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Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
Iniciamos o artigo[1] analisando o conflituoso campo de construção de memórias sobre eventos traumáticos que marcaram a História. Posteriormente, enfocamos como se processa esse conflito nas construções de memórias sobre a Guerra das Malvinas, que envolvem vários setores da sociedade argentina, principalmente os veteranos da guerra, militares e civis, e familiares de soldados mortos. O período analisado inicia-se no ano de 1982, com o final da guerra, e encerra-se em 2015, ano de conclusão da pesquisa. Ao analisarmos o vasto material bibliográfico argentino sobre o tema e entrevistarmos veteranos e familiares de soldados que morreram no conflito, concluímos que o principal fator de embate nas construções de memórias da guerra é que esta foi empreendida por um governo de uma ditadura militar, o que para um grupo é um aspecto que dever ser sempre lembrado devido aos abusos cometidos por oficiais contra conscritos no front, e para outros deve ser esquecido para evitar discursos que deslegitimam a guerra.
Palavras-chave: Construções de memórias. Guerra das Malvinas. Ditadura Militar argentina.
[1] Texto proveniente da tese: “Trinta e três anos de guerra: Malvinas e o embate entre intelectuais, veteranos, familiares de caídos e narrativas fílmicas no campo da construção de memórias (1982-2015)”. (2016). Repositório da Universidade de Brasília (UNB) sem registro.