L. A. M. Campos, Cláudio Manoel Luiz De Santana, L. F. Domingos, Nathalia Melo De Carvalho, K. Silva, Scheila Farias De Paiva
{"title":"新冠肺炎疫情与疫苗接种依从性","authors":"L. A. M. Campos, Cláudio Manoel Luiz De Santana, L. F. Domingos, Nathalia Melo De Carvalho, K. Silva, Scheila Farias De Paiva","doi":"10.22408/reva802023750e-8014","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A vacinação tem se mostrado a estratégia mais eficaz para combater a disseminação do novo coronavírus. No entanto, observa-se resistência de alguns grupos em relação a essa prática, por exemplo, do movimento antivacina. Por razões políticas, ideológicas e sociais, muitas pessoas defendem que as vacinas trariam mais prejuízos do que benefícios ao ser humano. Essas crenças podem ter consequências sociais relevantes, como a baixa imunização de uma comunidade e a dificuldade em conter o número de mortes. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o quanto adultos brasileiros se mostram favoráveis à vacinação. Participaram 122 pessoas, sendo 88,5% mulheres e 51,6% com pós-graduação completa. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e um instrumento para aferir a aderência a teorias conspiratórias antivacina. Os resultados indicaram uma amostra altamente favorável à vacinação, evidenciando que os participantes têm o hábito de se vacinar, de levar os filhos para se vacinar e não são filosoficamente contra a vacinação. Acredita-se que esses resultados tenham relação com as características da amostra, que se mostrou altamente escolarizada. Discute-se a necessidade de investigar crenças antivacina em amostras brasileiras com outras características, uma vez que essas crenças podem impactar na adesão a medidas de prevenção e controle de diversas doenças.","PeriodicalId":31916,"journal":{"name":"Revista Valore","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PANDEMIA DA COVID 19 E ADERÊNCIA ÀS VACINAS\",\"authors\":\"L. A. M. Campos, Cláudio Manoel Luiz De Santana, L. F. Domingos, Nathalia Melo De Carvalho, K. Silva, Scheila Farias De Paiva\",\"doi\":\"10.22408/reva802023750e-8014\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A vacinação tem se mostrado a estratégia mais eficaz para combater a disseminação do novo coronavírus. No entanto, observa-se resistência de alguns grupos em relação a essa prática, por exemplo, do movimento antivacina. Por razões políticas, ideológicas e sociais, muitas pessoas defendem que as vacinas trariam mais prejuízos do que benefícios ao ser humano. Essas crenças podem ter consequências sociais relevantes, como a baixa imunização de uma comunidade e a dificuldade em conter o número de mortes. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o quanto adultos brasileiros se mostram favoráveis à vacinação. Participaram 122 pessoas, sendo 88,5% mulheres e 51,6% com pós-graduação completa. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e um instrumento para aferir a aderência a teorias conspiratórias antivacina. Os resultados indicaram uma amostra altamente favorável à vacinação, evidenciando que os participantes têm o hábito de se vacinar, de levar os filhos para se vacinar e não são filosoficamente contra a vacinação. Acredita-se que esses resultados tenham relação com as características da amostra, que se mostrou altamente escolarizada. Discute-se a necessidade de investigar crenças antivacina em amostras brasileiras com outras características, uma vez que essas crenças podem impactar na adesão a medidas de prevenção e controle de diversas doenças.\",\"PeriodicalId\":31916,\"journal\":{\"name\":\"Revista Valore\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-03-24\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Valore\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22408/reva802023750e-8014\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Valore","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22408/reva802023750e-8014","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A vacinação tem se mostrado a estratégia mais eficaz para combater a disseminação do novo coronavírus. No entanto, observa-se resistência de alguns grupos em relação a essa prática, por exemplo, do movimento antivacina. Por razões políticas, ideológicas e sociais, muitas pessoas defendem que as vacinas trariam mais prejuízos do que benefícios ao ser humano. Essas crenças podem ter consequências sociais relevantes, como a baixa imunização de uma comunidade e a dificuldade em conter o número de mortes. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o quanto adultos brasileiros se mostram favoráveis à vacinação. Participaram 122 pessoas, sendo 88,5% mulheres e 51,6% com pós-graduação completa. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e um instrumento para aferir a aderência a teorias conspiratórias antivacina. Os resultados indicaram uma amostra altamente favorável à vacinação, evidenciando que os participantes têm o hábito de se vacinar, de levar os filhos para se vacinar e não são filosoficamente contra a vacinação. Acredita-se que esses resultados tenham relação com as características da amostra, que se mostrou altamente escolarizada. Discute-se a necessidade de investigar crenças antivacina em amostras brasileiras com outras características, uma vez que essas crenças podem impactar na adesão a medidas de prevenção e controle de diversas doenças.