Cristiéle De Almeida Vieira, Rodrigo Farias da Silva
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DESIGUALDADE RACIAL NA ELITE OCUPACIONAL BRASILEIRA: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 2005-2015
A presença de racismo no Brasil é opinião quase unânime entre cientistas sociais. Historicamente, detentores de postos de trabalho precários e mal remunerados, as diferenças de oportunidades profissionais entre negros e brancos tornam-se ainda mais evidentes nas elites ocupacionais do país. Dado a dificuldade de ascensão dos não brancos aos cargos considerados elevados nas empresas e, sendo esse um problema vigente em nossa sociedade, o presente artigo tem como objetivo analisar a evolução da discriminação racial nos postos mais altos hierarquicamente do mercado de trabalho, para os estados brasileiros entre os anos de 2005 a 2015. A metodologia adotada consiste no cálculo do Índice de Hierarquização Racial proposto por Chadaverian (2011). Os resultados apontam que está em curso a queda na desigualdade entre brancos e não brancos no Brasil, porém, a convergência é lenta e descontínua, com significativas disparidades entre os estados e regiões.