Sabrina de Oliveira Pinto Muniz Ferreira, Jorge Alberto Muniz Ferreira Júnior, Rafael Leite Braz
Tem se intensificado a busca por alternativas sustentáveis e menos poluentes, como o aproveitamento de resíduos de biomassa para fins energéticos, substituindo os combustíveis fósseis e derivados. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial energético de biomassas agrícolas e florestais para geração de energia. Além disso, determinar suas propriedades físicas, químicas e energéticas. Para realizar esta análise, utilizou-se cinco biomassas agrícolas e florestais de processos produtivos no estado de Pernambuco, são elas: bagaço de cana-de-açúcar, casca de eucalipto, cavaco de eucalipto, serragem de madeira e poda da arborização urbana do município de Recife. O bagaço de cana-de-açúcar (18.405 KJ/Kg), seguido pela serragem (18.115 KJ/Kg) e cavaco de eucalipto (18.024 KJ/Kg), obtiveram maior poder calorífico. Quanto à química elementar, o teor de hidrogênio foi o único que não apresentou diferença significativa entre as biomassas e o bagaço de cana apresentou os melhores valores de oxigênio e enxofre, além de alto teor de carbono. Em relação à densidade energética e ao IVC, o cavaco de eucalipto (6,16 GJ/m³ e 307, respectivamente) e a serragem (5,91 GJ/m³ e 32,86, respectivamente), apresentaram os maiores valores. Todas as biomassas avaliadas possuem potencial energético, porém, com base nas variáveis, o bagaço de cana-de-açúcar, a serragem e o cavaco de eucalipto tendem a apresentar maior combustibilidade.
{"title":"Caracterização energética de biomassas agrícolas e florestais no estado de Pernambuco","authors":"Sabrina de Oliveira Pinto Muniz Ferreira, Jorge Alberto Muniz Ferreira Júnior, Rafael Leite Braz","doi":"10.5902/1980509873324","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509873324","url":null,"abstract":"Tem se intensificado a busca por alternativas sustentáveis e menos poluentes, como o aproveitamento de resíduos de biomassa para fins energéticos, substituindo os combustíveis fósseis e derivados. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial energético de biomassas agrícolas e florestais para geração de energia. Além disso, determinar suas propriedades físicas, químicas e energéticas. Para realizar esta análise, utilizou-se cinco biomassas agrícolas e florestais de processos produtivos no estado de Pernambuco, são elas: bagaço de cana-de-açúcar, casca de eucalipto, cavaco de eucalipto, serragem de madeira e poda da arborização urbana do município de Recife. O bagaço de cana-de-açúcar (18.405 KJ/Kg), seguido pela serragem (18.115 KJ/Kg) e cavaco de eucalipto (18.024 KJ/Kg), obtiveram maior poder calorífico. Quanto à química elementar, o teor de hidrogênio foi o único que não apresentou diferença significativa entre as biomassas e o bagaço de cana apresentou os melhores valores de oxigênio e enxofre, além de alto teor de carbono. Em relação à densidade energética e ao IVC, o cavaco de eucalipto (6,16 GJ/m³ e 307, respectivamente) e a serragem (5,91 GJ/m³ e 32,86, respectivamente), apresentaram os maiores valores. Todas as biomassas avaliadas possuem potencial energético, porém, com base nas variáveis, o bagaço de cana-de-açúcar, a serragem e o cavaco de eucalipto tendem a apresentar maior combustibilidade.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"12 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-08-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141925175","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jonas dos Santos Silva, C. Braulio, Daiana Souza de Jesus, Elton da Silva Leite, Rafaela SA Nóbrega, Ricardo Previdente Martins, Júlio César Azevedo Nóbrega
Embora avanços tecnológicos tenham ocorrido no setor florestal brasileiro, ainda não há uma padronização quanto à quantidade de água a aplicar nas diferentes etapas de desenvolvimento das plantas, e de doses de condicionadores de umidade do solo, visando a redução do déficit hídrico em solos sob cultivo do Eucalyptus urograndis. Diante disso, objetivou-se avaliar o uso do hidrogel em Eucalyptus urograndis associado a níveis de umidade do Latossolo Amarelo distrocoeso. O estudo foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de umidade no solo (50, 75, 100 e 125%), a partir da água disponível no solo, e quatro doses de hidrogel (0; 1,5; 3,0 e 4,5 g L-1), em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com 16 tratamentos e 4 repetições. As variáveis avaliadas foram: altura (H), diâmetro do caule (DC), índices de clorofila A, B e total, massa seca do caule (MSC), massa seca de folhas (MSF), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), massa seca parte aérea/massa seca raiz (MSPA/MSR), massa seca total (MST) e altura/diâmetro (H/DC). O uso de hidrogel aumenta a disponibilidade de água em Latossolo Amarelo distrocoeso e reduz o efeito do déficit hídrico na cultura. A dose de 3,0 g L-1 de hidrogel proporciona melhor crescimento e produção de fitomassa do Eucalyptus urograndis, quando o nível de umidade inicial do solo está em torno da capacidade de vaso.
