Juliana Pereira de Araújo, Valéria Landa Alfaiate Carrijo
{"title":"黑人青年、学校和主体性:基于10639/03号法律的项目叙事","authors":"Juliana Pereira de Araújo, Valéria Landa Alfaiate Carrijo","doi":"10.14244/198271995565","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A escola deixa marcas nas identidades daqueles que passam por seus bancos. Para jovens negros e negras elas são naturalizadas como registro de um processo, que dito civilizatório, promove o distanciamento da cultura dos povos africanos e o cerceamento de seus corpos comprometendo a compreensão das estruturas que mantem negros e negras em condições desiguais de vida e trabalho. Sob a égide da Lei 10.639/2003, observamos nas escolas projetos sobre a questão étnico-racial mas pouco sabemos sobre como os alunos avaliam o impacto dessas experiências. Por isso, realizamos um estudo de caso ligado ao Projeto Empodera! tendo como base um referencial teórico de perspectiva decolonial. Foram entrevistados (as) sete (07) jovens negros e negras egressos de uma escola pública mineira para analisarmos como avaliam o impacto de um projeto vivenciado durante o Ensino Médio. Após a análise do conteúdo sobre o material das entrevistas concluímos que na visão dos (as) entrevistados (as) o projeto impactou positivamente suas identidades porque alterou sua relação com o próprio corpo, forneceu conhecimentos sobre a questão do negro e potencializou estratégias para adoção de outras formas de ser e estar no mundo que implicam a conexão com outros negros e negras e a atuação permanente contra o racismo.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Jovens negros, a escola e a subjetivação: narrativas sobre um projeto pautado na lei 10639/03\",\"authors\":\"Juliana Pereira de Araújo, Valéria Landa Alfaiate Carrijo\",\"doi\":\"10.14244/198271995565\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A escola deixa marcas nas identidades daqueles que passam por seus bancos. Para jovens negros e negras elas são naturalizadas como registro de um processo, que dito civilizatório, promove o distanciamento da cultura dos povos africanos e o cerceamento de seus corpos comprometendo a compreensão das estruturas que mantem negros e negras em condições desiguais de vida e trabalho. Sob a égide da Lei 10.639/2003, observamos nas escolas projetos sobre a questão étnico-racial mas pouco sabemos sobre como os alunos avaliam o impacto dessas experiências. Por isso, realizamos um estudo de caso ligado ao Projeto Empodera! tendo como base um referencial teórico de perspectiva decolonial. Foram entrevistados (as) sete (07) jovens negros e negras egressos de uma escola pública mineira para analisarmos como avaliam o impacto de um projeto vivenciado durante o Ensino Médio. Após a análise do conteúdo sobre o material das entrevistas concluímos que na visão dos (as) entrevistados (as) o projeto impactou positivamente suas identidades porque alterou sua relação com o próprio corpo, forneceu conhecimentos sobre a questão do negro e potencializou estratégias para adoção de outras formas de ser e estar no mundo que implicam a conexão com outros negros e negras e a atuação permanente contra o racismo.\",\"PeriodicalId\":131472,\"journal\":{\"name\":\"Revista Eletrônica de Educação\",\"volume\":\"41 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-12-22\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Eletrônica de Educação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14244/198271995565\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica de Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14244/198271995565","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Jovens negros, a escola e a subjetivação: narrativas sobre um projeto pautado na lei 10639/03
A escola deixa marcas nas identidades daqueles que passam por seus bancos. Para jovens negros e negras elas são naturalizadas como registro de um processo, que dito civilizatório, promove o distanciamento da cultura dos povos africanos e o cerceamento de seus corpos comprometendo a compreensão das estruturas que mantem negros e negras em condições desiguais de vida e trabalho. Sob a égide da Lei 10.639/2003, observamos nas escolas projetos sobre a questão étnico-racial mas pouco sabemos sobre como os alunos avaliam o impacto dessas experiências. Por isso, realizamos um estudo de caso ligado ao Projeto Empodera! tendo como base um referencial teórico de perspectiva decolonial. Foram entrevistados (as) sete (07) jovens negros e negras egressos de uma escola pública mineira para analisarmos como avaliam o impacto de um projeto vivenciado durante o Ensino Médio. Após a análise do conteúdo sobre o material das entrevistas concluímos que na visão dos (as) entrevistados (as) o projeto impactou positivamente suas identidades porque alterou sua relação com o próprio corpo, forneceu conhecimentos sobre a questão do negro e potencializou estratégias para adoção de outras formas de ser e estar no mundo que implicam a conexão com outros negros e negras e a atuação permanente contra o racismo.