{"title":"新冠肺炎大流行期间父母的心理健康","authors":"Sofia Daniela Giacobbo Schönffeldt, Joana Bücker","doi":"10.1590/0047-2085000000378","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo Investigar a saúde mental de pais com filhos pequenos durante a pandemia de COVID-19. Métodos Foram utilizados questionários elaborados pelo Google Forms, no qual foram aplicados os dados sociodemográficos, e as escalas EADS-21, IES-R, PSQI-BR e WHOQOL-BREF. As análises estatísticas foram realizadas no software estatístico SPSS 21.0 para Windows. Para descrição da amostra, foram utilizadas análises descritivas. Em todos os testes, foi considerada a significância estatística de 0,05. Os 327 participantes foram divididos em três grupos: voluntários sem filhos (Grupo 1), com filhos entre 0 e 6 anos (Grupo 2) e com filhos de 7 anos ou mais (Grupo 3), dos quais todos eram residentes da região Sul do Brasil. Resultados Os grupos com maior vulnerabilidade em relação à sua saúde mental é o de participantes sem filhos e com filhos de 0 a 6 anos, com maiores escores para as escalas de depressão, ansiedade e estresse, e estresse pós-traumático, em comparação com o grupo com filhos de 7 anos ou mais. Conclusões Mesmo que os dados mostrem que todos os grupos estão dentro da normalidade para as escalas aplicadas, faz-se necessário atentar para a saúde mental da população em maior sofrimento psíquico, seja a partir de estratégias desenvolvidas por profissionais de rede de saúde (SUS) e/ou da assistência social (SUAS), seja por projetos municipais/estaduais na busca pela promoção da saúde mental na rede.","PeriodicalId":39594,"journal":{"name":"Jornal Brasileiro de Psiquiatria","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"Saúde mental de pais durante a pandemia da COVID-19\",\"authors\":\"Sofia Daniela Giacobbo Schönffeldt, Joana Bücker\",\"doi\":\"10.1590/0047-2085000000378\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"RESUMO Objetivo Investigar a saúde mental de pais com filhos pequenos durante a pandemia de COVID-19. Métodos Foram utilizados questionários elaborados pelo Google Forms, no qual foram aplicados os dados sociodemográficos, e as escalas EADS-21, IES-R, PSQI-BR e WHOQOL-BREF. As análises estatísticas foram realizadas no software estatístico SPSS 21.0 para Windows. Para descrição da amostra, foram utilizadas análises descritivas. Em todos os testes, foi considerada a significância estatística de 0,05. Os 327 participantes foram divididos em três grupos: voluntários sem filhos (Grupo 1), com filhos entre 0 e 6 anos (Grupo 2) e com filhos de 7 anos ou mais (Grupo 3), dos quais todos eram residentes da região Sul do Brasil. Resultados Os grupos com maior vulnerabilidade em relação à sua saúde mental é o de participantes sem filhos e com filhos de 0 a 6 anos, com maiores escores para as escalas de depressão, ansiedade e estresse, e estresse pós-traumático, em comparação com o grupo com filhos de 7 anos ou mais. Conclusões Mesmo que os dados mostrem que todos os grupos estão dentro da normalidade para as escalas aplicadas, faz-se necessário atentar para a saúde mental da população em maior sofrimento psíquico, seja a partir de estratégias desenvolvidas por profissionais de rede de saúde (SUS) e/ou da assistência social (SUAS), seja por projetos municipais/estaduais na busca pela promoção da saúde mental na rede.\",\"PeriodicalId\":39594,\"journal\":{\"name\":\"Jornal Brasileiro de Psiquiatria\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-06-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"2\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Jornal Brasileiro de Psiquiatria\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/0047-2085000000378\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Medicine\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Jornal Brasileiro de Psiquiatria","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0047-2085000000378","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
Saúde mental de pais durante a pandemia da COVID-19
RESUMO Objetivo Investigar a saúde mental de pais com filhos pequenos durante a pandemia de COVID-19. Métodos Foram utilizados questionários elaborados pelo Google Forms, no qual foram aplicados os dados sociodemográficos, e as escalas EADS-21, IES-R, PSQI-BR e WHOQOL-BREF. As análises estatísticas foram realizadas no software estatístico SPSS 21.0 para Windows. Para descrição da amostra, foram utilizadas análises descritivas. Em todos os testes, foi considerada a significância estatística de 0,05. Os 327 participantes foram divididos em três grupos: voluntários sem filhos (Grupo 1), com filhos entre 0 e 6 anos (Grupo 2) e com filhos de 7 anos ou mais (Grupo 3), dos quais todos eram residentes da região Sul do Brasil. Resultados Os grupos com maior vulnerabilidade em relação à sua saúde mental é o de participantes sem filhos e com filhos de 0 a 6 anos, com maiores escores para as escalas de depressão, ansiedade e estresse, e estresse pós-traumático, em comparação com o grupo com filhos de 7 anos ou mais. Conclusões Mesmo que os dados mostrem que todos os grupos estão dentro da normalidade para as escalas aplicadas, faz-se necessário atentar para a saúde mental da população em maior sofrimento psíquico, seja a partir de estratégias desenvolvidas por profissionais de rede de saúde (SUS) e/ou da assistência social (SUAS), seja por projetos municipais/estaduais na busca pela promoção da saúde mental na rede.
期刊介绍:
O Jornal Brasileiro de Psiquiatria se insere em programas de educação continuada e atualização e tem como missão divulgar trabalhos de pesquisa (realizados em instituições brasileiras e estrangeiras) cujos resultados tenham potencial para a investigação e prática clínica no campo da Psiquiatria. Criado em 1938, foi publicado até 1950, sob o título “Anais do Instituto de Psiquiatria”, sem periodicidade regular.