虽然巴西林业部门取得了技术进步,但在植物不同生长阶段的施水量和土壤水分调节剂的剂量方面仍没有统一标准,以减少种植桉树时土壤的缺水状况。本研究的目的是评估水凝胶在桉树中的使用情况,以及在具有干缩性的黄色 Latosol 中的水分含量。研究在巴伊亚雷孔卡沃联邦大学的温室中进行。根据土壤中可利用的水分,处理包括四种土壤湿度水平(50%、75%、100% 和 125%),以及四种水凝胶剂量(0;1.5;3.0 和 4.5 g L-1),采用完全随机设计的 4 x 4 因式分解方案,共有 16 个处理和 4 次重复。评估的变量包括:高度(H)、茎直径(DC)、叶绿素 A、B 和总指数、茎干重(MSC)、叶干重(MSF)、芽干重(MSPA)、根干重(MSR)、芽干重/根干重(MSPA/MSR)、总干重(MST)和高度/直径(H/DC)。使用水凝胶可增加干缩性黄 latosol 中的水分供应,减少缺水对作物的影响。当初始土壤水分水平接近盆栽能力时,3.0 g L-1 剂量的水凝胶能使桉树生长得更好,并产生更多的植物量。
{"title":"Hidrogel associado a níveis de umidade do solo no cultivo de Eucalyptus urograndis","authors":"Jonas dos Santos Silva, C. Braulio, Daiana Souza de Jesus, Elton da Silva Leite, Rafaela SA Nóbrega, Ricardo Previdente Martins, Júlio César Azevedo Nóbrega","doi":"10.5902/1980509873403","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509873403","url":null,"abstract":"Embora avanços tecnológicos tenham ocorrido no setor florestal brasileiro, ainda não há uma padronização quanto à quantidade de água a aplicar nas diferentes etapas de desenvolvimento das plantas, e de doses de condicionadores de umidade do solo, visando a redução do déficit hídrico em solos sob cultivo do Eucalyptus urograndis. Diante disso, objetivou-se avaliar o uso do hidrogel em Eucalyptus urograndis associado a níveis de umidade do Latossolo Amarelo distrocoeso. O estudo foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de umidade no solo (50, 75, 100 e 125%), a partir da água disponível no solo, e quatro doses de hidrogel (0; 1,5; 3,0 e 4,5 g L-1), em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com 16 tratamentos e 4 repetições. As variáveis avaliadas foram: altura (H), diâmetro do caule (DC), índices de clorofila A, B e total, massa seca do caule (MSC), massa seca de folhas (MSF), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca de raízes (MSR), massa seca parte aérea/massa seca raiz (MSPA/MSR), massa seca total (MST) e altura/diâmetro (H/DC). O uso de hidrogel aumenta a disponibilidade de água em Latossolo Amarelo distrocoeso e reduz o efeito do déficit hídrico na cultura. A dose de 3,0 g L-1 de hidrogel proporciona melhor crescimento e produção de fitomassa do Eucalyptus urograndis, quando o nível de umidade inicial do solo está em torno da capacidade de vaso.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":"31 41","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-08-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141924603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriela Rocha Santos, E. Silva, Orivaldo José Saggin-Júnior, Cristiane Gonçalves da Silva
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a micorrização de mudas de angico (Anadenanthera peregrina (Vell.) Brenan) e braúna (Melanoxylon brauna Schott) em casa de vegetação a partir de inoculante com comunidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) selecionados ou coletada em campo, em substrato formulado e comercial. Cada espécie fez parte de um experimento, instalado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, sendo dois tratamentos de substratos, quatro de inoculação e quatro repetições de 12 mudas cada, totalizando 384 mudas por experimento. Os substratos utilizados foram: RAD - composto pela mistura de 30% de composto orgânico, 30% de subsolo (argiloso), 30% de solo arenoso e 10% de fosfato de rocha; e SC - substrato comercial composto pela mistura de vermiculita expandida, turfa, carvão, macro e micronutrientes; e quatro tratamentos: T1 - controle; T2 - controle adubado; T3 - mistura de fungos selecionados; e T4 - mistura de fungos nativos. Aos 100 dias após a semeadura para angico e 180 dias para braúna, foram realizadas medições de altura e diâmetro do coleto das mudas e determinados: área foliar (AF), matéria seca da parte aérea (MSPA) e sistema radicular (MSSR), número esporos de FMAs e colonização micorrízica. Para o angico, as mudas produzidas no substrato RAD proporcionaram maiores valores de altura, diâmetro, MSPA, AF, MSSR, além de maior eficiência da inoculação e esporulação no substrato. As mudas de angico inoculadas apresentaram maior altura e AF quando comparadas às não inoculadas, em ambos os substratos. Para braúna, o tipo de substrato influenciou apenas o diâmetro, cujo RAD promoveu maior crescimento. No substrato RAD, a inoculação com FMAs selecionados (T3) proporcionou maiores incrementos em altura e diâmetro. No substrato SC todas as mudas produzidas no tratamento T2 (adubado e não inoculado) morreram, enquanto os tratamentos de inoculação promoveram aumentos na produção de AF, MSPA, e MSSR. Recomenda-se a produção de mudas de angico com substrato RAD inoculadas com comunidade de FMAs nativos coletada em campo. Para braúna, sugerem-se estudos utilizando outras técnicas de produção aliadas à inoculação com FMAs.
