João Vitor Dias Calzada, Carolina Russo Bordin, Vicente Felizari Junior, Brenda Martins Nunes, A. J. R. P. Medeiros
{"title":"热性惊厥:文献综述","authors":"João Vitor Dias Calzada, Carolina Russo Bordin, Vicente Felizari Junior, Brenda Martins Nunes, A. J. R. P. Medeiros","doi":"10.51891/rease.v10i8.15181","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos das principais bases de dados visando descrever diagnóstico, tratamento e prognóstico para crianças com convulsões febris. As convulsões febris ocorrem em crianças de 6 meses a 5 anos, associadas à febre, afetando 2-5% das crianças, principalmente entre 12 e 18 meses. A fisiopatologia envolve fatores genéticos e ambientais, com a febre atuando como desencadeante. As convulsões febris são classificadas em simples (menos de 15 minutos, sem repetição em 24 horas, sem características focais) e complexas (mais de 15 minutos, múltiplas em 24 horas, com características focais). O diagnóstico é clínico, baseado na observação de convulsão em uma criança febril, sem causas subjacentes. Inclui avaliação neurológica e exames complementares para excluir outras causas. O tratamento é de suporte, com medidas imediatas para garantir a segurança da criança e antipiréticos para reduzir a febre. Benzodiazepínicos podem ser usados em convulsões prolongadas. O prognóstico é geralmente excelente, com baixo risco de epilepsia. A educação dos pais é crucial para reduzir a ansiedade, incluindo informações sobre resposta adequada às convulsões e sinais de alerta. O apoio emocional e psicossocial também é importante para ajudar os pais a lidar com o estresse.","PeriodicalId":509937,"journal":{"name":"Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-08-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"CONVULSÕES FEBRIS: UMA REVISÃO DA LITERATURA\",\"authors\":\"João Vitor Dias Calzada, Carolina Russo Bordin, Vicente Felizari Junior, Brenda Martins Nunes, A. J. R. P. Medeiros\",\"doi\":\"10.51891/rease.v10i8.15181\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos das principais bases de dados visando descrever diagnóstico, tratamento e prognóstico para crianças com convulsões febris. As convulsões febris ocorrem em crianças de 6 meses a 5 anos, associadas à febre, afetando 2-5% das crianças, principalmente entre 12 e 18 meses. A fisiopatologia envolve fatores genéticos e ambientais, com a febre atuando como desencadeante. As convulsões febris são classificadas em simples (menos de 15 minutos, sem repetição em 24 horas, sem características focais) e complexas (mais de 15 minutos, múltiplas em 24 horas, com características focais). O diagnóstico é clínico, baseado na observação de convulsão em uma criança febril, sem causas subjacentes. Inclui avaliação neurológica e exames complementares para excluir outras causas. O tratamento é de suporte, com medidas imediatas para garantir a segurança da criança e antipiréticos para reduzir a febre. Benzodiazepínicos podem ser usados em convulsões prolongadas. O prognóstico é geralmente excelente, com baixo risco de epilepsia. A educação dos pais é crucial para reduzir a ansiedade, incluindo informações sobre resposta adequada às convulsões e sinais de alerta. O apoio emocional e psicossocial também é importante para ajudar os pais a lidar com o estresse.\",\"PeriodicalId\":509937,\"journal\":{\"name\":\"Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-08-09\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15181\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15181","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos das principais bases de dados visando descrever diagnóstico, tratamento e prognóstico para crianças com convulsões febris. As convulsões febris ocorrem em crianças de 6 meses a 5 anos, associadas à febre, afetando 2-5% das crianças, principalmente entre 12 e 18 meses. A fisiopatologia envolve fatores genéticos e ambientais, com a febre atuando como desencadeante. As convulsões febris são classificadas em simples (menos de 15 minutos, sem repetição em 24 horas, sem características focais) e complexas (mais de 15 minutos, múltiplas em 24 horas, com características focais). O diagnóstico é clínico, baseado na observação de convulsão em uma criança febril, sem causas subjacentes. Inclui avaliação neurológica e exames complementares para excluir outras causas. O tratamento é de suporte, com medidas imediatas para garantir a segurança da criança e antipiréticos para reduzir a febre. Benzodiazepínicos podem ser usados em convulsões prolongadas. O prognóstico é geralmente excelente, com baixo risco de epilepsia. A educação dos pais é crucial para reduzir a ansiedade, incluindo informações sobre resposta adequada às convulsões e sinais de alerta. O apoio emocional e psicossocial também é importante para ajudar os pais a lidar com o estresse.