Pub Date : 2023-08-18DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02321
Alan Rodrigo de Paiva Gonçalves
O objetivo deste trabalho é analisar a percepção docente sobre o processo de avaliação e seleção do Livro Didático (LD) de Língua Inglesa, aprovados no PNLD 2017, e problematizar algumas condições de seu uso por professores da rede pública de ensino de 4 cidades do Estado do Rio de Janeiro. Os estudos da área de materiais didáticos apontam sempre para o valor sócio-pedagógico que os LD conquistaram nas salas de aula de Língua Adicional (TILIO, 2006; DIAS, 2009; RAMOS, 2009; TOMLINSOM, 2011; SILVA, 2013). Assim, 9 professores da rede pública participaram da pesquisa, através de 2 instrumentos: questionário e entrevista. Logo, pudemos concluir que avaliar e selecionar um LD não é tarefa simplória, assim como a opção pelo (não-)uso do LD não é consensual entre os participantes. Tais resultados levam em consideração o diverso contexto das aulas de línguas e, também, as escolhas profissionais de cada professor. Portanto, salientamos a importância das IES incluírem em seu currículo disciplinas que lidem com o processo de avaliação e seleção de LD e que os professores acompanhem produções acadêmicas da área e realizem suas próprias pesquisas, contribuindo para a produção e circulação de conhecimento, de modo que haja um refinamento da percepção do ato de avaliar LD.
{"title":"Avaliação e uso do livro didático de língua inglesa: o olhar de professores da rede pública de ensino","authors":"Alan Rodrigo de Paiva Gonçalves","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02321","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02321","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é analisar a percepção docente sobre o processo de avaliação e seleção do Livro Didático (LD) de Língua Inglesa, aprovados no PNLD 2017, e problematizar algumas condições de seu uso por professores da rede pública de ensino de 4 cidades do Estado do Rio de Janeiro. Os estudos da área de materiais didáticos apontam sempre para o valor sócio-pedagógico que os LD conquistaram nas salas de aula de Língua Adicional (TILIO, 2006; DIAS, 2009; RAMOS, 2009; TOMLINSOM, 2011; SILVA, 2013). Assim, 9 professores da rede pública participaram da pesquisa, através de 2 instrumentos: questionário e entrevista. Logo, pudemos concluir que avaliar e selecionar um LD não é tarefa simplória, assim como a opção pelo (não-)uso do LD não é consensual entre os participantes. Tais resultados levam em consideração o diverso contexto das aulas de línguas e, também, as escolhas profissionais de cada professor. Portanto, salientamos a importância das IES incluírem em seu currículo disciplinas que lidem com o processo de avaliação e seleção de LD e que os professores acompanhem produções acadêmicas da área e realizem suas próprias pesquisas, contribuindo para a produção e circulação de conhecimento, de modo que haja um refinamento da percepção do ato de avaliar LD. ","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47006523","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-14DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02319
Alyssandra Viana Fonseca, P. Silva, Ana Maria de Oliveira Paz
A pandemia por COVID-19 modificou o cotidiano de profissionais em inúmeras atividades humanas, fazendo com que recorressem a artefatos digitais e às redes sociais para atenuar os impactos gerados pelas medidas governamentais de isolamento social. No caso dos trabalhadores docentes com ou mais de sessenta anos, inicialmente, considerados grupos de maior vulnerabilidade ao vírus, tais medidas ocasionaram mudanças em suas práticas profissionais, sobretudo, com a migração do formato de trabalho do presencial para o remoto. Nessa perspectiva, o presente artigo analisa as práticas de letramentos digitais desses profissionais, as dificuldades enfrentadas e os seus impactos nas atividades de ensino, inclusive, nas interações sociais. Para os aportes teóricos, adotamos os estudos dos Letramentos como prática social (KLEIMAN, 1995) e os Letramentos digitais em espaços escolares (RIBEIRO 2009; 2021; ROJO, 2009; XAVIER, 2002). Metodologicamente, a pesquisa é de abordagem qualitativa (BODGAN; BIKLEN, 1994) e sua geração de dados ocorreu mediante entrevistas semiestruturadas realizadas via plataformas WhatsApp e Google Meet. Participaram da investigação três professores com idades de 60 a 67 anos, atuantes em instituições do interior do estado do RN. Os resultados revelaram as dificuldades desses profissionais quanto ao manuseio de recursos digitais através do computador e do celular, em situações de atuação docente, o que sugere a necessidade de formações focadas nas diversidades dessas ferramentas, como também em seus usos em práticas de sala de aula, de modo a fortalecer o letramento digital desses profissionais ainda ativos em atividades laborais.
