Rozeli Lemos de Melo, Wenceslao Machado de Oliveira Junior, Maycon de Oliveira
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Um castelo de areia na escola de educação infantil: Curando filmes e medos
O texto se configura como um relato de experiência e apresenta reflexões sobre como o medo muitas vezes restringe e delimita o trabalho na escola de educação infantil. A partir da curadoria de filmes, uma das funções do cineclube existente em duas escolas municipais da periferia de Campinas/SP, seus integrantes se viram diante do impasse provocado por alguns entenderem que o filme selecionado, a animação Castelo de areia, não seria adequado para os bebês, pois esses sentiriam medo diante das imagens e dos sons projetados. Relata-se o percurso de uma das integrantes, que, baseada na sua experiência pessoal de trabalho com bebês, convence a equipe do cineclube de experimentar expor os bebês ao filme. Tendo sido realizadas sessões para todas as crianças e bebês da escola, o texto faz um registro escrito e fotográfico da preparação e organização das sessões e de suas reverberações nas conversas, relatos e brincadeiras das crianças. Ao final, o texto traz outros momentos em que certos medos quase impediram que determinadas ações fossem efetivadas no trabalho com cinema na educação infantil e aponta que precisamos pensar sobre isso para que o medo dos adultos não interfira no que é oferecido às crianças e bebês.