Andrea Schellino, Aurélia Cervoni, E. Veras, G. Abes
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O “último Baudelaire” existe? Quando se iniciaria o último período criativo do poeta? Com a publicação dos primeiros poemas em prosa, em junho de 1855? Com a dos Paraísos artificiais, em maio de 1860, ou com a segunda edição das Flores do mal, em fevereiro de 1861? Ou, antes, com a estada do poeta na Bélgica, na primavera de 1864? Essas perguntas implicam uma delimitação temporal que pode parecer artificial.