{"title":"Letramento digital de professores: um estudo de suas práticas e dificuldades em tempos de pandemia e afastamento social","authors":"Alyssandra Viana Fonseca, P. Silva, Ana Maria de Oliveira Paz","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02319","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02319","url":null,"abstract":"A pandemia por COVID-19 modificou o cotidiano de profissionais em inúmeras atividades humanas, fazendo com que recorressem a artefatos digitais e às redes sociais para atenuar os impactos gerados pelas medidas governamentais de isolamento social. No caso dos trabalhadores docentes com ou mais de sessenta anos, inicialmente, considerados grupos de maior vulnerabilidade ao vírus, tais medidas ocasionaram mudanças em suas práticas profissionais, sobretudo, com a migração do formato de trabalho do presencial para o remoto. Nessa perspectiva, o presente artigo analisa as práticas de letramentos digitais desses profissionais, as dificuldades enfrentadas e os seus impactos nas atividades de ensino, inclusive, nas interações sociais. Para os aportes teóricos, adotamos os estudos dos Letramentos como prática social (KLEIMAN, 1995) e os Letramentos digitais em espaços escolares (RIBEIRO 2009; 2021; ROJO, 2009; XAVIER, 2002). Metodologicamente, a pesquisa é de abordagem qualitativa (BODGAN; BIKLEN, 1994) e sua geração de dados ocorreu mediante entrevistas semiestruturadas realizadas via plataformas WhatsApp e Google Meet. Participaram da investigação três professores com idades de 60 a 67 anos, atuantes em instituições do interior do estado do RN. Os resultados revelaram as dificuldades desses profissionais quanto ao manuseio de recursos digitais através do computador e do celular, em situações de atuação docente, o que sugere a necessidade de formações focadas nas diversidades dessas ferramentas, como também em seus usos em práticas de sala de aula, de modo a fortalecer o letramento digital desses profissionais ainda ativos em atividades laborais.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41772412","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-14DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02320
Valdeny Costa de Aragão, José Ribamar Lopes Batista Júnior, Leila Rachel Barbosa Alexandre, Marcelo Leonardo de Melo Simplício
A partir da relação entre Direito e Linguagem, o presente artigo propõe analisar como direito linguístico e mulher surda estão representados em textos de quatro acórdãos judiciais. De modo mais específico, buscamos revelar como o discurso é forjado por relações de poder e ideologias capazes de contribuir com práticas excludentes de atores sociais em contextos jurídicos; lançar luz à “naturalização da surdez como incapacitante e dos surdos como deficientes e limitados”. A Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001, 2003; MAGALHÃES, 2004) e o Estudo das Representações Sociais (VAN LEEUWEN, 1997), por meio de categorias linguísticas como lexicalização, significado das palavras, inclusão e exclusão de atores sociais, permitiram revelar no corpus desta análise, representações capacitistas sobre a mulher surda vítima de violência, designada nos textos como “surda-muda” e “analfabeta”, comunicando-se apenas por “gestos caseiros” e “sinais inventados”. Em contrapartida, foram excluídas (suprimidas) do texto palavras que fizessem referência à língua e à cultura da mulher surda, como “Libras”, “tradutor” e “intérprete”. Como resultado, percebemos que a pretensa imparcialidade da linguagem jurídica, validada socialmente como verdade, revela-se excludente e impõe sobre a mulher surda o sentido de incapacidade, limitação e vulnerabilidade, impactando diretamente seu direito à comunicação e à inclusão em contextos jurídicos. Da análise, espera-se poder despertar ainda o senso crítico de operadores do Direito sobre os efeitos do uso da linguagem no processo de transformação social, de modo que tenham um olhar atento não somente às normas e doutrinas, mas também às marcas ideológicas e políticas que sustentam discursos hegemônicos.
