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Na análise da fiabilidade, os comportamentos típicos totais da PEA e os dois domínios apresentaram valores que atestam a consistência interna (α>.88). Para a validade de constructo, os coeficientes de correlação de Pearson apontaram para correlações fracas a fortes (.26>rho<.92), tal como expectável. A estrutura do questionário parece apontar para um modelo bi-dimensional com duas dimensões correspondentes aos domínios previamente estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5): Comunicação Social e Interação Social, e Padrões Restritos e Repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, explicando 69.5% da variância total. 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Construção e Validação do Questionário de Comportamentos Típicos na Perturbação do Espetro do Autismo
RESUMO A identificação do perfil comportamental nas perturbações do neurodesenvolvimento deve ser apoiada por instrumentos válidos que auxiliem a escolha e a monitorização da intervenção e da alocação de recursos. Com a mudança de critérios de diagnóstico da Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), surgiu a necessidade de construir um questionário que permitisse inventariar os comportamentos descritos. Assim sendo, este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas do Questionário dos Comportamentos Típicos da PEA (QCT-PEA). A validade de conteúdo do QCT-PEA, analisada por dez especialistas, foi comprovada pelos Índices de Validade de Conteúdo (IVC), com valores superiores a .95 e pela proporção de acordo, Cohen kappa (.82>k< 1). O QCT-PEA foi aplicado a 75 crianças com PEA (9.67±1.29). Na análise da fiabilidade, os comportamentos típicos totais da PEA e os dois domínios apresentaram valores que atestam a consistência interna (α>.88). Para a validade de constructo, os coeficientes de correlação de Pearson apontaram para correlações fracas a fortes (.26>rho<.92), tal como expectável. A estrutura do questionário parece apontar para um modelo bi-dimensional com duas dimensões correspondentes aos domínios previamente estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5): Comunicação Social e Interação Social, e Padrões Restritos e Repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, explicando 69.5% da variância total. Os resultados parecem demonstrar que o QCT-PEA poderá ser um instrumento a ter em conta na investigação e na utilização da prática clínica, de forma a compreender o perfil comportamental da criança com PEA e planear a intervenção que possibilitará um melhor comportamento adaptativo.
期刊介绍:
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