E. Silva, Hávila Pacífico Sodré, Lorrayne Soares dos Santos, Luísa Emanuelle Pessoa Raposo, Maely Oliveira Batista
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Material e métodos: As amostras foram adquiridas de supermercados e feiras livres, totalizando quatro amostras identificadas como A, B, C e D. As amostras foram avaliadas seguindo os métodos preconizados pelo Instituto Adolfo Lutz e os testes realizados foram determinação do pH, teor de cinzas, umidade, Brix, acidez total titulável e em ácido cítrico e determinação de pectinas. Também foi determinada a quantidade de sólidos insolúveis em água presentes nas amostras. Resultados: Os resultados obtidos da faixa de pH estavam na média 4, e sólidos solúveis em ºBrix (24, 26, 24 e 28,4) tanto das polpas in natura quanto das industrializadas estavam de acordo com a Instrução Normativa nº 37 de 1 de Outubro de 2018. O teste de acidez total é expresso em ácido cítrico e todas encontraram-se dentro dos padrões que prevê 0,18g/100g de ácido cítrico (A= 0,18g/100g; B=0,33g/100g; C=0,35g/100g; D=0,34g/100g). A perda por dessecação foi, 32,42%, 44,58%, 44,57%, 48,88%. Os resíduos encontrados por incineração foram,19,30%, 20,40%, 15,80%, 53,90%. A presença de pectina foi encontrada somente na amostra A. Conclusão: A análise realizada reforça o controle de qualidade das polpas de frutas que são utilizadas regularmente, com isso o estudo executado mostrou que tanto as amostras in natura quanto industrializadas estão de acordo com a legislação brasileira.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"CONTROLE DE QUALIDADE DE POLPAS INDUSTRIALIZADAS E ARTESANAIS\",\"authors\":\"E. 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CONTROLE DE QUALIDADE DE POLPAS INDUSTRIALIZADAS E ARTESANAIS
Introdução: No ranking de bebidas não alcoólicas mais ingeridas encontram-se as bebidas de frutas em forma de polpa ou suco. Com uma vasta diversidade de frutas nativas, o caju (Anacardium ocidentale) é uma espécie altamente consumida no Brasil na forma de polpas que são produzidas a partir do pedúnculo, parte comestível da fruta, pelo processo de trituração ou despolpamento. Com a crescente busca por uma dieta balanceada à base de produtos naturais, a realização do controle de qualidade destes é de importância considerável. Objetivo: Avaliação do controle de qualidade, através de testes físico-químicos, de polpas de caju industrializadas e in natura comercializadas no município de Porto Velho/RO. Material e métodos: As amostras foram adquiridas de supermercados e feiras livres, totalizando quatro amostras identificadas como A, B, C e D. As amostras foram avaliadas seguindo os métodos preconizados pelo Instituto Adolfo Lutz e os testes realizados foram determinação do pH, teor de cinzas, umidade, Brix, acidez total titulável e em ácido cítrico e determinação de pectinas. Também foi determinada a quantidade de sólidos insolúveis em água presentes nas amostras. Resultados: Os resultados obtidos da faixa de pH estavam na média 4, e sólidos solúveis em ºBrix (24, 26, 24 e 28,4) tanto das polpas in natura quanto das industrializadas estavam de acordo com a Instrução Normativa nº 37 de 1 de Outubro de 2018. O teste de acidez total é expresso em ácido cítrico e todas encontraram-se dentro dos padrões que prevê 0,18g/100g de ácido cítrico (A= 0,18g/100g; B=0,33g/100g; C=0,35g/100g; D=0,34g/100g). A perda por dessecação foi, 32,42%, 44,58%, 44,57%, 48,88%. Os resíduos encontrados por incineração foram,19,30%, 20,40%, 15,80%, 53,90%. A presença de pectina foi encontrada somente na amostra A. Conclusão: A análise realizada reforça o controle de qualidade das polpas de frutas que são utilizadas regularmente, com isso o estudo executado mostrou que tanto as amostras in natura quanto industrializadas estão de acordo com a legislação brasileira.