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PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL BRASILEIRO ENTRE 2007 E 2017
A tecnologia e a inovação se tornaram indispensáveis para o sucesso econômico, uma vez que se configuram como variáveis fundamentais ao processo de crescimento e de desenvolvimento econômico dos países. Partindo desta ideia, objetiva-se avaliar a estrutura das exportações brasileiras de acordo com o seu perfil tecnológico e de demanda, através da taxonomia tecnológica desenvolvida por Lall (2000), para o período 2007-2017. Utiliza-se uma base teórica Estruturalista/Schumpeteriana, que afirma que o que cada país produz e, consequentemente, exporta é importante para se alcançar dinamismo tecnológico, aumento de produtividade e de renda. Para se atingir os objetivos propostos foram calculados três indicadores do comércio internacional, o Market-Share (MS), o Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR) e o Índice de Contribuição ao Saldo (CS), e para se examinar o desempenho exportador brasileiro, se fez uso da Matriz de Competitividade, desenvolvida pela CEPAL. Os resultados dos indicadores apontam que os únicos setores que possuem i) participação de mercado maior do que a média geral do Brasil; ii) vantagens comparativas reveladas; e iii) contribuição ao saldo da balança comercial positivo, em todos os anos em estudo, são os Produtos Primários (PP) e Baseados em Recursos Naturais (RB1 e RB2). Com isto, pode-se constatar que a inserção comercial do Brasil no mercado mundial continua vulnerável, se concentrando fundamentalmente em produtos de origem primária, pouco complexos, de baixo valor agregado e com baixo conteúdo inovativo.