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Expectativas e tensões sobre a presença de homens educadores na educação infantil: uma breve revisão de estudos internacionais
Este artigo busca refletir, por meio de uma breve revisão de estudos internacionais, especialmente em países nórdicos, sobre as experiências e desafios enfrentados por homens educadores em seu exercício profissional na Educação Infantil, que é um ambiente marcadamente feminino em vários países. Ademais, busca-se problematizar a respeito de homens que trabalham com crianças pequenas serem vistos por uma parcela significativa de várias sociedades como sujeitos fora de lugar e que poderiam oferecer algum risco à integridade física e emocional das crianças. Para tanto, em uma pesquisa de cunho qualitativo e tendo como método de pesquisa a análise de conteúdo, foram analisados 100 artigos científicos indexados em várias revistas internacionais, sendo o inglês a língua mais recorrente entre eles. Os resultados apontaram que os homens que trabalham com crianças pequenas precisam romper, de maneira geral, com barreiras subjetivas e sociais para sua entrada e permanência na profissão, ademais de lidarem com expectativas diversas acerca de suas posturas pessoais e profissionais tendo em conta seu gênero. Ainda, não é incomum que sejam vistos com suspeição por vários sujeitos que integram o universo pré-escolar e, por isso, estejam sempre sob vigilância. Ante isso, tais educadores costumam constituir estratégias que buscam, senão blindá-los, mas minimizarem as desconfianças e receios a que estão comumente submetidos.