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Este artigo tem o objetivo de explorar algumas críticas e alternativas ao desenvolvimento a partir de experiências de (re)existências que emergem de sujeitos e grupos historicamente marginalizados no sistema mundial, a fim de compreender as contra-narrativas, os contra-arquivos e os distintos pontos de partida que são oferecidos. Metodologicamente, adotou-se uma postura exploratória e descritiva que oferece um panorama amplo sobre críticas e alternativas ao desenvolvimento. Inicialmente, buscou-se problematizar as visões do desenvolvimento e as ideias sobre extrativismo e sustentabilidade, dentro de breves recortes históricos. O arcabouço teórico buscou dialogar os estudos de abordagem crítica ao desenvolvimento com os estudos decoloniais. Em seguida, discutiu-se os modos de vida alternativos ao desenvolvimento e a gestão de bens comuns enquanto formas de (re)existências de grupos marginalizados. O argumento central consiste no entendimento de que os modos de vida alternativos ao desenvolvimento são projetos decoloniais, pois constituem lutas políticas e práticas de oposição e intervenção. Tais lutas e práticas são marcadas por múltiplas e heterogêneas visões e maneiras de experienciar o tempo, o espaço e outras bases de subjetividades e sociabilidade humana.