{"title":"Fungos micorrízicos arbusculares nativos ou exóticos em mudas de angico e braúna","authors":"Gabriela Rocha Santos, E. Silva, Orivaldo José Saggin-Júnior, Cristiane Gonçalves da Silva","doi":"10.5902/1980509863996","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509863996","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a micorrização de mudas de angico (Anadenanthera peregrina (Vell.) Brenan) e braúna (Melanoxylon brauna Schott) em casa de vegetação a partir de inoculante com comunidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) selecionados ou coletada em campo, em substrato formulado e comercial. Cada espécie fez parte de um experimento, instalado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, sendo dois tratamentos de substratos, quatro de inoculação e quatro repetições de 12 mudas cada, totalizando 384 mudas por experimento. Os substratos utilizados foram: RAD - composto pela mistura de 30% de composto orgânico, 30% de subsolo (argiloso), 30% de solo arenoso e 10% de fosfato de rocha; e SC - substrato comercial composto pela mistura de vermiculita expandida, turfa, carvão, macro e micronutrientes; e quatro tratamentos: T1 - controle; T2 - controle adubado; T3 - mistura de fungos selecionados; e T4 - mistura de fungos nativos. Aos 100 dias após a semeadura para angico e 180 dias para braúna, foram realizadas medições de altura e diâmetro do coleto das mudas e determinados: área foliar (AF), matéria seca da parte aérea (MSPA) e sistema radicular (MSSR), número esporos de FMAs e colonização micorrízica. Para o angico, as mudas produzidas no substrato RAD proporcionaram maiores valores de altura, diâmetro, MSPA, AF, MSSR, além de maior eficiência da inoculação e esporulação no substrato. As mudas de angico inoculadas apresentaram maior altura e AF quando comparadas às não inoculadas, em ambos os substratos. Para braúna, o tipo de substrato influenciou apenas o diâmetro, cujo RAD promoveu maior crescimento. No substrato RAD, a inoculação com FMAs selecionados (T3) proporcionou maiores incrementos em altura e diâmetro. No substrato SC todas as mudas produzidas no tratamento T2 (adubado e não inoculado) morreram, enquanto os tratamentos de inoculação promoveram aumentos na produção de AF, MSPA, e MSSR. Recomenda-se a produção de mudas de angico com substrato RAD inoculadas com comunidade de FMAs nativos coletada em campo. Para braúna, sugerem-se estudos utilizando outras técnicas de produção aliadas à inoculação com FMAs.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 19","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141371834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriel Venâncio Pereira Mariano, F. Barboza, Andreza Pereira de Brito, Valdivino Domingos de Oliveira Júnior, Ana Flávia Costa Santos, Roberta Croda Padilha, Fábia Maria dos Santos Souza, Waldenir Oliveira da Silva Junior, E. Rocha, Vagner Santiago do Vale
Os Efeitos de Borda são modificações na vegetação, nas condições microclimáticas e no solo na transição entre o meio exterior e o interior da floresta. O objetivo deste estudo foi verificar até quantos metros é perceptível variações florístico estruturais ocasionadas pelo Efeito de Borda, analisando-se o estrato arbóreo e regenerativo de quatro fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual localizados no bioma Cerrado. A partir da amostragem realizada nestes quatro fragmentos, foram analisadas, por meio de dendrogramas e regressões, se os parâmetros estruturais podem distinguir regiões de borda e de interior. Para o estrato arbóreo, nos dendrogramas de similaridade (Bray-Curtis e Sørensen), os fragmentos apresentaram grupos com parcelas semelhantes até os 40 metros de borda. Para o estrato regenerativo, os grupos foram mais difíceis em distinguir, mesmo com tendência, a dissimilaridade florística de 15 a 20 m. A partir da Análise de Similaridade (ANOSIM), os grupos foram confirmados estatisticamente. A porcentagem de similaridade (SIMPER) pode relacionar as espécies em função da sua contribuição para a divisão dos grupos e para as áreas de maior interesse. Nas análises dos dados estruturais, não foram comprovadas as relações do n° de árvores, espécies e área basal em função da borda. As análises de similaridade foram capazes de distinguir o interior da borda e mensurar a distância percorrida nos fragmentos estudados, demonstrando que a composição dos primeiros 40 m de floresta pode ser considerada borda.
