A. N. Cunha, Eliana Paula Fernandes, J. A. Vieira, Fernando Godinho de Araújo
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Os tratamentos foram: quatro vermicompostos de lodo de curtume (25% de Lodo de curtume+Esterco bovino – T1; 25% de Lodo de curtume+Casca de arroz – T2; 50% de Lodo de curtume+Esterco bovino – T3 e 50% de Lodo de curtume+Cinza de cana – T4), adubação convencional (T5) e testemunha (sem adubação – T6) e dois tipos de água de irrigação (água de abastecimento e água residuária). O tomate foi transplantado e conduzido em vasos com volume útil de seis litros, tutorado com estacas de bambu e mantidos duas hastes por planta em cada vaso. Os vermicompostos e o solo utilizados foram caracterizados física e quimicamente, assim como a água residuária doméstica, que foi analisada qualitativamente. Nos frutos de tomate foram realizadas análises de: peso, medidas de diâmetros longitudinal e transversal; pH e oBrix. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as comparações entre as médias dos tratamentos foram realizadas pelo teste de Tukey a 5%. Para os resultados obtidos o T2 apresentou maior valor de peso dos frutos assim como de produção (6,68 kg) e diâmetro longitudinal. Para os valores de pH dos frutos de tomate se destaca o T4 com valor de 4,40, o que não difere dos demais tratamentos, com exceção do T1. Para os diferentes tipos de água (A1 e A2) observa-se que os T3 e T5 possuem maiores valores de pH e oBrix. Conclui-se que a produção de tomate pode ser adotada como destinação final da água residuária e do lodo de curtume, resultado em produção satisfatória, principalmente com doses menores de lodo (25%).","PeriodicalId":113369,"journal":{"name":"Multi-Science Journal","volume":"148 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"CULTIVO DO TOMATEIRO SANTA CRUZ IRRIGADO COM ÁGUA RESIDUÁRIA DOMÉSTICA E ADUBADO COM VERMICOMPOSTO DE LODO DE CURTUME\",\"authors\":\"A. N. Cunha, Eliana Paula Fernandes, J. A. Vieira, Fernando Godinho de Araújo\",\"doi\":\"10.33837/MSJ.V1I6.126\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A solução para o tratamento de resíduos como o lodo de curtume pode ser a vermicompostagem. 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CULTIVO DO TOMATEIRO SANTA CRUZ IRRIGADO COM ÁGUA RESIDUÁRIA DOMÉSTICA E ADUBADO COM VERMICOMPOSTO DE LODO DE CURTUME
A solução para o tratamento de resíduos como o lodo de curtume pode ser a vermicompostagem. Manter o potencial nutritivo, para aplicação agrícola como no cultivo de tomate, e também utilizar água residuária doméstica, pode amenizar a contaminação de meio ambiente. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a produção de tomate Santa Cruz Kada (paulista) irrigado com água residuária doméstica e adubado com vermicomposto de lodo de curtume. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 6 x 2, totalizando doze tratamentos com cinco repetições. Os tratamentos foram: quatro vermicompostos de lodo de curtume (25% de Lodo de curtume+Esterco bovino – T1; 25% de Lodo de curtume+Casca de arroz – T2; 50% de Lodo de curtume+Esterco bovino – T3 e 50% de Lodo de curtume+Cinza de cana – T4), adubação convencional (T5) e testemunha (sem adubação – T6) e dois tipos de água de irrigação (água de abastecimento e água residuária). O tomate foi transplantado e conduzido em vasos com volume útil de seis litros, tutorado com estacas de bambu e mantidos duas hastes por planta em cada vaso. Os vermicompostos e o solo utilizados foram caracterizados física e quimicamente, assim como a água residuária doméstica, que foi analisada qualitativamente. Nos frutos de tomate foram realizadas análises de: peso, medidas de diâmetros longitudinal e transversal; pH e oBrix. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as comparações entre as médias dos tratamentos foram realizadas pelo teste de Tukey a 5%. Para os resultados obtidos o T2 apresentou maior valor de peso dos frutos assim como de produção (6,68 kg) e diâmetro longitudinal. Para os valores de pH dos frutos de tomate se destaca o T4 com valor de 4,40, o que não difere dos demais tratamentos, com exceção do T1. Para os diferentes tipos de água (A1 e A2) observa-se que os T3 e T5 possuem maiores valores de pH e oBrix. Conclui-se que a produção de tomate pode ser adotada como destinação final da água residuária e do lodo de curtume, resultado em produção satisfatória, principalmente com doses menores de lodo (25%).