Pub Date : 2023-09-07DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13702
Leandro Albuquerque da Silva
No século XIX, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) se tornou um lugar institucional responsável por cuidar do projeto de escrita da história da nação pautada por uma proposta ligada ao Estado monárquico. A partir de 1889, com a dissolução do regime imperial e a instauração da República, o IHGB redefiniu, reescreveu e fez o uso de novas práticas de narrar a história. Mesmo na República o reduto intelectual ainda conservava traços do regime monárquico e a figura imperial ainda pairava sobre o Instituto. A exemplo disso, foi organizado um volume comemorativo do nascimento de D. Pedro II na Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (RIHGB) em 1925. Nesse sentido, o artigo visa apresentar os diálogos entre os autores na Revista a partir de certas temáticas e evidenciar as aproximações e afastamentos de ideias acerca da memória/história de D. Pedro II e o Segundo Império. Para isso, buscamos analisar algumas das principais narrativas a fim de mapear os pontos de encontros/concordâncias e os desencontros/discordâncias de ideias pelos autores. Por meio desse estudo buscamos compreender como a memória/história do Império e do Imperador foram construídas em disputa pelos autores nas narrativas da RIHGB em 1925. Palavras-chave: D. Pedro II. RIHGB. História da Historiografia.
{"title":"Concordâncias e discordâncias nas construções narrativas de D. Pedro II e do Segundo Reinado (RIHGB-1925)","authors":"Leandro Albuquerque da Silva","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13702","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13702","url":null,"abstract":"No século XIX, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) se tornou um lugar institucional responsável por cuidar do projeto de escrita da história da nação pautada por uma proposta ligada ao Estado monárquico. A partir de 1889, com a dissolução do regime imperial e a instauração da República, o IHGB redefiniu, reescreveu e fez o uso de novas práticas de narrar a história. Mesmo na República o reduto intelectual ainda conservava traços do regime monárquico e a figura imperial ainda pairava sobre o Instituto. A exemplo disso, foi organizado um volume comemorativo do nascimento de D. Pedro II na Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (RIHGB) em 1925. Nesse sentido, o artigo visa apresentar os diálogos entre os autores na Revista a partir de certas temáticas e evidenciar as aproximações e afastamentos de ideias acerca da memória/história de D. Pedro II e o Segundo Império. Para isso, buscamos analisar algumas das principais narrativas a fim de mapear os pontos de encontros/concordâncias e os desencontros/discordâncias de ideias pelos autores. Por meio desse estudo buscamos compreender como a memória/história do Império e do Imperador foram construídas em disputa pelos autores nas narrativas da RIHGB em 1925. \u0000Palavras-chave: D. Pedro II. RIHGB. História da Historiografia.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41580542","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MÜLLER, Angélica; IEGELSKI, Francine (Org.). História do tempo presente: mutações e reflexões. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022.","authors":"Igor Lemos Moreira","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13645","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13645","url":null,"abstract":"Resenha da Obra: MÜLLER, Angélica; IEGELSKI, Francine (Org.). História do tempo presente: mutações e reflexões. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48960720","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13827
C. D. M. Ramos, Ramiro Esdras Carneiro Batista, Azarias Ioio Iaparra
A história ambiental da Amazônia é caracterizada como um centro de domesticação independente de plantas, dentre elas, a mandioca dos índios (Manihot esculenta Crantz). Por meio da produção de conhecimento etnográfico, combinado à pesquisa bibliográfica referente ao tema, discute-se, no presente artigo, o processo de domesticação do gênero Manihot a partir das narrativas de diferentes povos originários do atual ente federado do Amapá/Brasil, histórica fronteira do setentrião amazônico que separa o Brasil do território ultramarino francês. O diálogo com os saberes e narrares originários pode nos levar a percepção da insuficiência do arcabouço conceitual proposto na domesticidade, para aprofundamento no tema da apropriação de plantas para benefício humano. As narrativas alcançadas no texto demonstram um nível de complexidade e cadeia de inter-relações que não é óbvia para o fazer científico ocidental, demonstrando que o cultivo e o desenvolvimento de diferentes variedades de plantas, dentre os povos indígenas, demandam outros aportes conceituais ainda não contemplados na domesticidade. Palavras-chave: Manihot esculenta. Domesticação de plantas. Amazônia amapaense.