{"title":"Efeito de borda em Florestas Estacionais Semideciduais do Cerrado","authors":"Gabriel Venâncio Pereira Mariano, F. Barboza, Andreza Pereira de Brito, Valdivino Domingos de Oliveira Júnior, Ana Flávia Costa Santos, Roberta Croda Padilha, Fábia Maria dos Santos Souza, Waldenir Oliveira da Silva Junior, E. Rocha, Vagner Santiago do Vale","doi":"10.5902/1980509867155","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509867155","url":null,"abstract":"Os Efeitos de Borda são modificações na vegetação, nas condições microclimáticas e no solo na transição entre o meio exterior e o interior da floresta. O objetivo deste estudo foi verificar até quantos metros é perceptível variações florístico estruturais ocasionadas pelo Efeito de Borda, analisando-se o estrato arbóreo e regenerativo de quatro fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual localizados no bioma Cerrado. A partir da amostragem realizada nestes quatro fragmentos, foram analisadas, por meio de dendrogramas e regressões, se os parâmetros estruturais podem distinguir regiões de borda e de interior. Para o estrato arbóreo, nos dendrogramas de similaridade (Bray-Curtis e Sørensen), os fragmentos apresentaram grupos com parcelas semelhantes até os 40 metros de borda. Para o estrato regenerativo, os grupos foram mais difíceis em distinguir, mesmo com tendência, a dissimilaridade florística de 15 a 20 m. A partir da Análise de Similaridade (ANOSIM), os grupos foram confirmados estatisticamente. A porcentagem de similaridade (SIMPER) pode relacionar as espécies em função da sua contribuição para a divisão dos grupos e para as áreas de maior interesse. Nas análises dos dados estruturais, não foram comprovadas as relações do n° de árvores, espécies e área basal em função da borda. As análises de similaridade foram capazes de distinguir o interior da borda e mensurar a distância percorrida nos fragmentos estudados, demonstrando que a composição dos primeiros 40 m de floresta pode ser considerada borda.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141373445","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Letícia Duron Cury, L. F. D. Silva, Victor Crespo de Oliveira, Marcela de Melo Arthur, Sérgio Augusto Rodrigues, José Mauro Santana Silva, S. P. S. Guerra
A revolução dos viveiros florestais na década de 80 ocorreu com o uso dos tubetes de polietileno, sendo ainda muito utilizados, mesmo apresentando alguns pontos negativos. A busca pela redução de custos no viveiro impulsiona a evolução de novas técnicas de produção de mudas e produtos utilizados, como os tubetes degradáveis e bandejas coletoras de água. O objetivo do estudo foi avaliar em condições de viveiro a fase de crescimento de mudas de Eucalyptus urophylla produzidas em sistemas de tubetes de polietileno e de material degradável com diferentes níveis de ocupação. Foram testadas a ocupação de 27% e 50% de bandejas planas de polietileno com 176 células e 100% das bandejas coletoras de água com 40 células. A altura, diâmetro, taxa de sobrevivência, Índice de Qualidade de Dickson (IQD), matéria seca da parte aérea e matéria seca do sistema radicial foram avaliadas aos 70 dias após a implantação do experimento. De acordo com os resultados obtidos, o tubete degradável e a bandeja coletora de água favoreceram o desenvolvimento das mudas em relação à altura e IQD. Os tubetes e as bandejas utilizadas no estudo não influenciaram estatisticamente a matéria seca da parte aérea, matéria seca do sistema radicial e matéria seca total das mudas. O tratamento que utilizou tubetes degradáveis e bandeja coletadora de água foi o que apresentou melhores valores médios dos parâmetros de crescimento avaliados.
