Giovanna Pompêo de Toledo, Vinícius Defillo Pintor
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摘要
这项工作的目的是提出关于发生在Companhia Paulista de Trens Metropolitanos(通常被称为“购物列车”)的非法贸易的假设,关于卖家和警卫之间的行为和关系。它暴露了这样一种观点,即国家代理人实际上是在管理犯罪活动,而不是打击犯罪活动。也有兴趣调查哪些身份是由插入这种不规则销售逻辑的主体执行的。非法街头小贩之间的相互合作,销售他们产品的规范和规则,以及定期的演讲和实践被发现。关于空间本身的身份,由于其固有的流动性和可移动的特征,它借用了Marc auge的理论,提出火车是重叠的空间,商人和警卫的“地方”,乘客的“非地方”。
A porta fechou, o perigo passou, o shopping-trem chegou
O presente trabalho se propõe a apresentar hipóteses acerca do comércio ilegal que ocorre na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, popularmente conhecido “shopping-trem”, no que se refere ao comportamento e relações constituídas entre vendedores e guardas. Expõe-se a ideia de que os agentes do Estado na verdade gerem a atividade delinquente ao invés de combatê-la. Também houve interesse em investigar quais identidades são performadas pelos sujeitos inseridos dentro dessa lógica de vendas irregulares. Uma cooperação mútua entre os ambulantes ilegais, códigos e regras para se vender seus produtos, além de discursos e práticas regulares desempenhadas foram encontradas. No que se refere à identidade do próprio espaço, por característica inerente a si tão fluído e móvel, apropriou-se da teoria de Marc Augé para se propor que os trens são espaços sobrepostos, “lugares” para os comerciantes e guardas, “não-lugares” para passageiros.