{"title":"“Mandioca dos índios”: narrativas e memórias das relações inauguradas entre humanos e plantas na fronteira Oiapoque (Amapá – Brasil)","authors":"C. D. M. Ramos, Ramiro Esdras Carneiro Batista, Azarias Ioio Iaparra","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13827","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13827","url":null,"abstract":"A história ambiental da Amazônia é caracterizada como um centro de domesticação independente de plantas, dentre elas, a mandioca dos índios (Manihot esculenta Crantz). Por meio da produção de conhecimento etnográfico, combinado à pesquisa bibliográfica referente ao tema, discute-se, no presente artigo, o processo de domesticação do gênero Manihot a partir das narrativas de diferentes povos originários do atual ente federado do Amapá/Brasil, histórica fronteira do setentrião amazônico que separa o Brasil do território ultramarino francês. O diálogo com os saberes e narrares originários pode nos levar a percepção da insuficiência do arcabouço conceitual proposto na domesticidade, para aprofundamento no tema da apropriação de plantas para benefício humano. As narrativas alcançadas no texto demonstram um nível de complexidade e cadeia de inter-relações que não é óbvia para o fazer científico ocidental, demonstrando que o cultivo e o desenvolvimento de diferentes variedades de plantas, dentre os povos indígenas, demandam outros aportes conceituais ainda não contemplados na domesticidade. \u0000 Palavras-chave: Manihot esculenta. Domesticação de plantas. Amazônia amapaense.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42069996","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13874
Ruy Carlos Rabelo Filho, A. L. Caes
Quirinópolis, município localizado no interior do Estado de Goiás, vivenciou nos últimos 30 anos um expressivo crescimento urbano, processo que modificou significativamente a paisagem e o ambiente da cidade. Este trabalho procura refletir sobre os patrimônios históricos locais e sobre os lugares que hoje são bastante frequentados, a partir da abordagem da História das cidades e com uma perspectiva ligada às transformações do meio ambiente urbano. O crescimento populacional, o surgimento de novos bairros, e a transformação dos espaços de lazer e convivência, modificam significativamente a relação com os referenciais históricos da cidade. A convivência entre as populações nativas e as populações de migrantes, constituem dois tipos de memória: a dos que viveram a história da cidade e a dos que chegaram em décadas recentes e têm outra percepção sobre os locais e seus significados. Para refletir sobre as mudanças de percepção no ambiente urbano com enfoque nos patrimônios históricos da cidade e nos novos locais com potencial para adquirirem esse significado, utilizamos uma análise do espaço urbano de Quirinópolis, com apoio do sistema SIG QGIS 3.2.2 (Geoprocessamento). Palavras chave: Ambiente Urbano. Patrimônio. Memória. Quirinópolis-GO. Geoprocessamento.