{"title":"Crescimento de mudas de Eucalyptus urophylla produzidas em bandejas coletoras de água e convencional nos sistemas de tubetes degradáveis e polipropileno","authors":"Letícia Duron Cury, L. F. D. Silva, Victor Crespo de Oliveira, Marcela de Melo Arthur, Sérgio Augusto Rodrigues, José Mauro Santana Silva, S. P. S. Guerra","doi":"10.5902/1980509873734","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509873734","url":null,"abstract":"A revolução dos viveiros florestais na década de 80 ocorreu com o uso dos tubetes de polietileno, sendo ainda muito utilizados, mesmo apresentando alguns pontos negativos. A busca pela redução de custos no viveiro impulsiona a evolução de novas técnicas de produção de mudas e produtos utilizados, como os tubetes degradáveis e bandejas coletoras de água. O objetivo do estudo foi avaliar em condições de viveiro a fase de crescimento de mudas de Eucalyptus urophylla produzidas em sistemas de tubetes de polietileno e de material degradável com diferentes níveis de ocupação. Foram testadas a ocupação de 27% e 50% de bandejas planas de polietileno com 176 células e 100% das bandejas coletoras de água com 40 células. A altura, diâmetro, taxa de sobrevivência, Índice de Qualidade de Dickson (IQD), matéria seca da parte aérea e matéria seca do sistema radicial foram avaliadas aos 70 dias após a implantação do experimento. De acordo com os resultados obtidos, o tubete degradável e a bandeja coletora de água favoreceram o desenvolvimento das mudas em relação à altura e IQD. Os tubetes e as bandejas utilizadas no estudo não influenciaram estatisticamente a matéria seca da parte aérea, matéria seca do sistema radicial e matéria seca total das mudas. O tratamento que utilizou tubetes degradáveis e bandeja coletadora de água foi o que apresentou melhores valores médios dos parâmetros de crescimento avaliados.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141371801","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Irving Martins Silveira, Fernanda Coelho de Souza, Ricardo Flores Haidar, Miguel Brandão, L. Salles, Marcos Gabriel Durães Froes, Vicente Arcela, Alba Valéria Rezende
Matas de Galeria são faixas estreitas de florestas tropicais que ocorrem ao longo dos cursos d’água na região do Brasil central e são de extrema relevância para a conservação da biodiversidade, manutenção de processos ecológicos e regulação hídrica. Com o objetivo de caracterizar a vegetação lenhosa em dois trechos de matas de galeria no Distrito Federal, foi realizada amostragem em 1,0 ha, sendo 50 parcelas de 10 m x 10 m em cada trecho, onde foram mensuradas todas as árvores com DAP ≥ 5 cm. Para cada mata foram realizadas análises fitossociológicas, investigados os padrões de distribuição diamétrica e hipsométrica e analisados os índices de diversidade. Foram mensurados 1.571 indivíduos lenhosos, pertencentes a 150 espécies, dentre as quais 94 foram registradas na mata do Ribeirão (MR) e 96 na mata do Pitoco (MP). Apenas 40 espécies (26,7%) ocorreram em ambas as matas. O índice de similaridade Chao-Sorensen foi igual a 0,478, evidenciando a elevada diversidade Beta destas formações. A riqueza de espécies das duas matas está acima da média observada em outras matas de galeria no Brasil, com índice de Diversidade de Shannon (H’) igual a 3,86 para a MR e 3,96 para a MP, e a equabilidade de Pielou (J’) igual a 0,85 e 0,87, respectivamente. A distribuição diamétrica de ambas as matas apresentou padrão de J invertido, sugerindo comunidades com regeneração satisfatória. Diferenças florísticas e estruturais entre e dentro das matas, bem como a elevada riqueza encontrada, sugerem grande heterogeneidade biológica, em resposta às distintas condições ambientais dentro de cada trecho, o que reforça a importância da manutenção de corredores ecológicos para facilitar o fluxo gênico e a dispersão de espécies entre as diferentes áreas de matas de galeria.
