{"title":"纪念广播中的沉默和僵局:两位非裔美国作家眼中的海地和巴西:Emmelie prophete和Djamila Ribeiro","authors":"Z. Bernd","doi":"10.1590/2596-304x20222446zb","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO O artigo apresenta, através da análise dos romances Les villages de dieu (2021), Un ailleurs à soi (2018) e Le bout du monde est une fenêtre (2018) da escritora haitiana Emmelie Prophète, reconhecida como a grande voz feminina da literatura haitiana contemporânea, e Cartas para minha avó (2021) da escritora e filósofa brasileira Djamila Ribeiro, as relações entre ausências, solidões e apagamentos e o desejo de representificação, através da literatura, de estoques memoriais que ficaram à margem. A obra da teórica francesa Anne Muxel, Individu et mémoire familiale (1996), subjaz a nossa leitura, que tenta iluminar a importância da memória genealógica no trabalho de reapropriação identitária. As obras das duas escritoras afro-americanas, buscam dar voz aos que foram subalternizados, reivindicando sua humanidade e rompendo as amarras de seus silenciamentos e de suas solidões.","PeriodicalId":33855,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Literatura Comparada","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Silenciamentos e impasses na transmissão memorial: Haiti e Brasil vistos pelos olhos de duas escritoras afro-americanas: Emmelie Prophète e Djamila Ribeiro\",\"authors\":\"Z. Bernd\",\"doi\":\"10.1590/2596-304x20222446zb\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"RESUMO O artigo apresenta, através da análise dos romances Les villages de dieu (2021), Un ailleurs à soi (2018) e Le bout du monde est une fenêtre (2018) da escritora haitiana Emmelie Prophète, reconhecida como a grande voz feminina da literatura haitiana contemporânea, e Cartas para minha avó (2021) da escritora e filósofa brasileira Djamila Ribeiro, as relações entre ausências, solidões e apagamentos e o desejo de representificação, através da literatura, de estoques memoriais que ficaram à margem. A obra da teórica francesa Anne Muxel, Individu et mémoire familiale (1996), subjaz a nossa leitura, que tenta iluminar a importância da memória genealógica no trabalho de reapropriação identitária. As obras das duas escritoras afro-americanas, buscam dar voz aos que foram subalternizados, reivindicando sua humanidade e rompendo as amarras de seus silenciamentos e de suas solidões.\",\"PeriodicalId\":33855,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Literatura Comparada\",\"volume\":\"9 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-04-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Literatura Comparada\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/2596-304x20222446zb\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Literatura Comparada","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/2596-304x20222446zb","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Silenciamentos e impasses na transmissão memorial: Haiti e Brasil vistos pelos olhos de duas escritoras afro-americanas: Emmelie Prophète e Djamila Ribeiro
RESUMO O artigo apresenta, através da análise dos romances Les villages de dieu (2021), Un ailleurs à soi (2018) e Le bout du monde est une fenêtre (2018) da escritora haitiana Emmelie Prophète, reconhecida como a grande voz feminina da literatura haitiana contemporânea, e Cartas para minha avó (2021) da escritora e filósofa brasileira Djamila Ribeiro, as relações entre ausências, solidões e apagamentos e o desejo de representificação, através da literatura, de estoques memoriais que ficaram à margem. A obra da teórica francesa Anne Muxel, Individu et mémoire familiale (1996), subjaz a nossa leitura, que tenta iluminar a importância da memória genealógica no trabalho de reapropriação identitária. As obras das duas escritoras afro-americanas, buscam dar voz aos que foram subalternizados, reivindicando sua humanidade e rompendo as amarras de seus silenciamentos e de suas solidões.