{"title":"“Vítima surda-muda e analfabeta”: uma análise crítica do direito linguístico e da representação de mulheres surdas em acórdãos judiciais","authors":"Valdeny Costa de Aragão, José Ribamar Lopes Batista Júnior, Leila Rachel Barbosa Alexandre, Marcelo Leonardo de Melo Simplício","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02320","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02320","url":null,"abstract":"A partir da relação entre Direito e Linguagem, o presente artigo propõe analisar como direito linguístico e mulher surda estão representados em textos de quatro acórdãos judiciais. De modo mais específico, buscamos revelar como o discurso é forjado por relações de poder e ideologias capazes de contribuir com práticas excludentes de atores sociais em contextos jurídicos; lançar luz à “naturalização da surdez como incapacitante e dos surdos como deficientes e limitados”. A Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001, 2003; MAGALHÃES, 2004) e o Estudo das Representações Sociais (VAN LEEUWEN, 1997), por meio de categorias linguísticas como lexicalização, significado das palavras, inclusão e exclusão de atores sociais, permitiram revelar no corpus desta análise, representações capacitistas sobre a mulher surda vítima de violência, designada nos textos como “surda-muda” e “analfabeta”, comunicando-se apenas por “gestos caseiros” e “sinais inventados”. Em contrapartida, foram excluídas (suprimidas) do texto palavras que fizessem referência à língua e à cultura da mulher surda, como “Libras”, “tradutor” e “intérprete”. Como resultado, percebemos que a pretensa imparcialidade da linguagem jurídica, validada socialmente como verdade, revela-se excludente e impõe sobre a mulher surda o sentido de incapacidade, limitação e vulnerabilidade, impactando diretamente seu direito à comunicação e à inclusão em contextos jurídicos. Da análise, espera-se poder despertar ainda o senso crítico de operadores do Direito sobre os efeitos do uso da linguagem no processo de transformação social, de modo que tenham um olhar atento não somente às normas e doutrinas, mas também às marcas ideológicas e políticas que sustentam discursos hegemônicos.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46706603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-08DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02318
Maiara Amorim Pereira, Eliane Pereira dos Santos
Objetivamos discutir a constituição dialógica do gênero comentário online sobre notícias. Questionamos: como as relações dialógicas e valorações apreciativas se manifestam linguisticamente, ou não, no gênero comentário online? O corpus é formado por uma sequência de nove comentários online sobre uma notícia divulgada no portal G1: Após alta recorde do dólar, Guedes diz que câmbio a R$ 1, 80 permitia a doméstica ir à Disney. A escolha do portal G1 se justifica por ser uma plataforma bastante conhecida, além disso, apresenta assuntos de variados segmentos, reunindo um público diverso de leitores e comentadores. Para a constituição do corpus buscamos recortar comentários em sequência, objetivando preservar a compreensão entre um comentário e outro, além disso, selecionamos comentários em que as relações de interação entre os internautas e os discursos materializados fossem mais recorrentes. Como aporte teórico, dentre outros autores, utilizamos Bakhtin (2016[1970]), Volóchinov (2018), Santos (2018), Cunha (2011), Sader (1995). Sobre os resultados, destacamos que os sentidos do gênero comentário online são construídos a partir da retomada da fala do outro por meio de recursos, tais como, discurso indireto, aspas e ironia, que se materializam semioticamente ou não em relações dialógicas interlocutivas e interdiscursivas.
