Ana Lúcia Gadelha De Moura, Kátia Suely Queiroz Silva Ribeiro, M. C. G. Cardia, Bianca Araújo Barbalho, M. P. D. O. E. Silva, Robson da Fonseca Neves
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AS PERCEPÇÕES DE TRABALHADORES SOBRE A PRÁTICA FISIOTERAPÊUTICA NA INCAPACIDADE PARA O TRABALHO
Objetivo: compreender a prática fisioterapêutica na incapacidade para o trabalho na percepção de trabalhadores. Método: trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a entrevista semiestruturada em profundidade com 14 trabalhadores metalúrgicos com incapacidade prolongada para o trabalho em consequência de doenças e/ou acidentes do trabalho, os quais foram selecionados no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Para análise dos dados, foi aplicada a Análise de Enunciação. Resultados: duas categorias emergiram do trabalho de campo: a primeira, práticas fisioterapêuticas na incapacidade para o trabalho, na qual abordaram-se os aspectos alívio das dores e a burocracia da reabilitação; a segunda, reflexões sobre a fisioterapia na incapacidade para o trabalho, em que se abordou a reinserção do trabalhador para o trabalho e para a vida cotidiana. Discutiu-se a necessidade de as ações de fisioterapia ultrapassarem o espaço da atuação assistencial. Conclusões: há necessidade de refletir a respeito das abordagens usadas na reabilitação fisioterapêutica da incapacidade para o trabalho. Para isso, sugere-se discutir mais essa temática na formação acadêmica e nos espaços de educação continuada, sobretudo no que se refere a adotar abordagens biopsicossociais nos processos de avaliação e intervenção fisioterapêutica nas práticas voltadas à incapacidade.