Maria Júlia Friedmann Cabral Cruz, Ana Lúcia Yoshida da Silva, Pedro Higuchi, Victória Oliveira Cabral Hassan, Victoria Guimarães Raupp, Guilherme Fortkamp
{"title":"圣卡塔琳娜高原南部高山地区的早期森林演替","authors":"Maria Júlia Friedmann Cabral Cruz, Ana Lúcia Yoshida da Silva, Pedro Higuchi, Victória Oliveira Cabral Hassan, Victoria Guimarães Raupp, Guilherme Fortkamp","doi":"10.5902/1980509871849","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente estudo teve como objetivo avaliar o estágio inicial de regeneração em áreas anteriormente desmatadas e ocupadas por gado, na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, no Parque Nacional de São Joaquim, Planalto Catarinense. Realizou-se o estudo em duas áreas em estágio sucessional inicial, que foram previamente inventariadas nos anos de 2014 e 2018. A amostragem em cada área foi por meio de 20 parcelas por área, de 10 x 10 m, distribuídas em transecções de 20 x 100 m. Em 2022, as áreas foram novamente inventariadas, sendo todos os indivíduos com altura ≥ 1 m e DAP < 5 cm medidos (altura) e, no caso de recrutas, identificados, quantificando-se, também, indivíduos mortos e que se tornaram adultos (≥ 5 cm). Foram obtidas a riqueza efetiva (Número de Hill) e taxas de dinâmica para os períodos de inventário (2014-2018-2022). Os resultados evidenciaram o avanço da sucessão nas áreas, em virtude do aumento da diversidade de espécies, assim como a redução da rotatividade da dinâmica. Conclui-se que o avanço da trajetória sucessional ocorre de forma a apresentar elevada heterogeneidade espaço-temporal. Quanto às populações existentes, puderam ser agrupadas em função de seus padrões de dinâmica (rápida-lenta) e capacidade de estabelecimento nas áreas (vencedoras-perdedoras).","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"53 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Sucessão florestal inicial em áreas Alto-Montanas no Planalto Sul Catarinense\",\"authors\":\"Maria Júlia Friedmann Cabral Cruz, Ana Lúcia Yoshida da Silva, Pedro Higuchi, Victória Oliveira Cabral Hassan, Victoria Guimarães Raupp, Guilherme Fortkamp\",\"doi\":\"10.5902/1980509871849\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente estudo teve como objetivo avaliar o estágio inicial de regeneração em áreas anteriormente desmatadas e ocupadas por gado, na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, no Parque Nacional de São Joaquim, Planalto Catarinense. Realizou-se o estudo em duas áreas em estágio sucessional inicial, que foram previamente inventariadas nos anos de 2014 e 2018. A amostragem em cada área foi por meio de 20 parcelas por área, de 10 x 10 m, distribuídas em transecções de 20 x 100 m. Em 2022, as áreas foram novamente inventariadas, sendo todos os indivíduos com altura ≥ 1 m e DAP < 5 cm medidos (altura) e, no caso de recrutas, identificados, quantificando-se, também, indivíduos mortos e que se tornaram adultos (≥ 5 cm). Foram obtidas a riqueza efetiva (Número de Hill) e taxas de dinâmica para os períodos de inventário (2014-2018-2022). Os resultados evidenciaram o avanço da sucessão nas áreas, em virtude do aumento da diversidade de espécies, assim como a redução da rotatividade da dinâmica. Conclui-se que o avanço da trajetória sucessional ocorre de forma a apresentar elevada heterogeneidade espaço-temporal. Quanto às populações existentes, puderam ser agrupadas em função de seus padrões de dinâmica (rápida-lenta) e capacidade de estabelecimento nas áreas (vencedoras-perdedoras).\",\"PeriodicalId\":10246,\"journal\":{\"name\":\"Ciência Florestal\",\"volume\":\"53 4\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-02-02\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Ciência Florestal\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5902/1980509871849\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ciência Florestal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1980509871849","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Sucessão florestal inicial em áreas Alto-Montanas no Planalto Sul Catarinense
O presente estudo teve como objetivo avaliar o estágio inicial de regeneração em áreas anteriormente desmatadas e ocupadas por gado, na Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, no Parque Nacional de São Joaquim, Planalto Catarinense. Realizou-se o estudo em duas áreas em estágio sucessional inicial, que foram previamente inventariadas nos anos de 2014 e 2018. A amostragem em cada área foi por meio de 20 parcelas por área, de 10 x 10 m, distribuídas em transecções de 20 x 100 m. Em 2022, as áreas foram novamente inventariadas, sendo todos os indivíduos com altura ≥ 1 m e DAP < 5 cm medidos (altura) e, no caso de recrutas, identificados, quantificando-se, também, indivíduos mortos e que se tornaram adultos (≥ 5 cm). Foram obtidas a riqueza efetiva (Número de Hill) e taxas de dinâmica para os períodos de inventário (2014-2018-2022). Os resultados evidenciaram o avanço da sucessão nas áreas, em virtude do aumento da diversidade de espécies, assim como a redução da rotatividade da dinâmica. Conclui-se que o avanço da trajetória sucessional ocorre de forma a apresentar elevada heterogeneidade espaço-temporal. Quanto às populações existentes, puderam ser agrupadas em função de seus padrões de dinâmica (rápida-lenta) e capacidade de estabelecimento nas áreas (vencedoras-perdedoras).