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A invisibilidade do tradutor: ofício, profissão e gestos de um artífice
RESUMO Neste artigo, reflito sobre a “invisibilidade do tradutor”, denunciada por Lawrence Venuti (1995), apontado os limites da estrangeirização do texto traduzido como estratégia ética para dar visibilidade ao tradutor. Para isso, faço uma distinção entre a profissão e o ofício do tradutor para circundar sua situação, seus gestos, a origem de sua invisibilidade e de que maneira poderíamos torná-lo visível ou reconhecível para a comunidade. Com base no trabalho do sociólogo e historiador estadunidense Richard Sennett (2013), busco compreender o tradutor como um “artífice”, associando essa invisibilidade à degradação do fazer manual, em uma concepção meramente mecânica. Finalmente, com Paulo Henriques Britto (2012), sugiro uma solução possível (não a única), com base na visibilidade do ofício para a valorização da profissão de tradutor.