{"title":"Florística, estrutura e diversidade das comunidades lenhosas de duas Matas de Galeria no Distrito Federal, Brasil","authors":"Irving Martins Silveira, Fernanda Coelho de Souza, Ricardo Flores Haidar, Miguel Brandão, L. Salles, Marcos Gabriel Durães Froes, Vicente Arcela, Alba Valéria Rezende","doi":"10.5902/1980509847958","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509847958","url":null,"abstract":"Matas de Galeria são faixas estreitas de florestas tropicais que ocorrem ao longo dos cursos d’água na região do Brasil central e são de extrema relevância para a conservação da biodiversidade, manutenção de processos ecológicos e regulação hídrica. Com o objetivo de caracterizar a vegetação lenhosa em dois trechos de matas de galeria no Distrito Federal, foi realizada amostragem em 1,0 ha, sendo 50 parcelas de 10 m x 10 m em cada trecho, onde foram mensuradas todas as árvores com DAP ≥ 5 cm. Para cada mata foram realizadas análises fitossociológicas, investigados os padrões de distribuição diamétrica e hipsométrica e analisados os índices de diversidade. Foram mensurados 1.571 indivíduos lenhosos, pertencentes a 150 espécies, dentre as quais 94 foram registradas na mata do Ribeirão (MR) e 96 na mata do Pitoco (MP). Apenas 40 espécies (26,7%) ocorreram em ambas as matas. O índice de similaridade Chao-Sorensen foi igual a 0,478, evidenciando a elevada diversidade Beta destas formações. A riqueza de espécies das duas matas está acima da média observada em outras matas de galeria no Brasil, com índice de Diversidade de Shannon (H’) igual a 3,86 para a MR e 3,96 para a MP, e a equabilidade de Pielou (J’) igual a 0,85 e 0,87, respectivamente. A distribuição diamétrica de ambas as matas apresentou padrão de J invertido, sugerindo comunidades com regeneração satisfatória. Diferenças florísticas e estruturais entre e dentro das matas, bem como a elevada riqueza encontrada, sugerem grande heterogeneidade biológica, em resposta às distintas condições ambientais dentro de cada trecho, o que reforça a importância da manutenção de corredores ecológicos para facilitar o fluxo gênico e a dispersão de espécies entre as diferentes áreas de matas de galeria.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141374491","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Djailson Silva da Costa júnior, R. B. C. Ferreira, J. A. A. D. Silva, José Wesley Lima Silva, Mayara M L Pessoa
O crescimento das espécies vegetais é diretamente influenciado por fatores bióticos e abióticos. Com isso, objetivou-se identificar variáveis que influenciam no incremento corrente anual – ICA da área basal, em duas áreas, considerada como “menos conservada” e “conservada” no Semiárido Pernambucano, Brasil. Os dados dendrométricos foram oriundos de 40 parcelas permanentes de (20 m x 20 m), nos anos de 2008 e 2011 a 2019, as mensurações foram realizadas nos indivíduos e fustes com circunferência a 1,30 m do solo ≥ 6 cm. Os dados ambientais foram provenientes do Instituto Nacional de Meteorologia e da Agência Pernambucana de Águas e Climas. Aplicou-se correlação de Spearman entre o ICA e as variáveis ambientais, diante o problema de medidas repetidas, foi utilizado o modelo de regressão linear misto: CAIi = (β0 + αperíodo + λespécie) + βnVdendrométricasn + βmVambientaism + ϵi, consideraram-se os efeitos aleatórios o período e as espécies, e os de efeitos fixos as variáveis dendrométricas e ambientais. Quanto à significância das variáveis no ICA, notou-se influência para a área menos conservada apenas em relação aos efeitos fixos, já na área conservada foi significativo quanto aos efeitos fixos para as variáveis dendrométricas. Em geral o modelo mostrou boa performance, distribuições dos resíduos, sem outliers. Apesar de ter apresentado influência das variáveis ambientais apenas na menos conservada, se faz necessário o monitoramento por longo período, de modo que ultrapasse os eventos de secas sazonais.
