{"title":"Foz do Douro(葡萄牙波尔图)的新manueline宫殿:“国家”复兴的见证?(19 - xx)","authors":"João Gadelho Novais Tavares","doi":"10.15446/hys.n45.100524","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente trabalho académico visa o estudo do Palacete Neomanuelino, situado na Avenida do Brasil, na zona da Foz, no Porto. O palacete, construído entre 1910 e 1911 por Beatriz Jorge Guimarães e pelo capitão Artur Jorge Guimarães, com autoria atribuída ao arquiteto José Teixeira Lopes, é um dos poucos exemplares da arquitetura de vilegiatura no final do século XIX e início do século XX que persistiu às alterações urbanísticas da segunda metade do século, que levaram à demolição de diversas habitações ao longo de toda a costa da Barra do Douro. O edifício em análise assume um caráter particular da cultura tardo-novecentista ao utilizar uma linguagem revivalista no seu programa plástico. Este revivalismo apresenta-se como neomanuelino, levando a que o palacete entre no debate acérrimo acerca da existência deste estilo ou se este é resultante de um ecletismo, com diversas culturas artísticas, nomeadamente o gótico, o mudéjar e o renascentista. Aqui observamos igualmente elementos integrantes de um raciocínio sobre a arquitetura habitacional portuguesa e a existência de um estilo nacional, de forte pendor identitário, levantando premissas que estarão na base da teorização da casa portuguesa.","PeriodicalId":40802,"journal":{"name":"Historia y Sociedad","volume":"119 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2023-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Palacete Neomanuelino da Foz do Douro (Porto, Portugal): um testemunho de revivalismo “nacional”? (séculos XIX-XX)\",\"authors\":\"João Gadelho Novais Tavares\",\"doi\":\"10.15446/hys.n45.100524\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente trabalho académico visa o estudo do Palacete Neomanuelino, situado na Avenida do Brasil, na zona da Foz, no Porto. O palacete, construído entre 1910 e 1911 por Beatriz Jorge Guimarães e pelo capitão Artur Jorge Guimarães, com autoria atribuída ao arquiteto José Teixeira Lopes, é um dos poucos exemplares da arquitetura de vilegiatura no final do século XIX e início do século XX que persistiu às alterações urbanísticas da segunda metade do século, que levaram à demolição de diversas habitações ao longo de toda a costa da Barra do Douro. O edifício em análise assume um caráter particular da cultura tardo-novecentista ao utilizar uma linguagem revivalista no seu programa plástico. Este revivalismo apresenta-se como neomanuelino, levando a que o palacete entre no debate acérrimo acerca da existência deste estilo ou se este é resultante de um ecletismo, com diversas culturas artísticas, nomeadamente o gótico, o mudéjar e o renascentista. Aqui observamos igualmente elementos integrantes de um raciocínio sobre a arquitetura habitacional portuguesa e a existência de um estilo nacional, de forte pendor identitário, levantando premissas que estarão na base da teorização da casa portuguesa.\",\"PeriodicalId\":40802,\"journal\":{\"name\":\"Historia y Sociedad\",\"volume\":\"119 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.2000,\"publicationDate\":\"2023-07-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Historia y Sociedad\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15446/hys.n45.100524\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q2\",\"JCRName\":\"HISTORY\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Historia y Sociedad","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15446/hys.n45.100524","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q2","JCRName":"HISTORY","Score":null,"Total":0}
Palacete Neomanuelino da Foz do Douro (Porto, Portugal): um testemunho de revivalismo “nacional”? (séculos XIX-XX)
O presente trabalho académico visa o estudo do Palacete Neomanuelino, situado na Avenida do Brasil, na zona da Foz, no Porto. O palacete, construído entre 1910 e 1911 por Beatriz Jorge Guimarães e pelo capitão Artur Jorge Guimarães, com autoria atribuída ao arquiteto José Teixeira Lopes, é um dos poucos exemplares da arquitetura de vilegiatura no final do século XIX e início do século XX que persistiu às alterações urbanísticas da segunda metade do século, que levaram à demolição de diversas habitações ao longo de toda a costa da Barra do Douro. O edifício em análise assume um caráter particular da cultura tardo-novecentista ao utilizar uma linguagem revivalista no seu programa plástico. Este revivalismo apresenta-se como neomanuelino, levando a que o palacete entre no debate acérrimo acerca da existência deste estilo ou se este é resultante de um ecletismo, com diversas culturas artísticas, nomeadamente o gótico, o mudéjar e o renascentista. Aqui observamos igualmente elementos integrantes de um raciocínio sobre a arquitetura habitacional portuguesa e a existência de um estilo nacional, de forte pendor identitário, levantando premissas que estarão na base da teorização da casa portuguesa.