{"title":"O discurso outro na construção do gênero comentário online","authors":"Maiara Amorim Pereira, Eliane Pereira dos Santos","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02318","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02318","url":null,"abstract":"Objetivamos discutir a constituição dialógica do gênero comentário online sobre notícias. Questionamos: como as relações dialógicas e valorações apreciativas se manifestam linguisticamente, ou não, no gênero comentário online? O corpus é formado por uma sequência de nove comentários online sobre uma notícia divulgada no portal G1: Após alta recorde do dólar, Guedes diz que câmbio a R$ 1, 80 permitia a doméstica ir à Disney. A escolha do portal G1 se justifica por ser uma plataforma bastante conhecida, além disso, apresenta assuntos de variados segmentos, reunindo um público diverso de leitores e comentadores. Para a constituição do corpus buscamos recortar comentários em sequência, objetivando preservar a compreensão entre um comentário e outro, além disso, selecionamos comentários em que as relações de interação entre os internautas e os discursos materializados fossem mais recorrentes. Como aporte teórico, dentre outros autores, utilizamos Bakhtin (2016[1970]), Volóchinov (2018), Santos (2018), Cunha (2011), Sader (1995). Sobre os resultados, destacamos que os sentidos do gênero comentário online são construídos a partir da retomada da fala do outro por meio de recursos, tais como, discurso indireto, aspas e ironia, que se materializam semioticamente ou não em relações dialógicas interlocutivas e interdiscursivas. ","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44902588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-08DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02317
Francisco Rogiellyson da Silva Andrade, Pollyanne Bicalho Ribeiro, Fernanda de Castro Modl
Este artigo visa analisar modos de valorar o racismo em charges produzidas no contexto da EJA, a fim de refletir sobre a cadeia enunciativa evocada pelos discursos propagados nos textos dos estudantes. Interessa-nos, particularmente, compreender como os sujeitos aprendizes reagem, respondem, posicionam-se frente a comportamentos racistas nas variadas esferas sociais. Como referencial teórico, partimos dos pressupostos da Análise Dialógica do Discurso, particularmente, operamos com a dimensão axiológica para compreendermos as avaliações empreendidas pelos alunos da EJA sobre comportamentos racistas em meios sociais. Por meio da análise das charges produzidas, objetivamos cotejar discursos sobre o combate ao racismo, bem como identificar percepções dos aprendizes capazes de traduzir o preconceito racial praticado em nossa sociedade. A análise das charges nos mostra que, com o intuito de satisfazer o projeto comunicativo, os textos produzidos mobilizam recorrentes valorações sobre o racismo e, ao mesmo tempo, dialogam com outros enunciados concretos que abordam a mesma temática, de modo que, ao posicionar-se frente a outros textos, os sujeitos revelam sua responsividade e autoria.