{"title":"História e transformações no ambiente urbano: reflexões sobre os patrimônios históricos em Quirinópolis-GO (2000 - 2022)","authors":"Ruy Carlos Rabelo Filho, A. L. Caes","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13874","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13874","url":null,"abstract":"Quirinópolis, município localizado no interior do Estado de Goiás, vivenciou nos últimos 30 anos um expressivo crescimento urbano, processo que modificou significativamente a paisagem e o ambiente da cidade. Este trabalho procura refletir sobre os patrimônios históricos locais e sobre os lugares que hoje são bastante frequentados, a partir da abordagem da História das cidades e com uma perspectiva ligada às transformações do meio ambiente urbano. O crescimento populacional, o surgimento de novos bairros, e a transformação dos espaços de lazer e convivência, modificam significativamente a relação com os referenciais históricos da cidade. A convivência entre as populações nativas e as populações de migrantes, constituem dois tipos de memória: a dos que viveram a história da cidade e a dos que chegaram em décadas recentes e têm outra percepção sobre os locais e seus significados. Para refletir sobre as mudanças de percepção no ambiente urbano com enfoque nos patrimônios históricos da cidade e nos novos locais com potencial para adquirirem esse significado, utilizamos uma análise do espaço urbano de Quirinópolis, com apoio do sistema SIG QGIS 3.2.2 (Geoprocessamento). \u0000Palavras chave: Ambiente Urbano. Patrimônio. Memória. Quirinópolis-GO. Geoprocessamento.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44750909","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13884
Mauro Castilho Gonçalves, Débora Oliveira
O artigo debate a dinâmica rio-cidade, desde a perspectiva da História Ambiental e da imprensa periódica, ao longo do século XX. A bacia hidrográfica analisada é a do rio Paraíba do Sul, contemplando os trechos paulista e fluminense. A metodologia pautou-se em uma pesquisa bibliográfica e documental, considerando a base de dados da Biblioteca Nacional Digital Brasileira. Os fundamentos teóricos do trabalho partem de dois eixos principais: a) o rio Paraíba do Sul como categoria de análise e b) a interação rio-cidade no contexto da História Ambiental e da imprensa periódica. Objetivou-se investigar e refletir as articulações históricas e ambientais do Paraíba do Sul com o conjunto dos usos da bacia hidrográfica. Conclui-se que cada período concebeu uma interação singular com o rio Paraíba do Sul e mesmo destacado, em determinados ciclos, como um corpo hídrico distante dos grupos sociais, foi imprescindível para o projeto urbano-industrial da região. Palavras-chave: Rio Paraíba do Sul. Imprensa Periódica. História Ambiental.
本文从环境历史和期刊出版社的角度探讨了20世纪里约热内卢-城市的动态。分析的流域是paraiba do Sul河,包括sao保罗和弗卢米嫩塞的部分。该方法基于文献和文献研究,考虑到巴西国家数字图书馆的数据库。这项工作的理论基础从两个主要轴出发:a) paraiba do Sul河作为一个分析范畴,b)环境历史和期刊新闻背景下的河流-城市互动。目的是调查和反映paraiba do Sul的历史和环境联系与流域的所有用途。结论是,每个时期都设想了与paraiba do Sul河的独特互动,甚至在某些周期中突出,作为一个远离社会群体的水体,对该地区的城市工业项目至关重要。关键词:南帕拉伊巴河。媒体元素。环境史。
{"title":"Do passado glorioso ao presente abstrato: uma análise histórica e ambiental do rio Paraíba do Sul (São Paulo – Brasil)","authors":"Mauro Castilho Gonçalves, Débora Oliveira","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13884","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13884","url":null,"abstract":"O artigo debate a dinâmica rio-cidade, desde a perspectiva da História Ambiental e da imprensa periódica, ao longo do século XX. A bacia hidrográfica analisada é a do rio Paraíba do Sul, contemplando os trechos paulista e fluminense. A metodologia pautou-se em uma pesquisa bibliográfica e documental, considerando a base de dados da Biblioteca Nacional Digital Brasileira. Os fundamentos teóricos do trabalho partem de dois eixos principais: a) o rio Paraíba do Sul como categoria de análise e b) a interação rio-cidade no contexto da História Ambiental e da imprensa periódica. Objetivou-se investigar e refletir as articulações históricas e ambientais do Paraíba do Sul com o conjunto dos usos da bacia hidrográfica. Conclui-se que cada período concebeu uma interação singular com o rio Paraíba do Sul e mesmo destacado, em determinados ciclos, como um corpo hídrico distante dos grupos sociais, foi imprescindível para o projeto urbano-industrial da região. \u0000Palavras-chave: Rio Paraíba do Sul. Imprensa Periódica. História Ambiental.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41370910","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13896
Gustavo dos Santos Rey Saiz
O artigo pretende discutir como a Lei de Terras (1850) e os Decretos e Avisos que visam sua regulamentação localizam-se entre diferentes tempos históricos, entre continuidades e rupturas na relação com a terra. Os legisladores do Estado imperial brasileiro, em sua tentativa de instituir as terras públicas como mercadorias, precisaram lidar necessariamente com as distintas temporalidades da estrutura fundiária presentes no país, além das contradições internas do próprio processo de mercantilização. Nessa confluência de tempos emergiram novas concepções não apenas sobre as terras, mas também sobre a natureza. No processo de mercantilização, a natureza passou a ser mensurada, quantificada, geometrizada, ocorrendo assim a abstração dos seus elementos qualitativos. Palavras-chave: Lei de Terras. Tempos históricos. Mercadoria. Natureza. Abstração.
