Denise Gomes da Silva, Aline Silva dos Santos, Cristiane de Paula Rezende, R. F. Cândido, Mariana Martins Gonzaga do Nascimento
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Dos 23 pacientes envolvidos nos erros, 14 pertenciam a grupos de extremos etários, sendo nove pacientes pediátricos (39,1%) e cinco pacientes geriátricos (21,8%). Quanto ao tipo de erro, quatro casos noticiados envolvendo erros de prescrição (20,0%), cinco reportando erros de dispensação (25,0%), 10 erros de administração (50,0%), e um envolvendo erro de dispensação e administração concomitantemente (5,0%). Dentre os 11 casos de erros com morte do paciente, oito traziam a informação sobre qual medicamento estava envolvido no erro, sendo seis deles considerados medicamentospotencialmente perigosos (MPP).Conclusão: os resultados do presente estudo apontam para a necessidade de implementação de melhorias nos estabelecimentos de saúde em geral – farmácias, drogarias, hospitais, centros de saúde – no que tange a prevenção de erros de medicação. Para isso, devem ser priorizadas iniciativas envolvendo os sistemas de medicação com elevada efetividade, sobretudo em contextos de situações de alto risco como uso de MPP e cuidado a pacientes em extremos etários.","PeriodicalId":510037,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":"65 42","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Erros de medicação na mídia brasileira\",\"authors\":\"Denise Gomes da Silva, Aline Silva dos Santos, Cristiane de Paula Rezende, R. F. 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Objetivos: identificar e descrever as notícias sobre erros de medicação ocorridos no Brasil e divulgados na mídia digital brasileira.Metodologia: pesquisa de caráter exploratório, com dados coletados em notícias de mídias digitais do Brasil entre 2015 e 2019. A busca das notícias sobre erros de medicação foi realizada no Google®. Os casos divulgados na mídia foram descritos conforme o tipo e a classificação do erro, medicamento e profissional envolvido na ocorrência do erro, características do paciente que sofreu o erro e local onde o erro ocorreu.Resultados: dos 20 erros noticiados identificados na busca, foram encontrados 11 casos de erros com morte (55,0%), seis casos de erros com dano (30,0%) e três casos de erros sem danos (15,0%). Dos 23 pacientes envolvidos nos erros, 14 pertenciam a grupos de extremos etários, sendo nove pacientes pediátricos (39,1%) e cinco pacientes geriátricos (21,8%). Quanto ao tipo de erro, quatro casos noticiados envolvendo erros de prescrição (20,0%), cinco reportando erros de dispensação (25,0%), 10 erros de administração (50,0%), e um envolvendo erro de dispensação e administração concomitantemente (5,0%). Dentre os 11 casos de erros com morte do paciente, oito traziam a informação sobre qual medicamento estava envolvido no erro, sendo seis deles considerados medicamentospotencialmente perigosos (MPP).Conclusão: os resultados do presente estudo apontam para a necessidade de implementação de melhorias nos estabelecimentos de saúde em geral – farmácias, drogarias, hospitais, centros de saúde – no que tange a prevenção de erros de medicação. Para isso, devem ser priorizadas iniciativas envolvendo os sistemas de medicação com elevada efetividade, sobretudo em contextos de situações de alto risco como uso de MPP e cuidado a pacientes em extremos etários.