{"title":"Aspectos axiológicos sobre racismo revelados em charges produzidas por alunos de uma turma de Educação de Jovens e Adultos","authors":"Francisco Rogiellyson da Silva Andrade, Pollyanne Bicalho Ribeiro, Fernanda de Castro Modl","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02317","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02317","url":null,"abstract":"Este artigo visa analisar modos de valorar o racismo em charges produzidas no contexto da EJA, a fim de refletir sobre a cadeia enunciativa evocada pelos discursos propagados nos textos dos estudantes. Interessa-nos, particularmente, compreender como os sujeitos aprendizes reagem, respondem, posicionam-se frente a comportamentos racistas nas variadas esferas sociais. Como referencial teórico, partimos dos pressupostos da Análise Dialógica do Discurso, particularmente, operamos com a dimensão axiológica para compreendermos as avaliações empreendidas pelos alunos da EJA sobre comportamentos racistas em meios sociais. Por meio da análise das charges produzidas, objetivamos cotejar discursos sobre o combate ao racismo, bem como identificar percepções dos aprendizes capazes de traduzir o preconceito racial praticado em nossa sociedade. A análise das charges nos mostra que, com o intuito de satisfazer o projeto comunicativo, os textos produzidos mobilizam recorrentes valorações sobre o racismo e, ao mesmo tempo, dialogam com outros enunciados concretos que abordam a mesma temática, de modo que, ao posicionar-se frente a outros textos, os sujeitos revelam sua responsividade e autoria.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49585041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-28DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02316
Anderson Ferreira, I. Nardocci, Camila Martins Pereira
Este artigo analisa a construção do ethos e antiethos discursivos do profissional docente, mais especificamente focaliza a maneira pela qual os discursos sobre “ser professor” produzem sentidos para a construção ou desconstrução identitária docente, em particular, de professores do ensino básico brasileiro. A construção do corpus de análise orientou-se em reunir textos, tomados como discurso, que enunciam sobre a profissão docente, discursos dos quais emergem um ethos e antiethos do professor brasileiro. Como aparato teórico-metodológico interdisciplinar, fundamenta-se nas discussões advindas da Linguística e da Educação sobre identidade e formação de professores; também mobiliza o conceito de ethos e antiethos desenhados pela Análise do Discurso de linha francesa. Os resultados revelam que nos discursos analisados a construção do ethos do professor de educação, quando aparece desvinculada do processo educacional, ou seja, em discursos em circulação na mídia, engendra um antiethos, construindo tensões relevantes entre discursos midiáticos e discursos vinculados no interior do processo educacional, evidenciando-se, assim, o que chamamos de (des)construção identitária.
{"title":"Ethos e antiethos do professor do Ensino Básico","authors":"Anderson Ferreira, I. Nardocci, Camila Martins Pereira","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02316","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02316","url":null,"abstract":"Este artigo analisa a construção do ethos e antiethos discursivos do profissional docente, mais especificamente focaliza a maneira pela qual os discursos sobre “ser professor” produzem sentidos para a construção ou desconstrução identitária docente, em particular, de professores do ensino básico brasileiro. A construção do corpus de análise orientou-se em reunir textos, tomados como discurso, que enunciam sobre a profissão docente, discursos dos quais emergem um ethos e antiethos do professor brasileiro. Como aparato teórico-metodológico interdisciplinar, fundamenta-se nas discussões advindas da Linguística e da Educação sobre identidade e formação de professores; também mobiliza o conceito de ethos e antiethos desenhados pela Análise do Discurso de linha francesa. Os resultados revelam que nos discursos analisados a construção do ethos do professor de educação, quando aparece desvinculada do processo educacional, ou seja, em discursos em circulação na mídia, engendra um antiethos, construindo tensões relevantes entre discursos midiáticos e discursos vinculados no interior do processo educacional, evidenciando-se, assim, o que chamamos de (des)construção identitária.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45817814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-27DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02315
Tatiana Ramalho Barbosa, H. Silva, Laurênia Souto Sales
Nesse número, a revista Diálogo das Letras tem a honra de publicar a entrevista realizada com o pesquisador americano Marc Prensky, escritor e consultor educacional americano criador dos termos “nativos digitais” e “imigrantes digitais”. O professor Prensky é conhecido por seu trabalho na aplicação de tecnologias digitais na educação e na utilização de jogos como ferramentas de ensino. Prensky tem bacharelado pela Universidade Yale, e MBA pela Universidade de Harvard. Ele é autor de diversos livros sobre educação, tecnologia e jogos digitais, incluindo "Aprendizagem baseada em Jogos Digitais" e "Não me atrapalhe, mãe – eu estou aprendendo", ambos publicados no Brasil. Prensky também é autor do premiado livro "Teaching Digital Natives: Partnering for Real Learning", no qual discute a adaptação do sistema educacional ao estilo de aprendizagem dos jovens nascidos na era digital.