{"title":"Da natureza à abstração: tensões entre temporalidades na Lei de Terras e sua regulamentação (1850-1855)","authors":"Gustavo dos Santos Rey Saiz","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13896","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13896","url":null,"abstract":"O artigo pretende discutir como a Lei de Terras (1850) e os Decretos e Avisos que visam sua regulamentação localizam-se entre diferentes tempos históricos, entre continuidades e rupturas na relação com a terra. Os legisladores do Estado imperial brasileiro, em sua tentativa de instituir as terras públicas como mercadorias, precisaram lidar necessariamente com as distintas temporalidades da estrutura fundiária presentes no país, além das contradições internas do próprio processo de mercantilização. Nessa confluência de tempos emergiram novas concepções não apenas sobre as terras, mas também sobre a natureza. No processo de mercantilização, a natureza passou a ser mensurada, quantificada, geometrizada, ocorrendo assim a abstração dos seus elementos qualitativos. \u0000Palavras-chave: Lei de Terras. Tempos históricos. Mercadoria. Natureza. Abstração.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48855973","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13895
Marcos Vinicius Campelo Junior, S. R. D. C. Wiziack
O trabalho de pesquisa traz reflexões sobre o movimento ambientalista brasileiro e a Educação Ambiental, por meio da trajetória histórica que delineou o campo da Educação Ambiental no Brasil até os dias atuais. Desse modo, é evidenciado em todo desenrolar da história mundial do ambientalismo que os ativistas ambientais vêm travando lutas incessantes que são resultados de uma crise causada pelo sistema capitalista. Portanto, é a partir da década de 1970 que a Educação Ambiental é conceituada e passa a fazer parte de propostas de governos em diversos países, sobretudo no Brasil, com a instituição de legislações e programas específicos. Porém, nos anos de governos do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o país passou por grandes retrocessos políticos que atingiram de forma veemente as questões socioambientais. Palavras-chave: Ambientalismo. Meio Ambiente. Educação.
{"title":"Educação ambiental e o movimento ambientalista: marcos históricos no Brasil","authors":"Marcos Vinicius Campelo Junior, S. R. D. C. Wiziack","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13895","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13895","url":null,"abstract":"O trabalho de pesquisa traz reflexões sobre o movimento ambientalista brasileiro e a Educação Ambiental, por meio da trajetória histórica que delineou o campo da Educação Ambiental no Brasil até os dias atuais. Desse modo, é evidenciado em todo desenrolar da história mundial do ambientalismo que os ativistas ambientais vêm travando lutas incessantes que são resultados de uma crise causada pelo sistema capitalista. Portanto, é a partir da década de 1970 que a Educação Ambiental é conceituada e passa a fazer parte de propostas de governos em diversos países, sobretudo no Brasil, com a instituição de legislações e programas específicos. Porém, nos anos de governos do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o país passou por grandes retrocessos políticos que atingiram de forma veemente as questões socioambientais. \u0000Palavras-chave: Ambientalismo. Meio Ambiente. Educação.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42929796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13875
H. Oliveira
Em 2019 fez 200 anos da viagem de August Saint-Hilaire a Goiás, partindo desta perspectiva, o objetivo deste artigo é fazer uma análise, na perspectiva histórica de longa duração, das transformações da relação homem e Natureza no Cerrado. As reflexões e apontamentos leva-nos a refletir que a dinâmica do processo histórico não acontece nos mesmos ritmos e, por mais distante que fosse as comunicações entre os diferentes povos e culturas, não se pode falar em isolamento. As interações aconteciam, mas em ritmos dinâmica históricas diferentes e o domínio hegemônico da cultura urbana, industrial e capitalista somente se consolidará em Goiás depois da construção e transferência da capital federal para Brasília em 1960. Palavras-chaves: História. Cultura. Economia. Natureza.
