{"title":"与patricia Ferreira para Yxapy合作制作电影和制作土著妇女的土著电影","authors":"Sophia Ferreiro Pinheiro","doi":"10.34019/2318-101x.2020.v15.33002","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n \n \n \nEste artigo traça alguns caminhos da trajetória da cineasta Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira Pará Yxapy, a partir das relações que ela estabelece com as imagens e das relações que juntas estabelecemos ao longo de quase uma década de colaboração e amizade. Neste fragmento da minha pesquisa de mestrado, contextualizo o fazer cinema de Patrícia em seu enquadramento cosmológico e social, o atual “estado das coisas” no cinema indígena brasileiro feito por mulheres e as representações imagéticas de Patrícia e de outras cineastas indígenas. Nesse processo, por meio do cinema, Patrícia performa a sua auto-etnografia e auto-mise-en-scène, manipulando o documentário indireto enquanto agente histórica, ou seja, escolhe os meios e as formas de se mostrar, exercendo um espaço de liderança por meio de seu trabalho que tensiona alguns processos da produção artística hegemônica. \n \n \n \n","PeriodicalId":33386,"journal":{"name":"Teoria e Cultura","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Fazer filmes e fazer-se no cinema indígena de mulheres indígenas com Patrícia Ferreira Pará Yxapy\",\"authors\":\"Sophia Ferreiro Pinheiro\",\"doi\":\"10.34019/2318-101x.2020.v15.33002\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"\\n \\n \\n \\nEste artigo traça alguns caminhos da trajetória da cineasta Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira Pará Yxapy, a partir das relações que ela estabelece com as imagens e das relações que juntas estabelecemos ao longo de quase uma década de colaboração e amizade. Neste fragmento da minha pesquisa de mestrado, contextualizo o fazer cinema de Patrícia em seu enquadramento cosmológico e social, o atual “estado das coisas” no cinema indígena brasileiro feito por mulheres e as representações imagéticas de Patrícia e de outras cineastas indígenas. Nesse processo, por meio do cinema, Patrícia performa a sua auto-etnografia e auto-mise-en-scène, manipulando o documentário indireto enquanto agente histórica, ou seja, escolhe os meios e as formas de se mostrar, exercendo um espaço de liderança por meio de seu trabalho que tensiona alguns processos da produção artística hegemônica. \\n \\n \\n \\n\",\"PeriodicalId\":33386,\"journal\":{\"name\":\"Teoria e Cultura\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-12-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Teoria e Cultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34019/2318-101x.2020.v15.33002\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Teoria e Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34019/2318-101x.2020.v15.33002","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Fazer filmes e fazer-se no cinema indígena de mulheres indígenas com Patrícia Ferreira Pará Yxapy
Este artigo traça alguns caminhos da trajetória da cineasta Mbyá-Guarani Patrícia Ferreira Pará Yxapy, a partir das relações que ela estabelece com as imagens e das relações que juntas estabelecemos ao longo de quase uma década de colaboração e amizade. Neste fragmento da minha pesquisa de mestrado, contextualizo o fazer cinema de Patrícia em seu enquadramento cosmológico e social, o atual “estado das coisas” no cinema indígena brasileiro feito por mulheres e as representações imagéticas de Patrícia e de outras cineastas indígenas. Nesse processo, por meio do cinema, Patrícia performa a sua auto-etnografia e auto-mise-en-scène, manipulando o documentário indireto enquanto agente histórica, ou seja, escolhe os meios e as formas de se mostrar, exercendo um espaço de liderança por meio de seu trabalho que tensiona alguns processos da produção artística hegemônica.