本期杂志dialogo das Letras荣幸地发表了对美国研究人员马克·普伦斯基(Marc Prensky)的采访,他是美国作家和教育顾问,创造了“数字原住民”和“数字移民”这两个术语。普伦斯基教授以将数字技术应用于教育和使用游戏作为教学工具而闻名。普伦斯基拥有耶鲁大学学士学位和哈佛大学工商管理硕士学位。他是几本关于教育、技术和数字游戏的书的作者,包括《基于数字游戏的学习》和《不要打扰我,妈妈-我正在学习》,这两本书都在巴西出版。普伦斯基还著有获奖著作《教授数字原生代:真正学习的伙伴关系》(Teaching Digital Natives: Partnering for Real Learning),在这本书中,他讨论了教育系统如何适应数字时代出生的年轻人的学习方式。
{"title":"“A era do empoderamento” e as novas habilidades esperadas do professor: entrevista com Marc Prensky","authors":"Tatiana Ramalho Barbosa, H. Silva, Laurênia Souto Sales","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02315","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02315","url":null,"abstract":"Nesse número, a revista Diálogo das Letras tem a honra de publicar a entrevista realizada com o pesquisador americano Marc Prensky, escritor e consultor educacional americano criador dos termos “nativos digitais” e “imigrantes digitais”. O professor Prensky é conhecido por seu trabalho na aplicação de tecnologias digitais na educação e na utilização de jogos como ferramentas de ensino. Prensky tem bacharelado pela Universidade Yale, e MBA pela Universidade de Harvard. Ele é autor de diversos livros sobre educação, tecnologia e jogos digitais, incluindo \"Aprendizagem baseada em Jogos Digitais\" e \"Não me atrapalhe, mãe – eu estou aprendendo\", ambos publicados no Brasil. Prensky também é autor do premiado livro \"Teaching Digital Natives: Partnering for Real Learning\", no qual discute a adaptação do sistema educacional ao estilo de aprendizagem dos jovens nascidos na era digital.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44335279","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02314
Kaian Lago, Paola Biavatti, Renata Viebrantz Morello, Ernani Cesar de Freitas
O presente artigo tematiza a rivalidade entre Burger King e McDonald’s expressa nas produções publicitárias de ambas as empresas. Delimita-se essa observação pela ótica da Semântica Argumentativa, mais especificamente, da Teoria dos Blocos Semânticos (TBS), que abarca a noção de quase-blocos. O objetivo deste estudo consiste em desvelar de que forma os sentidos argumentativos são construídos por anúncios publicitários do Burger King e do McDonald’s por meio de uma análise comparativa, fundamentando-se, assim, nas contribuições de Carel (1992, 2019), Carel e Ducrot (2005), Carel e Machado (2016), Ducrot (2004, 2005, 2018), Freitas (2007), Gomes (2020), Gomes e Lebler (2021) e Machado (2017). Desse modo, a pesquisa caracteriza-se exploratória, bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. O corpus de pesquisa analisado é composto por dois anúncios publicitários, sendo um da marca Burger King e outro da marca McDonald’s. Apresenta-se como resultado que a significação dos anúncios publicitários é construída por aspecto transgressivo, demarcado por pourtant (PT), situando Burger King em um grau superior em relação ao McDonald’s e o atendimento do McDonald’s superior em relação ao do Burger King.
