{"title":"现在分词作为名词短语的前修饰语和后修饰语","authors":"A. M. D. Azevedo, Stefânia Alves Lima Silva","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo investigou comparativamente a produção escrita de aprendizes brasileiros e de falantes nativos de inglês quanto ao uso de pré e de pós-modificadores do sintagma nominal realizados pelo particípio presente -ing. Objetivou-se um levantamento quantitativo das ocorrências desses elementos no corpus de aprendizes CorIsF-Inglês e no corpus de falantes nativos LOCNESS, ambos compostos por textos acadêmicos. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o software AntConc. Foram encontradas mais ocorrências de -ing modificadores, tanto pré quanto pós, pelos falantes nativos em relação aos aprendizes. O nível de proficiência linguística dos aprendizes (de A2 a B2 do QECRL) não sendo condizente com a produção de sintagmas nominais mais complexos pode explicar essa parte dos resultados. Considerando-se as gramáticas de L1 e L2 dos aprendizes, o particípio presente (-ndo e -ing, respectivamente) desempenha a função sintática de pós-modificador de sintagma nominal em ambas. Porém, essa forma não finita do verbo ocorre como pré-modificador apenas no inglês. A outra parte dos resultados revela que os falantes nativos empregaram a forma -ing como pós-modificador cerca de proporcionalmente 2 vezes mais do que os aprendizes brasileiros. No caso da pré-modificação, verificou-se que os falantes nativos utilizaram 4 vezes mais itens marcados por -ing do que os aprendizes. Essas diferenças numéricas encontradas nos dados foram analisadas como influência do português na produção dos textos em inglês pelos aprendizes brasileiros, o que pode estar relacionado a uma estratégia de aprendizagem.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O particípio presente como pré e pós-modificador do sintagma nominal\",\"authors\":\"A. M. D. Azevedo, Stefânia Alves Lima Silva\",\"doi\":\"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo investigou comparativamente a produção escrita de aprendizes brasileiros e de falantes nativos de inglês quanto ao uso de pré e de pós-modificadores do sintagma nominal realizados pelo particípio presente -ing. Objetivou-se um levantamento quantitativo das ocorrências desses elementos no corpus de aprendizes CorIsF-Inglês e no corpus de falantes nativos LOCNESS, ambos compostos por textos acadêmicos. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o software AntConc. Foram encontradas mais ocorrências de -ing modificadores, tanto pré quanto pós, pelos falantes nativos em relação aos aprendizes. O nível de proficiência linguística dos aprendizes (de A2 a B2 do QECRL) não sendo condizente com a produção de sintagmas nominais mais complexos pode explicar essa parte dos resultados. Considerando-se as gramáticas de L1 e L2 dos aprendizes, o particípio presente (-ndo e -ing, respectivamente) desempenha a função sintática de pós-modificador de sintagma nominal em ambas. Porém, essa forma não finita do verbo ocorre como pré-modificador apenas no inglês. A outra parte dos resultados revela que os falantes nativos empregaram a forma -ing como pós-modificador cerca de proporcionalmente 2 vezes mais do que os aprendizes brasileiros. No caso da pré-modificação, verificou-se que os falantes nativos utilizaram 4 vezes mais itens marcados por -ing do que os aprendizes. Essas diferenças numéricas encontradas nos dados foram analisadas como influência do português na produção dos textos em inglês pelos aprendizes brasileiros, o que pode estar relacionado a uma estratégia de aprendizagem.\",\"PeriodicalId\":137098,\"journal\":{\"name\":\"Cadernos de Linguística\",\"volume\":\"18 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-11-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Cadernos de Linguística\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Linguística","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O particípio presente como pré e pós-modificador do sintagma nominal
Este artigo investigou comparativamente a produção escrita de aprendizes brasileiros e de falantes nativos de inglês quanto ao uso de pré e de pós-modificadores do sintagma nominal realizados pelo particípio presente -ing. Objetivou-se um levantamento quantitativo das ocorrências desses elementos no corpus de aprendizes CorIsF-Inglês e no corpus de falantes nativos LOCNESS, ambos compostos por textos acadêmicos. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o software AntConc. Foram encontradas mais ocorrências de -ing modificadores, tanto pré quanto pós, pelos falantes nativos em relação aos aprendizes. O nível de proficiência linguística dos aprendizes (de A2 a B2 do QECRL) não sendo condizente com a produção de sintagmas nominais mais complexos pode explicar essa parte dos resultados. Considerando-se as gramáticas de L1 e L2 dos aprendizes, o particípio presente (-ndo e -ing, respectivamente) desempenha a função sintática de pós-modificador de sintagma nominal em ambas. Porém, essa forma não finita do verbo ocorre como pré-modificador apenas no inglês. A outra parte dos resultados revela que os falantes nativos empregaram a forma -ing como pós-modificador cerca de proporcionalmente 2 vezes mais do que os aprendizes brasileiros. No caso da pré-modificação, verificou-se que os falantes nativos utilizaram 4 vezes mais itens marcados por -ing do que os aprendizes. Essas diferenças numéricas encontradas nos dados foram analisadas como influência do português na produção dos textos em inglês pelos aprendizes brasileiros, o que pode estar relacionado a uma estratégia de aprendizagem.