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Na tentativa de contornar os diagnósticos apocalípticos que preveem o fim do literário, o presente ensaio quer investir em outra tendência, considerando o inespecífico (GARRAMUÑO, 2014) presente em obras contemporâneas menos como uma dissolução da forma do que como um rearranjo das estratégias de composição narrativa, o que garantiria a vitalidade do romance no século XXI. Assim, o ensaio parte da noção de “estética da iminência” apresentada por Canclini (2012) para discutir o romance Estação Atocha de Ben Lerner, romance que oferece ao leitor o processo de sua composição e a obra em arcabouço como um “laboratório de experimentação intelectual”. A análise busca avançar na compreensão das formas romanescas do presente, em especial aquelas que se inscrevem no hibridismo formal, colocando-se na fronteira do ensaio e do que entendo como “estética da anotação”.