2019年是August Saint Hilaire Goiás之行200周年,本文的目的是从这个角度出发,从长期的历史角度分析塞拉多人与自然关系的转变。这些反思和笔记让我们反思,历史进程的动态并不是以相同的节奏发生的,无论不同民族和文化之间的交流多么遥远,都不能说是孤立的。互动发生了,但在不同的历史动态节奏中,城市、工业和资本主义文化的霸权领域只有在1960年联邦首都建设并移交给巴西利亚后才会在戈亚斯得到巩固。关键词:历史。文化经济学自然界
{"title":"As transformações no cerrado e da relação homem/natureza nos 200 anos da viagem de August de Saint-Hilaire a Goiás (Brasil)","authors":"H. Oliveira","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13875","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13875","url":null,"abstract":"Em 2019 fez 200 anos da viagem de August Saint-Hilaire a Goiás, partindo desta perspectiva, o objetivo deste artigo é fazer uma análise, na perspectiva histórica de longa duração, das transformações da relação homem e Natureza no Cerrado. As reflexões e apontamentos leva-nos a refletir que a dinâmica do processo histórico não acontece nos mesmos ritmos e, por mais distante que fosse as comunicações entre os diferentes povos e culturas, não se pode falar em isolamento. As interações aconteciam, mas em ritmos dinâmica históricas diferentes e o domínio hegemônico da cultura urbana, industrial e capitalista somente se consolidará em Goiás depois da construção e transferência da capital federal para Brasília em 1960. \u0000Palavras-chaves: História. Cultura. Economia. Natureza.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43792914","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13893
Victória Emi Murakami Vidigal
Este artigo faz uma análise, a partir da lei estadual 9.554/2022, no qual intitula as Ilhas de Ananindeua como “Patrimônio Cultural de natureza Imaterial” do estado do Pará. Nosso estudo se baseia na seguinte problemática: como a legislação pode mobilizar a discussão em torno de patrimônios culturais e naturais, em regiões historicamente excluídas desses debates, e também de instrumentos federais de salvaguarda patrimonial? Nesse contexto, a partir de uma entrevista com a responsável pela criação do Projeto de Lei e a Lei, podemos identificar a importância do incentivo legislativo para a proteção de patrimônios culturais e naturais, mas também algumas problemáticas sociais e políticas envolvendo o arquipélago de Ananindeua e da salvaguarda de alguns bens culturais na região. Palavras-Chave: Ilhas de Ananindeua. Patrimônio Natural. Amazônia. Paisagem Cultural.
{"title":"História ambiental, patrimônio e paisagem cultural das ilhas de Ananindeua (Pará, Brasil): legislação e salvaguarda","authors":"Victória Emi Murakami Vidigal","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13893","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13893","url":null,"abstract":"Este artigo faz uma análise, a partir da lei estadual 9.554/2022, no qual intitula as Ilhas de Ananindeua como “Patrimônio Cultural de natureza Imaterial” do estado do Pará. Nosso estudo se baseia na seguinte problemática: como a legislação pode mobilizar a discussão em torno de patrimônios culturais e naturais, em regiões historicamente excluídas desses debates, e também de instrumentos federais de salvaguarda patrimonial? Nesse contexto, a partir de uma entrevista com a responsável pela criação do Projeto de Lei e a Lei, podemos identificar a importância do incentivo legislativo para a proteção de patrimônios culturais e naturais, mas também algumas problemáticas sociais e políticas envolvendo o arquipélago de Ananindeua e da salvaguarda de alguns bens culturais na região. \u0000Palavras-Chave: Ilhas de Ananindeua. Patrimônio Natural. Amazônia. Paisagem Cultural.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48592297","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.14224
Rafael Afonso Gonçalves, Rodolfo Nogueira da Cruz
