André Luís Leite de Menezes Berndt, Christopher Larkosh
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摘要
被称为翻译研究的学术学科已经是酷儿了,而且从一开始就如此。这门学科由公开的同性恋研究人员和活动家詹姆斯·s·霍姆斯(James S. Holmes)设计,旨在在学术知识的前沿发挥作用,它仍然依赖早期的地图和模型来勾勒出易于变化的系统模型,通常处于理论思维的边缘。福尔摩斯在阿姆斯特丹作为一名同性恋活动家和他新兴的皮革界的生活,就像他和他的荷兰同伴翻译荷兰诗歌一样,更不用说他为将翻译研究发展为一门独立学科所进行的开创性研究了。在这个学科的背景下,是否有一种特定的伦理来谈论自我及其欲望?为了回答这个问题,本文回顾了译者的专业活动和形象,这是一个复杂的文化和语言实体,其特征是欲望、激情和政治参与,远远超出了翻译行为。
James S. Holmes, estudos da tradução e a ética queer da primeira pessoa
A disciplina acadêmica conhecida como Estudos da Tradução já é queer, e assim tem sido desde sua origem. Concebida pelo pesquisador abertamente gay e ativista James S. Holmes para atuar nas fronteiras do conhecimento acadêmico, a disciplina ainda se baseia naqueles primeiros mapas e modelos para esboçar seus modelos sistemáticos propensos a mudanças, frequentemente às margens do pensamento teórico. Holmes estava tão empenhado na vida como ativista gay em Amsterdã e em sua emergente cena leather quanto estava em traduzir poesia de língua holandesa com seu companheiro holandês, sem falar da pesquisa seminal que realizou para o desenvolvimento dos Estudos da Tradução enquanto disciplina autônoma. Há uma ética específica para falar do self e de seus desejos neste contexto disciplinar? Para responder à pergunta o presente artigo revisita a atividade profissional e a figura do tradutor, essa entidade cultural e linguística complexa, caracterizada por desejos, paixões e engajamentos políticos que vão muito além do ato de traduzir.