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Resultados: Foram encontrados 5.318 nascimentos nos dois anos. Em 2015 foram 2.777 nascimentos, sendo 20 considerados S.C. Já em 2016 foram 2541, identificados 61 como S.C. A incidência (número de casos novos/população de nascidos vivos x 1000 nasc. vivos) dos casos de sífilis congênita em 2015 resultou em 7,2/1000 nascidos vivos e em 2016 aproximadamente 24/ 1000 nascidos vivos. O presente estudo evidenciou uma incidência elevada de S.C. nesta instituição comparada com a incidência do Brasil equivalente a 6,5 /1000 nascidos vivos no ano de 2015. Conclusão: A elevada incidência de S.C. sugere uma deficiência na testagem de sífilis durante pré-natal e/ou uma elevada transmissão de sífilis na população adulta de Salvador. Recomenda-se incentivar a melhoria do pré-natal incluindo testagem de doenças congênitas. 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INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNÍCIPIO DE SALVADOR NOS ANOS DE 2015 E 2016
Introdução: A sífilis congênita (S.C) é considerada uma doença de notificação compulsória. Constitui-se ainda como um problema de saúde pública na atualidade. Ela é transmitida por meio das mães infectadas através da via placentária por consequência da infecção do feto pelo Treponema pallidum, em qualquer fase da gestação. Objetivo: Geral: Identificar a incidência de Sífilis Congênita no Hospital Roberto Santos, no município de Salvador, no período entre 2015 e 2016. Específicos: Traçar o perfil epidemiológico das mães com sífilis congênita. Metodologia: Foi um estudo de incidência realizado a partir da observação de todos os recém-nascidos com Sífilis Congênita notificados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no Hospital Geral Roberto Santos, no município de Salvador, no período de 2015 e 2016. Resultados: Foram encontrados 5.318 nascimentos nos dois anos. Em 2015 foram 2.777 nascimentos, sendo 20 considerados S.C. Já em 2016 foram 2541, identificados 61 como S.C. A incidência (número de casos novos/população de nascidos vivos x 1000 nasc. vivos) dos casos de sífilis congênita em 2015 resultou em 7,2/1000 nascidos vivos e em 2016 aproximadamente 24/ 1000 nascidos vivos. O presente estudo evidenciou uma incidência elevada de S.C. nesta instituição comparada com a incidência do Brasil equivalente a 6,5 /1000 nascidos vivos no ano de 2015. Conclusão: A elevada incidência de S.C. sugere uma deficiência na testagem de sífilis durante pré-natal e/ou uma elevada transmissão de sífilis na população adulta de Salvador. Recomenda-se incentivar a melhoria do pré-natal incluindo testagem de doenças congênitas. Adicionalmente campanhas educativas objetivadas a práticas sexuais seguras são necessárias.