Fátima Cristina Andrade da Silva, Ruth Maria Mariani Braz
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A relação da pessoa com impedimento auditivo com a música
Os ouvintes apreciam a música, refletem sobre suas letras, porém, como funciona a percepção musical para pessoas com impedimento auditivo? O objetivo desse artigo é realizar uma revisão bibliográfica narrativa quanto à sinestesia da pessoa com impedimento auditivo em relação a música e analisar como estas pessoas processam essas informações vibratórias, que contribuem também para a sua socialização. Este artigo é o resultado de uma pesquisa bibliográfica narrativa sobre a sinestesia destas pessoas em relação a música. Usamos uma metodologia exploratória qualitativa através dos textos atuais que estão disponíveis nas bases científicas. Verificamos que estímulos são interpretados pelo cérebro como visão, ou tato, mas todos tem a mesma natureza biológica: todos são pulsos elétricos que caminham por nervos e chegam ao cérebro. Constatamos que existem facilitadores à percepção que permite que a pessoa com impedimento auditivo possa apreciar a música, como por exemplo o uso de Subwoofers, que é um tipo de alto-falante específico para a reprodução de frequências baixas, que são as responsáveis pelos sons mais graves, cobrindo frequências que vão de 20 a 200 Hz e que auxiliam a sensação vibratória. Assim, concluímos que a musicalidade é uma experiência humana, não é atributo exclusivo de indivíduos ouvintes.