Mariana Hamida Casale, Emilly Kelly Cordeiro dos Santos, Emilly Lisa Sousa Santiago, Nathalya Nayr Rodrigues Martins
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Nesse contexto, as ocorrências observadas nessa base de dados foram de janeiro de 2019 a janeiro de 2021, e em relação aos casos de internações decorrentes de fratura de fêmur, demonstraram que em uma população com idade igual ou superior a 50 anos a incidência foi de 141.068 ao total, sendo, respectivamente, 67.957 internações em 2019, 67.646 em 2020, e em 2021 foram registrados 5.456 casos até o mês de janeiro. Resultado: Diante desse exposto, e dos dados epidemiológicos colhidos através do DATASUS, demonstraram que o maior índice de internação é na faixa etária acima de 50 anos, com 141.068 casos em idosos entre 2019 e 2021, evidenciando mais de 47.000 casos de internações ao ano decorrentes dessas fraturas, além disso, ressalta-se que pacientes que foram internados apresentavam maior risco de mortalidade, sendo a taxa deste evento em torno de 5,88% dos casos. Dessa forma, alguns fatores de risco contribuem para esses quadros de fraturas seguidos de internações, tais como idade, gênero feminino, presença de comorbidades, menopausa precoce, quadro de osteoporose, hábitos de vida - sendo relevante verificar o uso de álcool, tabaco e drogas - sedentarismo, perda de equilíbrio e capacidade cognitiva. Conclusão: Em virtude dos argumentos, apresentados, conclui-se que o processo de envelhecimento compromete a deambulação do indivíduo e assim o predispõe a fratura, sendo a mais comum relacionada ao fêmur em idosos acima dos 50 anos de idade.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"INCIDÊNCIA DE FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS: RESUMO SIMPLES\",\"authors\":\"Mariana Hamida Casale, Emilly Kelly Cordeiro dos Santos, Emilly Lisa Sousa Santiago, Nathalya Nayr Rodrigues Martins\",\"doi\":\"10.51161/epidemion/7734\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A deambulação é um marcador importante de independência e autonomia em idosos e que esses indivíduos são mais suscetíveis às fraturas de fêmur, devido as inúmeras disfunções no organismo humano causadas pelo processo fisiológico e patológico do envelhecimento. 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INCIDÊNCIA DE FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS: RESUMO SIMPLES
Introdução: A deambulação é um marcador importante de independência e autonomia em idosos e que esses indivíduos são mais suscetíveis às fraturas de fêmur, devido as inúmeras disfunções no organismo humano causadas pelo processo fisiológico e patológico do envelhecimento. Objetivos: Abordar sobre a incidência de fraturas de fêmur na população idosa, afim de compreender a epidemiologia dessa variável associado as internações hospitalares. Metodologia: O presente estudo baseou-se em análise quantitativa, valendo-se de ferramentas de pesquisa disponibilizadas no sistema DATASUS (Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde). Os dados foram apurados no sentido de selecionar resultados que constatam a incidência de fratura do fêmur em idosos. Nesse contexto, as ocorrências observadas nessa base de dados foram de janeiro de 2019 a janeiro de 2021, e em relação aos casos de internações decorrentes de fratura de fêmur, demonstraram que em uma população com idade igual ou superior a 50 anos a incidência foi de 141.068 ao total, sendo, respectivamente, 67.957 internações em 2019, 67.646 em 2020, e em 2021 foram registrados 5.456 casos até o mês de janeiro. Resultado: Diante desse exposto, e dos dados epidemiológicos colhidos através do DATASUS, demonstraram que o maior índice de internação é na faixa etária acima de 50 anos, com 141.068 casos em idosos entre 2019 e 2021, evidenciando mais de 47.000 casos de internações ao ano decorrentes dessas fraturas, além disso, ressalta-se que pacientes que foram internados apresentavam maior risco de mortalidade, sendo a taxa deste evento em torno de 5,88% dos casos. Dessa forma, alguns fatores de risco contribuem para esses quadros de fraturas seguidos de internações, tais como idade, gênero feminino, presença de comorbidades, menopausa precoce, quadro de osteoporose, hábitos de vida - sendo relevante verificar o uso de álcool, tabaco e drogas - sedentarismo, perda de equilíbrio e capacidade cognitiva. Conclusão: Em virtude dos argumentos, apresentados, conclui-se que o processo de envelhecimento compromete a deambulação do indivíduo e assim o predispõe a fratura, sendo a mais comum relacionada ao fêmur em idosos acima dos 50 anos de idade.