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Interfaces do não desenvolvimento da maternidade na revista Pais & Filhos (1969-1972)
A maternidade, sobretudo ao longo do século XX, foi uma condição sobre a qual foram realizadas fortes investidas sociais a partir das mentes e corpos femininos. Aquelas que se encontravam distantes do modelo de mulher pautado pelo matrimônio, maternidade e dedicação ao lar, eram incorporadas ao campo do diferente, inviabilizado e, muitas vezes, do patológico. Contudo, ao se aproximar do século XXI foi se tornando cada vez mais insustentável manter essas mulheres no campo do não visto. Dessa forma, este estudo se propõe a analisar as representações sobre o não exercício da maternidade a partir das reportagens da revista Pais & Filhos, um periódico de circulação nacional que tinha como foco leitor as mulheres mães, sob o recorte temporal de 1969 a 1972. A análise enfoca a visão incorporada pelo periódico no que tange ao não desenvolvimento da atividade maternal, abordando aspectos variados dessa condição, como a questão da relação com o trabalho e a saúde a partir de temáticas sobre o aborto e a contracepção, assuntos que se entrelaçam no cerne da condição não materna.
Palavras-chave: História. Gênero. Não maternidade. Revista Pais & Filhos.