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O objetivo deste ensaio é discutir os ataques sofridos pelos professores de escolas públicas por parte de outros trabalhadores durante a pandemia de Covid-19, de forma a relacionar essa situação ao processo de precarização do trabalho que, neste período particular do capitalismo, potencializa a constituição subjetiva do ressentimento. Para alcançá-lo, realiza-se um estudo qualitativo e bibliográfico, com referenciais que incluem Dardot e Laval (2016), Antunes (2000; 2009; 2018; 2020), Alves (2007) e Kehl (2020). Composta de duas seções centrais, a escrita elucida o processo de precarização que atinge os trabalhadores no capitalismo e relaciona-o à constituição do ressentimento, o que fomenta embates entre trabalhadores. A partir da discussão, invoca-se o papel da educação no reconhecimento e no fortalecimento de lutas contra a subordinação dos sujeitos a um formato de trabalho que os objetifica, estando na humanização a oportunidade de mudança.