Luciana Lis de Souza e Santos, Elio Ferreira de Souza
{"title":"《mareia中的祖先与自尊》,作者:Miriam Alves","authors":"Luciana Lis de Souza e Santos, Elio Ferreira de Souza","doi":"10.24261/2183-816x1439","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem por objetivo refletir sobre ancestralidade e como, a partir desta, deriva-se a autoestima quando são criadas imagens positivas acerca da negritude, no romance Maréia, de Miriam Alves, publicado em 2019. Analisa, também, a Autodefinição e a Autoavaliação (Collins, 2019) de Maréia, personagem homônima. Por meio da obra, é possível exaltar nossos ancestrais negros. Para tanto, o estudo está apoiado nas teorias de Collins (2016, 2019), Mongim (2017), Maldonado-Torres (2018), Woodson (2021), Carneiro (2005), Oliveira (2009), Ribeiro (2020), dentre outros. Os estudos tendem ao entendimento de que Maréia está sempre buscando, em seus ancestrais, a força para criar seus caminhos. Portanto, ela subverte a lógica colonial que invisibilizou os saberes provenientes da diáspora negra.","PeriodicalId":41523,"journal":{"name":"Veredas-Revista da Associacao Internacional de Lusitanistas","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ancestralidade e autoestima em Maréia, de Miriam Alves\",\"authors\":\"Luciana Lis de Souza e Santos, Elio Ferreira de Souza\",\"doi\":\"10.24261/2183-816x1439\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo tem por objetivo refletir sobre ancestralidade e como, a partir desta, deriva-se a autoestima quando são criadas imagens positivas acerca da negritude, no romance Maréia, de Miriam Alves, publicado em 2019. Analisa, também, a Autodefinição e a Autoavaliação (Collins, 2019) de Maréia, personagem homônima. Por meio da obra, é possível exaltar nossos ancestrais negros. Para tanto, o estudo está apoiado nas teorias de Collins (2016, 2019), Mongim (2017), Maldonado-Torres (2018), Woodson (2021), Carneiro (2005), Oliveira (2009), Ribeiro (2020), dentre outros. Os estudos tendem ao entendimento de que Maréia está sempre buscando, em seus ancestrais, a força para criar seus caminhos. Portanto, ela subverte a lógica colonial que invisibilizou os saberes provenientes da diáspora negra.\",\"PeriodicalId\":41523,\"journal\":{\"name\":\"Veredas-Revista da Associacao Internacional de Lusitanistas\",\"volume\":\"86 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2023-09-11\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Veredas-Revista da Associacao Internacional de Lusitanistas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24261/2183-816x1439\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"LITERATURE, ROMANCE\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Veredas-Revista da Associacao Internacional de Lusitanistas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24261/2183-816x1439","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
Ancestralidade e autoestima em Maréia, de Miriam Alves
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre ancestralidade e como, a partir desta, deriva-se a autoestima quando são criadas imagens positivas acerca da negritude, no romance Maréia, de Miriam Alves, publicado em 2019. Analisa, também, a Autodefinição e a Autoavaliação (Collins, 2019) de Maréia, personagem homônima. Por meio da obra, é possível exaltar nossos ancestrais negros. Para tanto, o estudo está apoiado nas teorias de Collins (2016, 2019), Mongim (2017), Maldonado-Torres (2018), Woodson (2021), Carneiro (2005), Oliveira (2009), Ribeiro (2020), dentre outros. Os estudos tendem ao entendimento de que Maréia está sempre buscando, em seus ancestrais, a força para criar seus caminhos. Portanto, ela subverte a lógica colonial que invisibilizou os saberes provenientes da diáspora negra.