{"title":"Ser grande ou ser rei? O discurso publicitário à luz da Semântica Argumentativa","authors":"Kaian Lago, Paola Biavatti, Renata Viebrantz Morello, Ernani Cesar de Freitas","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02314","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02314","url":null,"abstract":"O presente artigo tematiza a rivalidade entre Burger King e McDonald’s expressa nas produções publicitárias de ambas as empresas. Delimita-se essa observação pela ótica da Semântica Argumentativa, mais especificamente, da Teoria dos Blocos Semânticos (TBS), que abarca a noção de quase-blocos. O objetivo deste estudo consiste em desvelar de que forma os sentidos argumentativos são construídos por anúncios publicitários do Burger King e do McDonald’s por meio de uma análise comparativa, fundamentando-se, assim, nas contribuições de Carel (1992, 2019), Carel e Ducrot (2005), Carel e Machado (2016), Ducrot (2004, 2005, 2018), Freitas (2007), Gomes (2020), Gomes e Lebler (2021) e Machado (2017). Desse modo, a pesquisa caracteriza-se exploratória, bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. O corpus de pesquisa analisado é composto por dois anúncios publicitários, sendo um da marca Burger King e outro da marca McDonald’s. Apresenta-se como resultado que a significação dos anúncios publicitários é construída por aspecto transgressivo, demarcado por pourtant (PT), situando Burger King em um grau superior em relação ao McDonald’s e o atendimento do McDonald’s superior em relação ao do Burger King.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48924402","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.22297/2316-17952023v12e02313
Mary Stela Surdi
Neste estudo apresento um olhar sobre a constituição de arquivos, de memórias e de corpora, a partir de uma perspectiva discursiva e desconstrutivista com o apoio de algumas noções da psicanálise, com base em Coracini (2007; 2010), Achard (1999), Derrida (2001), Foucault (1977), Guilhaumou e Maldidier (2014) e Robin (2016), por meio da análise de escrit(ur)as de si extraídas da coletânea "Textos no cárcere", que reúne textos produzidos por sujeitos-autores da Penitenciária Agrícola de Chapecó/SC. Dentre as possíveis leituras construídas pelos gestos de interpretação, destaco que a maioria dessas materialidades discursivas tem como característica predominante a escrit(ur)a em primeira pessoa do singular, carregando os dizeres com diferentes modos de subjetivação, revelando por vezes o assujeitamento, marcado pelo conformismo, silenciamento, recalque e espera e, em outros momentos, apontam para sujeitos que não veem o cárcere como espaço do seu dizer porque revelam resistência, tomando a escrita como espaço para denunciar e questionar, pois têm no papel-cela o lugar da contraidentificação e/ou do phármakon derridiano.
在这项研究中,我以科拉西尼(2007;2010)、阿查德(1999)、德里达(2001)、福柯(1977)、Guilhausou和Maldidier(2014)以及罗宾(2016)为基础,在精神分析的一些概念的支持下,从话语和解构的角度来审视档案、记忆和语料库的构成,通过分析从“Textos no cárcere”系列中提取的自述,该系列收集了Chapecó/SC农业监狱的主题作者创作的文本。在由解释手势构建的可能的解读中,我强调,这些话语材料中的大多数都具有以单数的第一人称书写的主要特征,带有不同主观主义模式的话语,有时揭示主观主义,以墨守成规、沉默、压抑和等待为标志,在其他时候,指出那些不把监狱视为他们说话的空间的人,因为他们表现出了抵抗,把写作视为谴责和质疑的空间,因为他们在牢房里有反身份和/或phármakon derridian的地方。
{"title":"Escrit(ur)as de si e o espaço do/no papel-cela: necessidade e (im)possibilidade de dizer(-se)","authors":"Mary Stela Surdi","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02313","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02313","url":null,"abstract":"Neste estudo apresento um olhar sobre a constituição de arquivos, de memórias e de corpora, a partir de uma perspectiva discursiva e desconstrutivista com o apoio de algumas noções da psicanálise, com base em Coracini (2007; 2010), Achard (1999), Derrida (2001), Foucault (1977), Guilhaumou e Maldidier (2014) e Robin (2016), por meio da análise de escrit(ur)as de si extraídas da coletânea \"Textos no cárcere\", que reúne textos produzidos por sujeitos-autores da Penitenciária Agrícola de Chapecó/SC. Dentre as possíveis leituras construídas pelos gestos de interpretação, destaco que a maioria dessas materialidades discursivas tem como característica predominante a escrit(ur)a em primeira pessoa do singular, carregando os dizeres com diferentes modos de subjetivação, revelando por vezes o assujeitamento, marcado pelo conformismo, silenciamento, recalque e espera e, em outros momentos, apontam para sujeitos que não veem o cárcere como espaço do seu dizer porque revelam resistência, tomando a escrita como espaço para denunciar e questionar, pois têm no papel-cela o lugar da contraidentificação e/ou do phármakon derridiano.