L. Ramos, Mariana Ghignatti Fagundes, Karoline Hachler Ricardo
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“O Pole Dance e outras danças sensuais não são, não cabem na escola”: agências da colonialidade na educação
A partir desta questão suleadora – “Por que o Pole Dance não poderia caber nas escolas?” – este estudo tem como objetivo refletir, analisar e discutir sobre o Pole Dance nas aulas de Educação Física de uma pesquisa-ação participante com o sexto ano do ensino fundamental, com foco nas agências da colonialidade que operam (e neste caso operaram) em todos(as) os(as) atores/atrizes da educação (alunos(as), docentes, equipe diretiva, pessoas da comunidade escolar), que foram percebidas e identificadas nesse contexto. Notamos que o Pole Dance, nas aulas de Educação Física provocadas pela perspectiva da decolonialidade e da interculturalidade afetaram todos(as) os(as) atores/atrizes da comunidade escolar – estudantes, docentes, equipe diretiva, entre outros(as) – tirando-os(as) de uma certa zona de conforto, para mobilizar outros conhecimentos, saberes-fazeres, vivências, assim como provocando outros sentidos, reflexões, problematizações, experimentações; podendo, em algumas situações se tornar algo significativo na jornada de cada pessoa individualmente, mas também no coletivo da instituição escola.