Clara Vanessa De Farias Nery, Jueline da Silva Santos, Bruna Beatriz De Sousa Teixeira, Ana Cláudia Rôla Santos, Thainara Machado Veras, Larissa Torquato de Carvalho, Fuad Ahmad Hazime
{"title":"大学生慢性疼痛:第1部分:患病率及相关因素","authors":"Clara Vanessa De Farias Nery, Jueline da Silva Santos, Bruna Beatriz De Sousa Teixeira, Ana Cláudia Rôla Santos, Thainara Machado Veras, Larissa Torquato de Carvalho, Fuad Ahmad Hazime","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.15763","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica em universitários e avaliar possíveis fatores associados.MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico. Estudantes de universidades públicas (n=2) e privadas (n=2) responderam a um questionário não estruturado para identificação de queixas de dores persistentes com características de cronicidade (³3 meses de duração) e clinicamente importantes (intensidade dor crônica ³4 – escala numérica de dor 0-10).RESULTADOS: Atenderam aos critérios de seleção 702 universitários, e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 22,2 anos (DP=5,2 anos) com predominância do sexo feminino (n=465) e oriundos de instituições públicas (n=547). A maioria dos estudantes relataram queixas de dores (n=571), sendo 64% (n=450) com características temporais de cronicidade e 87,1% (n=392) relataram intensidades clinicamente relevantes (6,3±1,7). Foram identificados altos índices de absenteísmo (40,8%) e presenteísmo (56,9%) em decorrência de dores crônicas, principalmente na coluna lombar. A intensidade da dor foi significativamente maior nos estudantes do sexo feminino em relação ao masculino (6,5±1,7 vs 5,9±1,5). Idade, período do curso, tempo de dor e estratégia de ensino-aprendizagem não apresentaram associações significativas.CONCLUSÕES: Estudantes universitários apresentam alta prevalência de dor crônica, mais frequente no sexo feminino e região lombar, com magnitudes clinicamente importantes. A população universitária apresenta alta taxa de absenteísmo e de presenteísmo relacionado às queixas de dor, porém sem associação da dor com a estratégia de ensino-aprendizagem. ","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Dor crônica em universitários: parte 1: prevalência e fatores associados\",\"authors\":\"Clara Vanessa De Farias Nery, Jueline da Silva Santos, Bruna Beatriz De Sousa Teixeira, Ana Cláudia Rôla Santos, Thainara Machado Veras, Larissa Torquato de Carvalho, Fuad Ahmad Hazime\",\"doi\":\"10.3895/rbqv.v14n0.15763\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica em universitários e avaliar possíveis fatores associados.MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico. Estudantes de universidades públicas (n=2) e privadas (n=2) responderam a um questionário não estruturado para identificação de queixas de dores persistentes com características de cronicidade (³3 meses de duração) e clinicamente importantes (intensidade dor crônica ³4 – escala numérica de dor 0-10).RESULTADOS: Atenderam aos critérios de seleção 702 universitários, e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 22,2 anos (DP=5,2 anos) com predominância do sexo feminino (n=465) e oriundos de instituições públicas (n=547). A maioria dos estudantes relataram queixas de dores (n=571), sendo 64% (n=450) com características temporais de cronicidade e 87,1% (n=392) relataram intensidades clinicamente relevantes (6,3±1,7). Foram identificados altos índices de absenteísmo (40,8%) e presenteísmo (56,9%) em decorrência de dores crônicas, principalmente na coluna lombar. A intensidade da dor foi significativamente maior nos estudantes do sexo feminino em relação ao masculino (6,5±1,7 vs 5,9±1,5). Idade, período do curso, tempo de dor e estratégia de ensino-aprendizagem não apresentaram associações significativas.CONCLUSÕES: Estudantes universitários apresentam alta prevalência de dor crônica, mais frequente no sexo feminino e região lombar, com magnitudes clinicamente importantes. A população universitária apresenta alta taxa de absenteísmo e de presenteísmo relacionado às queixas de dor, porém sem associação da dor com a estratégia de ensino-aprendizagem. \",\"PeriodicalId\":126258,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Qualidade de Vida\",\"volume\":\"25 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-10-11\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Qualidade de Vida\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.15763\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.15763","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
目的:评估大学生慢性疼痛的患病率并评估可能的相关因素。方法:描述性和分析性横断面研究。公立大学(n=2)和私立大学(n=2)的学生回答了一份非结构化问卷,以确定具有慢性特征(3个月持续时间³)和临床重要特征(慢性疼痛强度³4 -疼痛数字量表0-10)的持续疼痛主诉。结果:702名大学生符合遴选标准,被纳入研究。平均年龄22.2岁(sd = 5.2岁),以女性为主(n=465),来自公共机构(n=547)。大多数学生报告疼痛主诉(n=571), 64% (n=450)具有慢性时间特征,87.1% (n=392)报告临床相关强度(6.3±1.7)。由于慢性疼痛,特别是腰椎疼痛,缺勤率(40.8%)和出勤率(56.9%)很高。女学生的疼痛强度明显高于男学生(6.5±1.7 vs 5.9±1.5)。年龄、疗程、疼痛时间与教学策略无显著相关性。结论:大学生慢性疼痛患病率较高,女性和腰椎多,临床上具有重要意义。大学生的缺勤率和出勤率都很高,与疼痛相关,但疼痛与教学策略没有关联。
Dor crônica em universitários: parte 1: prevalência e fatores associados
OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica em universitários e avaliar possíveis fatores associados.MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico. Estudantes de universidades públicas (n=2) e privadas (n=2) responderam a um questionário não estruturado para identificação de queixas de dores persistentes com características de cronicidade (³3 meses de duração) e clinicamente importantes (intensidade dor crônica ³4 – escala numérica de dor 0-10).RESULTADOS: Atenderam aos critérios de seleção 702 universitários, e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 22,2 anos (DP=5,2 anos) com predominância do sexo feminino (n=465) e oriundos de instituições públicas (n=547). A maioria dos estudantes relataram queixas de dores (n=571), sendo 64% (n=450) com características temporais de cronicidade e 87,1% (n=392) relataram intensidades clinicamente relevantes (6,3±1,7). Foram identificados altos índices de absenteísmo (40,8%) e presenteísmo (56,9%) em decorrência de dores crônicas, principalmente na coluna lombar. A intensidade da dor foi significativamente maior nos estudantes do sexo feminino em relação ao masculino (6,5±1,7 vs 5,9±1,5). Idade, período do curso, tempo de dor e estratégia de ensino-aprendizagem não apresentaram associações significativas.CONCLUSÕES: Estudantes universitários apresentam alta prevalência de dor crônica, mais frequente no sexo feminino e região lombar, com magnitudes clinicamente importantes. A população universitária apresenta alta taxa de absenteísmo e de presenteísmo relacionado às queixas de dor, porém sem associação da dor com a estratégia de ensino-aprendizagem.