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Este trabalho propõe uma revisão do argumento da simulação de Nick Bostrom, sob uma perspectiva cultural e multimidiática, a fim de discutir eventuais influências culturais e ideológicas no desenvolvimento do argumento original. Também consideraremos críticas ou contra-argumentos propostos por outros autores que já discutiram esse assunto. Em suma, partimos da hipótese de que todo o argumento de Bostrom está tão contaminado por um “caldo de cultura” (midiático, metafísico, político e econômico), que é difícil confirmar o distanciamento que se espera de uma reflexão filosófica de tal monta. Em outras palavras, nos perguntamos se o argumento de Bostrom aparece como um subproduto de tal “caldo de cultura”, se surge como mais uma manifestação superestrutural na esteira do sistema de produção pós-industrial de extrema acumulação de capital financeiro.