Inês Sales, Raul Antunes, Sara Gomes, Regina Marques, Ana Oliveira
{"title":"“我们玩一切,我们都玩”:学前教育背景下的试点研究","authors":"Inês Sales, Raul Antunes, Sara Gomes, Regina Marques, Ana Oliveira","doi":"10.47197/retos.v51.101054","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A inclusão de crianças com deficiência nas escolas nem sempre é um processo fácil, tornando essencial a identificação de melhores estratégias para atingir tal objetivo. Neste estudo procurou-se analisar o efeito de um programa de intervenção, baseado em jogos motores adaptados, em crianças do pré-escolar, ao nível das atitudes de inclusão face aos pares com deficiência e na perceção de competências das crianças com deficiência. Para tal, foi elaborado um programa de 8 sessões (45 minutos cada), baseado em jogos motores adaptados. Participaram no programa 13 crianças com idades entre os 5 e 6 anos (5,31±0,48), das quais 7 eram do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Nestas sessões as crianças, através de uma história, conheceram uma personagem que, ao longo das semanas, encontrou várias crianças com deficiência e foi tentando criar jogos que pudessem ser jogados por todas. Recorreu-se a um questionário para avaliação das dimensões “atitudes de inclusão” e “perceção de competências”, previamente utilizado por Antunes et al. (2022). A satisfação das crianças com as sessões foi avaliada seguindo as recomendações de Birch et al. (2019). Os resultados revelaram melhorias na dimensão atitudes de inclusão (p=0,002; z=-3,08) e perceção de competências (p=0,001; z=-3,18), entre os momentos pré e pós intervenção. Além disso, a satisfação das crianças com as sessões foi sempre muito evidente (≥80%). Os resultados deste estudo parecem reforçar o papel que o jogo lúdico-motor adaptado pode ter como estratégia de promoção de competências de inclusão, mesmo em idades precoces. Palavras-chave: Atitudes de inclusão, inclusão inversa, jogos, perceção de competências, pré-escolar","PeriodicalId":46621,"journal":{"name":"Retos-Nuevas Tendencias en Educacion Fisica Deporte y Recreacion","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":1.2000,"publicationDate":"2023-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"\\\"Jogamos Tudo, Brincamos Todos\\\": Estudo piloto em contexto da educação pré-escolar\",\"authors\":\"Inês Sales, Raul Antunes, Sara Gomes, Regina Marques, Ana Oliveira\",\"doi\":\"10.47197/retos.v51.101054\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A inclusão de crianças com deficiência nas escolas nem sempre é um processo fácil, tornando essencial a identificação de melhores estratégias para atingir tal objetivo. 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"Jogamos Tudo, Brincamos Todos": Estudo piloto em contexto da educação pré-escolar
A inclusão de crianças com deficiência nas escolas nem sempre é um processo fácil, tornando essencial a identificação de melhores estratégias para atingir tal objetivo. Neste estudo procurou-se analisar o efeito de um programa de intervenção, baseado em jogos motores adaptados, em crianças do pré-escolar, ao nível das atitudes de inclusão face aos pares com deficiência e na perceção de competências das crianças com deficiência. Para tal, foi elaborado um programa de 8 sessões (45 minutos cada), baseado em jogos motores adaptados. Participaram no programa 13 crianças com idades entre os 5 e 6 anos (5,31±0,48), das quais 7 eram do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Nestas sessões as crianças, através de uma história, conheceram uma personagem que, ao longo das semanas, encontrou várias crianças com deficiência e foi tentando criar jogos que pudessem ser jogados por todas. Recorreu-se a um questionário para avaliação das dimensões “atitudes de inclusão” e “perceção de competências”, previamente utilizado por Antunes et al. (2022). A satisfação das crianças com as sessões foi avaliada seguindo as recomendações de Birch et al. (2019). Os resultados revelaram melhorias na dimensão atitudes de inclusão (p=0,002; z=-3,08) e perceção de competências (p=0,001; z=-3,18), entre os momentos pré e pós intervenção. Além disso, a satisfação das crianças com as sessões foi sempre muito evidente (≥80%). Os resultados deste estudo parecem reforçar o papel que o jogo lúdico-motor adaptado pode ter como estratégia de promoção de competências de inclusão, mesmo em idades precoces. Palavras-chave: Atitudes de inclusão, inclusão inversa, jogos, perceção de competências, pré-escolar