{"title":"氨甲环酸治疗黄褐斑的应用","authors":"Osvaldo Fernandes Palermo Filho","doi":"10.51161/conbracif/04","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Na sociedade atual, a aparência física tornou-se aspecto de grande importância. As manchas da pele faciais causam transtornos que dificultam o bem-estar do indivíduo no âmbito psicossocial. Uma dessas discromias é o melasma. Diante disso, existe uma tendência na busca de artifícios para retardar esse processo e o ácido tranexâmico pode auxiliar no tratamento das hipercromias. Objetivo: O objetivo geral é discorrer sobre o uso do ácido tranexâmico no tratamento do melasma. E, os objetivos específicos: discorrer sobre o melasma; descrever a estrutura química do ácido tranexâmico, suas aplicações e o mecanismo de ação no tratamento do melasma; descrever as vantagens do uso ácido tranexâmico no tratamento do melasma e técnicas utilizadas em associação. Material e métodos: O trabalho foi feito através de um estudo qualitativo, do tipo revisão de literatura nas bibliotecas virtuais: Medline, PubMed, SciELO e LILACS, de artigos publicados no período de 2009 a 2021, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. A terapia de primeira linha para melasma são os tratamentos tópicos e incluem a fotoprotecão. O melasma é uma hipermelanose crônica, adquirida, que acomete principalmente a região frontal e malar, ou seja, as áreas fotoexpostas da pele que afeta a qualidade de vida dos pacientes, sendo caracterizada por máculas irregulares claras a escuras, principalmente nas bochechas, testa, lábio superior, nariz e queixo, podendo acometer a região cervical, torácica anterior e membros superiores. O ácido tranexâmico, ácido carboxílico-trans4-aminometil ciclo-hexano, é um inibidor da plasmina usado para prevenir a fibrinólise para reduzir a perda de sangue. O ácido tranexâmico é um antifibrinolítico, que se liga de forma reversível ao plasminogênio e, portanto, evita sua conversão em plasmina e subsequente degradação da fibrina. Resultados: Pode ser administrado por via oral, tópica ou por métodos físicos. Conclusão: Independentemente do sexo, o uso de ácido tranexâmico sozinho ou com adjuvante, apresenta redução altamente significativa nas pontuações do Índice de área e gravidade do melasma (MASI) e índice de melanina (MI), mas não na pontuação do índice de eritema (EI). 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UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO TRANEXÂMICO PARA TRATAMENTO DO MELASMA
Introdução: Na sociedade atual, a aparência física tornou-se aspecto de grande importância. As manchas da pele faciais causam transtornos que dificultam o bem-estar do indivíduo no âmbito psicossocial. Uma dessas discromias é o melasma. Diante disso, existe uma tendência na busca de artifícios para retardar esse processo e o ácido tranexâmico pode auxiliar no tratamento das hipercromias. Objetivo: O objetivo geral é discorrer sobre o uso do ácido tranexâmico no tratamento do melasma. E, os objetivos específicos: discorrer sobre o melasma; descrever a estrutura química do ácido tranexâmico, suas aplicações e o mecanismo de ação no tratamento do melasma; descrever as vantagens do uso ácido tranexâmico no tratamento do melasma e técnicas utilizadas em associação. Material e métodos: O trabalho foi feito através de um estudo qualitativo, do tipo revisão de literatura nas bibliotecas virtuais: Medline, PubMed, SciELO e LILACS, de artigos publicados no período de 2009 a 2021, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. A terapia de primeira linha para melasma são os tratamentos tópicos e incluem a fotoprotecão. O melasma é uma hipermelanose crônica, adquirida, que acomete principalmente a região frontal e malar, ou seja, as áreas fotoexpostas da pele que afeta a qualidade de vida dos pacientes, sendo caracterizada por máculas irregulares claras a escuras, principalmente nas bochechas, testa, lábio superior, nariz e queixo, podendo acometer a região cervical, torácica anterior e membros superiores. O ácido tranexâmico, ácido carboxílico-trans4-aminometil ciclo-hexano, é um inibidor da plasmina usado para prevenir a fibrinólise para reduzir a perda de sangue. O ácido tranexâmico é um antifibrinolítico, que se liga de forma reversível ao plasminogênio e, portanto, evita sua conversão em plasmina e subsequente degradação da fibrina. Resultados: Pode ser administrado por via oral, tópica ou por métodos físicos. Conclusão: Independentemente do sexo, o uso de ácido tranexâmico sozinho ou com adjuvante, apresenta redução altamente significativa nas pontuações do Índice de área e gravidade do melasma (MASI) e índice de melanina (MI), mas não na pontuação do índice de eritema (EI). Portanto, o ácido tranexâmico é uma terapia eficaz e segura para pacientes com melasma.