{"title":"Influências ambientais no incremento anual da área basal, em ambiente de Caatinga","authors":"Djailson Silva da Costa júnior, R. B. C. Ferreira, J. A. A. D. Silva, José Wesley Lima Silva, Mayara M L Pessoa","doi":"10.5902/1980509867699","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509867699","url":null,"abstract":"O crescimento das espécies vegetais é diretamente influenciado por fatores bióticos e abióticos. Com isso, objetivou-se identificar variáveis que influenciam no incremento corrente anual – ICA da área basal, em duas áreas, considerada como “menos conservada” e “conservada” no Semiárido Pernambucano, Brasil. Os dados dendrométricos foram oriundos de 40 parcelas permanentes de (20 m x 20 m), nos anos de 2008 e 2011 a 2019, as mensurações foram realizadas nos indivíduos e fustes com circunferência a 1,30 m do solo ≥ 6 cm. Os dados ambientais foram provenientes do Instituto Nacional de Meteorologia e da Agência Pernambucana de Águas e Climas. Aplicou-se correlação de Spearman entre o ICA e as variáveis ambientais, diante o problema de medidas repetidas, foi utilizado o modelo de regressão linear misto: CAIi = (β0 + αperíodo + λespécie) + βnVdendrométricasn + βmVambientaism + ϵi, consideraram-se os efeitos aleatórios o período e as espécies, e os de efeitos fixos as variáveis dendrométricas e ambientais. Quanto à significância das variáveis no ICA, notou-se influência para a área menos conservada apenas em relação aos efeitos fixos, já na área conservada foi significativo quanto aos efeitos fixos para as variáveis dendrométricas. Em geral o modelo mostrou boa performance, distribuições dos resíduos, sem outliers. Apesar de ter apresentado influência das variáveis ambientais apenas na menos conservada, se faz necessário o monitoramento por longo período, de modo que ultrapasse os eventos de secas sazonais.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141375116","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Souza, E. A. T. Matricardi, M. A. Pedlowski, Eder Pereira Miguel, Reginaldo Sérgio Pereira
A detecção e monitoramento de florestas exploradas seletivamente pode melhorar o conhecimento científico relacionado aos efeitos da degradação florestal em florestas tropicais e apoiar a aplicação da lei ambiental de controle e monitoramento dessas atividades florestais na região Amazônica. Neste estudo, foram analisadas a dinâmica espacial e temporal das florestas perturbadas pela exploração seletiva de madeiras no estado do Pará, utilizando uma série temporal (1992 a 2018) de imagens Landsat e técnicas de sensoriamento remoto. Foram mapeadas as florestas afetadas por atividades de exploração seletiva aplicando interpretação visual e técnicas de sensoriamento remoto semiautomática. Os resultados deste estudo mostraram que aproximadamente 20% das florestas exploradas seletivamente para fins madeireiros foram desmatadas na área e período de estudo. Observamos que a área total de florestas alterada pela exploração seletiva de madeiras superou a área desmatada em alguns anos desta análise. Houve aumento de florestas exploradas seletivamente dentro de áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) entre 1992 e 2018. A maioria das florestas exploradas seletivamente estava localizada na região conhecida como arco do desmatamento na Amazônia brasileira. Nos anos mais recentes desta análise, as florestas impactadas por atividades madeireiras foram detectadas nas novas fronteiras de desmatamento localizadas na região oeste do estado do Pará.
{"title":"Avaliação espaço-temporal da exploração seletiva de madeiras no estado do Pará, Brasil","authors":"J. Souza, E. A. T. Matricardi, M. A. Pedlowski, Eder Pereira Miguel, Reginaldo Sérgio Pereira","doi":"10.5902/1980509871255","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509871255","url":null,"abstract":"A detecção e monitoramento de florestas exploradas seletivamente pode melhorar o conhecimento científico relacionado aos efeitos da degradação florestal em florestas tropicais e apoiar a aplicação da lei ambiental de controle e monitoramento dessas atividades florestais na região Amazônica. Neste estudo, foram analisadas a dinâmica espacial e temporal das florestas perturbadas pela exploração seletiva de madeiras no estado do Pará, utilizando uma série temporal (1992 a 2018) de imagens Landsat e técnicas de sensoriamento remoto. Foram mapeadas as florestas afetadas por atividades de exploração seletiva aplicando interpretação visual e técnicas de sensoriamento remoto semiautomática. Os resultados deste estudo mostraram que aproximadamente 20% das florestas exploradas seletivamente para fins madeireiros foram desmatadas na área e período de estudo. Observamos que a área total de florestas alterada pela exploração seletiva de madeiras superou a área desmatada em alguns anos desta análise. Houve aumento de florestas exploradas seletivamente dentro de áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) entre 1992 e 2018. A maioria das florestas exploradas seletivamente estava localizada na região conhecida como arco do desmatamento na Amazônia brasileira. Nos anos mais recentes desta análise, as florestas impactadas por atividades madeireiras foram detectadas nas novas fronteiras de desmatamento localizadas na região oeste do estado do Pará.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141373184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tiago Henrique da Costa Viana, Maurício Pinheiro da Costa Souza, Antonia Eliane Costa Sena, L. P. Peters, José Roberto de Lima Murad, A. Rodriguez
A exploração das potencialidades das espécies Amazônicas, como o Guadua weberbaueri popularmente conhecido como bambu, é verificada em diversos segmentos. Tendo seu grande potencial na aplicação para a construção civil, ainda pode ser maximizado com a aplicação da nanotecnologia. Este estudo tem como objetivo verificar as pesquisas de aplicações da fibra de bambu Guadua weberbaueri, para a construção civil, nos últimos cinco anos. Através de quatro bases de dados indexadas de estudos, aplicando para seis descritores, e os catalogando, ao longo de suas áreas de exploração e ano de vinculação, foi possível tecer os dados e resultados obtidos. Esses resultados apontaram para 10 estudos que utilizaram a espécie, sendo que esses estudos eram, majoritariamente, na área de caracterização das propriedades biológicas ou físico-químicas e nenhum corresponde à área de construção civil. Também percebeu que ao longo dos últimos cinco anos, a curva de estudos realizados é crescente. Assim, verificou-se a carência na exploração do potencial, tanto da espécie Guadua weberbaueri, como da sua fibra, como componente estrutural, dentro da engenharia civil.
