{"title":"人种学对 Mehinaku(阿拉瓦克)数据的影响","authors":"Gabriel Diniz Gruber","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675667","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo propõe inicialmente investigar de modo preliminar a origem e alguns dos desdobramentos da aplicação da etnossintaxe para os dados linguísticos da língua mehinaku. Partindo desde o trabalho de Whorf (1979) sobre a língua nootka, a formulação do princípio da relatividade linguística, a análise de sua literatura pela antropóloga Schultz (1990), sua importância para a implementação da etnossintaxe, e o uso desta no estudo de línguas indígenas brasileiras. Em uma outra etapa, busca-se entender como tal compreensão etnográfica da gramática afetaria alguns dos dados já analisados da língua mehinaku, da matriz Arawak. Após um breve panorama do contexto das línguas Arawak e do cenário antropológico da região do Alto Xingu, é proposto um dialogismo de dados linguísticos de Awetí (2014), Corbera Mori (2017) e Felipe (2020), com registros antropológicos e iconográficos da cultura material mehinaku advindos de Gregor (1982), Malhano (1993) e Fénelon Costa (1988, 2014). Aborda-se, portanto, como a etnossintaxe afetaria a compreensão sobre: sufixos classificadores nominais, o campo semântico do termo tɨpa/tɨpe e o léxico corporal humano e não-humano relacionado à moradia tradicional altoxinguana.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"3 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Impactos etnossintáticos nos dados de Mehinaku (Arawak)\",\"authors\":\"Gabriel Diniz Gruber\",\"doi\":\"10.20396/liames.v24i00.8675667\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo propõe inicialmente investigar de modo preliminar a origem e alguns dos desdobramentos da aplicação da etnossintaxe para os dados linguísticos da língua mehinaku. Partindo desde o trabalho de Whorf (1979) sobre a língua nootka, a formulação do princípio da relatividade linguística, a análise de sua literatura pela antropóloga Schultz (1990), sua importância para a implementação da etnossintaxe, e o uso desta no estudo de línguas indígenas brasileiras. Em uma outra etapa, busca-se entender como tal compreensão etnográfica da gramática afetaria alguns dos dados já analisados da língua mehinaku, da matriz Arawak. Após um breve panorama do contexto das línguas Arawak e do cenário antropológico da região do Alto Xingu, é proposto um dialogismo de dados linguísticos de Awetí (2014), Corbera Mori (2017) e Felipe (2020), com registros antropológicos e iconográficos da cultura material mehinaku advindos de Gregor (1982), Malhano (1993) e Fénelon Costa (1988, 2014). Aborda-se, portanto, como a etnossintaxe afetaria a compreensão sobre: sufixos classificadores nominais, o campo semântico do termo tɨpa/tɨpe e o léxico corporal humano e não-humano relacionado à moradia tradicional altoxinguana.\",\"PeriodicalId\":517276,\"journal\":{\"name\":\"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas\",\"volume\":\"3 12\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-05-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675667\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675667","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Impactos etnossintáticos nos dados de Mehinaku (Arawak)
O presente artigo propõe inicialmente investigar de modo preliminar a origem e alguns dos desdobramentos da aplicação da etnossintaxe para os dados linguísticos da língua mehinaku. Partindo desde o trabalho de Whorf (1979) sobre a língua nootka, a formulação do princípio da relatividade linguística, a análise de sua literatura pela antropóloga Schultz (1990), sua importância para a implementação da etnossintaxe, e o uso desta no estudo de línguas indígenas brasileiras. Em uma outra etapa, busca-se entender como tal compreensão etnográfica da gramática afetaria alguns dos dados já analisados da língua mehinaku, da matriz Arawak. Após um breve panorama do contexto das línguas Arawak e do cenário antropológico da região do Alto Xingu, é proposto um dialogismo de dados linguísticos de Awetí (2014), Corbera Mori (2017) e Felipe (2020), com registros antropológicos e iconográficos da cultura material mehinaku advindos de Gregor (1982), Malhano (1993) e Fénelon Costa (1988, 2014). Aborda-se, portanto, como a etnossintaxe afetaria a compreensão sobre: sufixos classificadores nominais, o campo semântico do termo tɨpa/tɨpe e o léxico corporal humano e não-humano relacionado à moradia tradicional altoxinguana.