Aline Dandara Rafael, Ana Carolina Brandt De Macedo, V. Neves
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A flexibilidade foi avaliada com o teste sentar e alcançar; e a força de preensão manual, pelo dinamômetro Jamar®. Resultados: as crianças hospitalizadas tiveram média no tempo de diagnóstico de 9,7±6 meses. O tempo de internação foi de 12,2±6,8 dias. Durante a hospitalização houve decréscimo nos índices de qualidade de vida e aumento da fadiga. As forças de preensão manual e flexibilidade se mantiveram em três dos quatros participantes. Conclusão: as crianças com câncer avaliadas sofreram algum efeito da hospitalização, afastam-se do seu maior convívio social, que é a escola, têm receio de sentir dor e não praticam atividade física. O participante com maior tempo de diagnóstico e maior período de internamento apresentou fadiga, fadiga no sono, menor qualidade de vida, maior dificuldade para enfrentar a doença. A menor flexibilidade foi verificada em dois pacientes. 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EFEITOS DA HOSPITALIZAÇÃO SOBRE A FADIGA, QUALIDADE DE VIDA, ENFRENTAMENTO, FLEXIBILIDADE, FORÇA DE PREENSÃO MANUAL DE CRIANÇAS COM CÂNCER: SÉRIE DE CASOS
Introdução: a criança com câncer, quando hospitalizada, frequentemente é submetida a tratamentos estressantes e com altos índices de morbimortalidade. Estudos que avaliam a condição física dessa população, durante o seu tratamento são importantes. Objetivo: descrever os efeitos da internação hospitalar sobre a fadiga, qualidade de vida, flexibilidade e força de preensão manual de crianças com câncer. Métodos: estudo descritivo em formato de série de casos, no qual foram avaliadas quatro crianças, idades entre 8 e 15 anos, para as variáveis sociodemográficas, fadiga, qualidade de vida e capacidade de enfrentamento hospitalar pelos questionários PedsQL-Multidimensional Fatigue Scale, PedsQL-Pediatric Quality of Life Inventory Generic-3.0, PedsQL-Module Cancer. A flexibilidade foi avaliada com o teste sentar e alcançar; e a força de preensão manual, pelo dinamômetro Jamar®. Resultados: as crianças hospitalizadas tiveram média no tempo de diagnóstico de 9,7±6 meses. O tempo de internação foi de 12,2±6,8 dias. Durante a hospitalização houve decréscimo nos índices de qualidade de vida e aumento da fadiga. As forças de preensão manual e flexibilidade se mantiveram em três dos quatros participantes. Conclusão: as crianças com câncer avaliadas sofreram algum efeito da hospitalização, afastam-se do seu maior convívio social, que é a escola, têm receio de sentir dor e não praticam atividade física. O participante com maior tempo de diagnóstico e maior período de internamento apresentou fadiga, fadiga no sono, menor qualidade de vida, maior dificuldade para enfrentar a doença. A menor flexibilidade foi verificada em dois pacientes. Duas crianças tiveram diminuição na força de preensão manual.