{"title":"Aplicações da fibra de Guadua weberbaeuri: uma revisão sistemática sob a ótica da construção civil, entre os anos de 2017 a 2022","authors":"Tiago Henrique da Costa Viana, Maurício Pinheiro da Costa Souza, Antonia Eliane Costa Sena, L. P. Peters, José Roberto de Lima Murad, A. Rodriguez","doi":"10.5902/1980509872310","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509872310","url":null,"abstract":"A exploração das potencialidades das espécies Amazônicas, como o Guadua weberbaueri popularmente conhecido como bambu, é verificada em diversos segmentos. Tendo seu grande potencial na aplicação para a construção civil, ainda pode ser maximizado com a aplicação da nanotecnologia. Este estudo tem como objetivo verificar as pesquisas de aplicações da fibra de bambu Guadua weberbaueri, para a construção civil, nos últimos cinco anos. Através de quatro bases de dados indexadas de estudos, aplicando para seis descritores, e os catalogando, ao longo de suas áreas de exploração e ano de vinculação, foi possível tecer os dados e resultados obtidos. Esses resultados apontaram para 10 estudos que utilizaram a espécie, sendo que esses estudos eram, majoritariamente, na área de caracterização das propriedades biológicas ou físico-químicas e nenhum corresponde à área de construção civil. Também percebeu que ao longo dos últimos cinco anos, a curva de estudos realizados é crescente. Assim, verificou-se a carência na exploração do potencial, tanto da espécie Guadua weberbaueri, como da sua fibra, como componente estrutural, dentro da engenharia civil.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141370994","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Olíria Morgana Menezes Souza, Bruno Guimarães de Oliveira, Erich Collicchio, José Luiz Carbal Silva Júnior, J. Serra
O presente trabalho teve como objetivo identificar áreas de aptidão agroclimática para o cultivo do Eucalyptus urophylla no MATOPIBA. As classes de aptidão agroclimática para a espécie foram determinadas considerando as necessidades de temperatura e hídrica, sendo adotadas três diferentes valores de Capacidade de Água Disponível - CAD, utilizando um Sistema de Informações Geográficas - SIG. As classes de aptidão agroclimática para todos os CADs analisados identificaram a existência de pleno cultivo em algumas regiões, porém com predomínio de áreas restritas. As zonas aptas predominaram nas regiões serranas da Bahia, sul do Maranhão e noroeste do Tocantins. Observou-se um incremento percentual da área de aptidão favorável ao cultivo do E. urophylla (apta), de 7,68% para 29,13%, considerando os CADs de valores 100 e 220 mm, respectivamente.
{"title":"Aptidão Agroclimática do Eucalyptus urophylla para a região do Matopiba","authors":"Olíria Morgana Menezes Souza, Bruno Guimarães de Oliveira, Erich Collicchio, José Luiz Carbal Silva Júnior, J. Serra","doi":"10.5902/1980509870219","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1980509870219","url":null,"abstract":"O presente trabalho teve como objetivo identificar áreas de aptidão agroclimática para o cultivo do Eucalyptus urophylla no MATOPIBA. As classes de aptidão agroclimática para a espécie foram determinadas considerando as necessidades de temperatura e hídrica, sendo adotadas três diferentes valores de Capacidade de Água Disponível - CAD, utilizando um Sistema de Informações Geográficas - SIG. As classes de aptidão agroclimática para todos os CADs analisados identificaram a existência de pleno cultivo em algumas regiões, porém com predomínio de áreas restritas. As zonas aptas predominaram nas regiões serranas da Bahia, sul do Maranhão e noroeste do Tocantins. Observou-se um incremento percentual da área de aptidão favorável ao cultivo do E. urophylla (apta), de 7,68% para 29,13%, considerando os CADs de valores 100 e 220 mm, respectivamente.","PeriodicalId":10246,"journal":{"name":"Ciência Florestal","volume":" 48","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141373727","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}