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46962388","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A presença da análise dialógica do discurso no ensino de língua portuguesa implica o trabalho com enunciados concretos, com a língua viva, em circulação no âmbito social. Diante da emergência de uma reforma no ensino de língua portuguesa que ultrapasse a abordagem de questões gramaticais em frases isoladas, objetivamos, neste trabalho, apresentar elementos teóricos e práticos e refletir sobre um ensino do ponto de vista da enunciação. Para isso, buscamos compreender questões como a alteridade dialógica, o uso de gêneros do discurso e o ensino de gramática sob o viés da enunciação, aspectos discutidos por autores como Volóchinov (2018), Sobral e Giacomelli (2016; 2021) e Guimarães (2021). Metodologicamente, utilizamos a pesquisa bibliográfica e recorremos a Volóchinov e a estudiosos bakhtinianos a fim de construir uma proposta didática para o ensino de língua portuguesa da perspectiva enunciativa. Não nos cabe aqui questionar os estudos tomados como base por não ser este o objetivo do trabalho. Este trabalho pretende contribuir com a reflexão sobre o ensino de língua portuguesa, bem como a promoção de mudanças práticas de modo que os alunos compreendam que, mais do que uma disciplina escolar, a língua portuguesa é uma língua de comunicação, em constante desenvolvimento, e que compreendê-la e fazer-se compreender a partir dela os tornam sujeitos críticos e autônomos no mundo em que vivem.
{"title":"Ensino de língua portuguesa do ponto de vista da enunciação: uma proposta didática a partir da Análise Dialógica do Discurso","authors":"Emanuele Krewer, Carolina Pantoja Soares, Adail Sobral","doi":"10.22297/2316-17952023v12e02312","DOIUrl":"https://doi.org/10.22297/2316-17952023v12e02312","url":null,"abstract":"A presença da análise dialógica do discurso no ensino de língua portuguesa implica o trabalho com enunciados concretos, com a língua viva, em circulação no âmbito social. Diante da emergência de uma reforma no ensino de língua portuguesa que ultrapasse a abordagem de questões gramaticais em frases isoladas, objetivamos, neste trabalho, apresentar elementos teóricos e práticos e refletir sobre um ensino do ponto de vista da enunciação. Para isso, buscamos compreender questões como a alteridade dialógica, o uso de gêneros do discurso e o ensino de gramática sob o viés da enunciação, aspectos discutidos por autores como Volóchinov (2018), Sobral e Giacomelli (2016; 2021) e Guimarães (2021). Metodologicamente, utilizamos a pesquisa bibliográfica e recorremos a Volóchinov e a estudiosos bakhtinianos a fim de construir uma proposta didática para o ensino de língua portuguesa da perspectiva enunciativa. Não nos cabe aqui questionar os estudos tomados como base por não ser este o objetivo do trabalho. Este trabalho pretende contribuir com a reflexão sobre o ensino de língua portuguesa, bem como a promoção de mudanças práticas de modo que os alunos compreendam que, mais do que uma disciplina escolar, a língua portuguesa é uma língua de comunicação, em constante desenvolvimento, e que compreendê-la e fazer-se compreender a partir dela os tornam sujeitos críticos e autônomos no mundo em que vivem.","PeriodicalId":53852,"journal":{"name":"Dialogo das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47482729","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}