A relação entre os homens e o meio ambiente não constitui propriamente um objeto novo na historiografia, mas sem dúvidas é um dos temas que mais tem ganhado relevância e abordagens renovadas últimas décadas. No primeiro tomo de seu célebre O mediterrâneo, publicado em 1949, Fernand Braudel recorreu ao estudo dos espaços físicos, não apenas do mar, mas também do solo, da vegetação, da fauna, do relevo e do clima para contar a história das sociedades instaladas naquela região. De uma natureza entendida como um elemento imóvel, estático, estruturante, a historiografia ulterior deslocou seu olhar às alterações e às dinâmicas ambientais para explicar crises, guerras, a escassez de alimentos, mas também para explicar períodos de desenvolvimento, abundância e paz. Foi em meados dos anos 70 que um conjunto de estudos conhecidos como “história ambiental” inverteu os elementos dessa equação, passando a interrogar não apenas como os fatores naturais definiram a dinâmica das sociedades, mas em que medida as ações humanas foram responsáveis por mudanças no meio ambiente. A forma pela qual rios, floretas, a fauna, o solo e outros recursos naturais foram explorados, todavia, não se deu da mesma maneira em tempos e lugares diferentes. As crenças, normas e tradições compartilhadas por uma sociedade são vetores que explicam como interagimos com o meio ambiente. Tendo em vista a relevâncias dessas questões, este dossiê pretende ser um espaço de discussão para que historiadores, mas também estudiosos de outras áreas que incluem elementos históricos em suas análises, examinem, a partir de diferentes objetos e temporalidades, fatores que mediaram a relação entre humanos e o meio ambiente. Serão também bem-vindos trabalhos que interroguem, de um ponto de vista metodológico, perspectivas e instrumentos adequados e aqueles a serem evitados para se apreender o papel dos processos naturais na dinâmica social e cultural de uma dada sociedade, mas sem desconsiderar que as representações da natureza e os modos de intervenção humana são eles mesmos o resultado de formas de pensar e agir historicamente constituídos.
{"title":"Dossiê \"História e meio ambiente\": relações, mediações e abordagens","authors":"Rafael Afonso Gonçalves, Rodolfo Nogueira da Cruz","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.14224","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.14224","url":null,"abstract":"A relação entre os homens e o meio ambiente não constitui propriamente um objeto novo na historiografia, mas sem dúvidas é um dos temas que mais tem ganhado relevância e abordagens renovadas últimas décadas. No primeiro tomo de seu célebre O mediterrâneo, publicado em 1949, Fernand Braudel recorreu ao estudo dos espaços físicos, não apenas do mar, mas também do solo, da vegetação, da fauna, do relevo e do clima para contar a história das sociedades instaladas naquela região. De uma natureza entendida como um elemento imóvel, estático, estruturante, a historiografia ulterior deslocou seu olhar às alterações e às dinâmicas ambientais para explicar crises, guerras, a escassez de alimentos, mas também para explicar períodos de desenvolvimento, abundância e paz. Foi em meados dos anos 70 que um conjunto de estudos conhecidos como “história ambiental” inverteu os elementos dessa equação, passando a interrogar não apenas como os fatores naturais definiram a dinâmica das sociedades, mas em que medida as ações humanas foram responsáveis por mudanças no meio ambiente. A forma pela qual rios, floretas, a fauna, o solo e outros recursos naturais foram explorados, todavia, não se deu da mesma maneira em tempos e lugares diferentes. As crenças, normas e tradições compartilhadas por uma sociedade são vetores que explicam como interagimos com o meio ambiente. Tendo em vista a relevâncias dessas questões, este dossiê pretende ser um espaço de discussão para que historiadores, mas também estudiosos de outras áreas que incluem elementos históricos em suas análises, examinem, a partir de diferentes objetos e temporalidades, fatores que mediaram a relação entre humanos e o meio ambiente. Serão também bem-vindos trabalhos que interroguem, de um ponto de vista metodológico, perspectivas e instrumentos adequados e aqueles a serem evitados para se apreender o papel dos processos naturais na dinâmica social e cultural de uma dada sociedade, mas sem desconsiderar que as representações da natureza e os modos de intervenção humana são eles mesmos o resultado de formas de pensar e agir historicamente constituídos.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41828981","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}