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Este artigo volta-se para a organização e mobilização de soldados, da tropa paga, na capitania de São José do Rio Negro, durante o reinado de D. José I. A demarcação de limites, a vigilância das áreas de fronteiras externas e a manutenção da ordem interna implicaram no processo de ocupação e defesa da “fronteira ocidental” do Estado do Grão-Pará e Maranhão, o qual foi caracterizada pelo envio de homens, armas e outros apetrechos de guerra. Com o contingente militar destacado para esta fronteira, criou-se a “guarnição do Rio Negro” em 1754, da qual tornou-se a mais importante medida de defesa para a região durante o ministério de Sebastião José Carvalho de Melo. O trabalho busca compreender como estes homens foram organizados e para quais locais da capitania do Rio Negro foram destinados. Através desta abordagem, vislumbramos os significados que foram atribuídos à defesa dos sertões amazônicos no território da capitania do Rio Negro. Essa questão é possível por meio da análise histórico-documental de correspondências entre autoridades coloniais da capitania do Rio Negro e do Estado do Grão-Pará e Maranhão, as quais estão contidas no Arquivo Histórico Ultramarino e no Arquivo Público do Estado do Pará.