada com a identificação de 2.749 publicações, sendo 682 publicações excluídas por repetição, utilizando o software Zotero, resultando em 2.067 publicações que foram revisadas com os filtros: ano (2010), idioma (inglês, português e espanhol), tipo de estudo e títulos em branco, totalizando 383 artigos para serem avaliados por título. Após leitura de títulos 342 artigos foram excluídos, permanecendo 41 artigos selecionados para leitura de resumos, sendo 32 artigos excluídos nessa etapa. No total incluiu-se nove artigos para avaliação do texto completo, publicados em revistas pautadas em política da saúde, economia e administração/saúde pública, sendo artigos com ano de publicação após 2014, com predominância entre 2018 e 2020. Com esse estudo conclui-se que ainda é necessário maior estudo sobre a temática abordada, é evidente a necessidade de se trabalhar a sustentabilidade dos sistemas de saúde e o acesso dos pacientes a novas tecnologias de alto custo. As discussões ainda estão muito limitadas e se destacam principalmente no âmbito de compartilhamento de risco.
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