Alyson José Gonçalves dos santos, Ana Bárbara Barros, Alexandre Martins Costa Lopes
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Na área em estudo foram implantados transectos de amostragem lineares e paralelos, com uma distância de 200m. Ao longo de cada transecto foram determinados pontos de amostragem georreferenciados definidos como pontos estratégicos para captura fotográfica dos animais. Foram colocadas 6 armadilhas fotográficas alternadas dentro de cada transecto que eram checadas a cada 30 dias. O primeiro indício da presença da espécie na unidade de conservação (UC) Parque Natural Municipal Professor Afonso Bonillo Fernandes foi a localização de fezes no interior do fragmento. A amostra fecal foi medida e fotografada. O registro fotográfico da espécie Puma concolor ocorreu em um dos pontos localizados dentro da zona de amortecimento da UC, indicando a possibilidade de uso desse recurso como um corredor ecológico, gerando um alerta para possíveis conflitos etnozoológicos, sendo necessária a criação de medidas mitigatórias para tais conflitos.","PeriodicalId":344239,"journal":{"name":"Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"REGISTRO ATRAVÉS DE ARMADILHAMENTO FOTOGRÁFICO PARA PUMA CONCOLOR (LINNAEUS, 1771), NO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE MG\",\"authors\":\"Alyson José Gonçalves dos santos, Ana Bárbara Barros, Alexandre Martins Costa Lopes\",\"doi\":\"10.51189/rema/2255\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Várias espécies têm a capacidade de tolerar a influência do homem, convivendo com essas ações próximas a florestas e áreas rurais. 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REGISTRO ATRAVÉS DE ARMADILHAMENTO FOTOGRÁFICO PARA PUMA CONCOLOR (LINNAEUS, 1771), NO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE MG
Várias espécies têm a capacidade de tolerar a influência do homem, convivendo com essas ações próximas a florestas e áreas rurais. A Onça-parda (Puma concolor) é um mamífero presente na Mata Atlântica, classificado como vulnerável (VU). No Brasil, a espécie ocorre em todo seu território, possuindo ampla distribuição em todos os biomas brasileiros, podendo ocupar plantações de cana-de-açúcar e habitats relacionados à redução da cobertura vegetal; além disso, áreas de florestamento com moderada perturbação também são susceptíveis para esta espécie. Esse estudo tem o intuito de descrever áreas de ocorrência da espécie, através de registros fotográficos e rastros deixados por este felino, no Sul de Minas Gerais. Na área em estudo foram implantados transectos de amostragem lineares e paralelos, com uma distância de 200m. Ao longo de cada transecto foram determinados pontos de amostragem georreferenciados definidos como pontos estratégicos para captura fotográfica dos animais. Foram colocadas 6 armadilhas fotográficas alternadas dentro de cada transecto que eram checadas a cada 30 dias. O primeiro indício da presença da espécie na unidade de conservação (UC) Parque Natural Municipal Professor Afonso Bonillo Fernandes foi a localização de fezes no interior do fragmento. A amostra fecal foi medida e fotografada. O registro fotográfico da espécie Puma concolor ocorreu em um dos pontos localizados dentro da zona de amortecimento da UC, indicando a possibilidade de uso desse recurso como um corredor ecológico, gerando um alerta para possíveis conflitos etnozoológicos, sendo necessária a criação de medidas mitigatórias para tais conflitos.