Anderson Borges Corrêa, Ana Maria Esteves Bortolanza
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A produção textual como uma atividade discursiva e dialógica da criança: implicações da teoria histórico-cultural
Este artigo apresenta parte dos resultados de uma dissertação de Mestrado, em que a linguagem escrita é compreendida como um instrumento cultural complexo, capaz de possibilitar a interação verbal pela via do discurso. Tendo em vista que a capacidade de escrever textos tem papel determinante no desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade, nos propomos a eleger a produção textual e sua aprendizagem pela criança como um processo de apropriação de uma atividade discursiva de caráter dialógico, buscando apontar implicações pedagógicas para pensar a organização adequada do processo de instrução da escrita de textos nos anos iniciais do ensino fundamental, com foco na formação autora e leitora da criança. Situado na perspectiva histórico-cultural, partimos das concepções de Vigotski, Bakhtin e outros autores que dialogam conceitualmente sobre a linguagem, a enunciação e a prática de produção de textos, com foco na escrita como um instrumento de interação verbal. Os resultados apontam que as crianças aprendem a escrever textos como uma forma de dar significado ao mundo e, para isso, se envolvem em um processo dialógico de construção do discurso. Concluímos que um processo de instrução da escrita de textos, quando organizado de forma adequada para favorecer o desenvolvimento discursivo em contextos dialógicos, pode levar à aprendizagem e impulsionar o desenvolvimento, com foco na formação de crianças leitoras e autoras de textos.