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Abstract
Procurou-se neste texto investigar, por meio de reflexoes criticas, as consequencias para a organizacao do trabalho pedagogico, resultantes das principais politicas educacionais dos ultimos tres anos. Sao acoes legais marcadas pelo ufanismo resgatado por forcas politicas conservadoras e liberais que ascenderam ao poder pelo ultimo pleito eleitoral de 2018. Partidos e coligacoes de centro e de extrema direita, ja na campanha, revelavam seu posicionamento reacionario com relacao aos grupos sociais classificados como minorias: negras/os, indigenas, mulheres, comunidade LGBTI e simpatizantes de ideias mais progressistas ligadas as politicas praticadas nos ultimos anos pelo partido que estava no poder. Foram analisados a Base Nacional Comum Curricular, a Reforma do Ensino Medio e o Programa “Escola Sem Partido” e foi constatada a perversidadeda maioria dessas medidas, sobretudo no que concerne a expropriacao da autonomia intelectual dos profissionais da educacao. Ainda assim, entende-se que elas estao em curso e, por isso, apontam-se algumas medidas de cunho pratico para possiveis implementacoes, mas sem perder de vista que cada instituicao de ensino precisa ser respeitada em suas singularidades.