{"title":"DOENÇAS ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS, METABÓLICAS E HÁBITOS ALIMENTARES EM ESTUDANTES ADOLESCENTES NOS ESTADOS E CAPITAIS DO BRASIL, 2019","authors":"Daniel Bando, Mariana Rangel Garcia, E. Coca","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14959","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente estudo teve como objetivo analisar o padrão espacial das taxas de internação por doenças endócrinas, nutricionais, metabólicas em adolescentes e identificar associações com hábitos alimentares e estilo de vida dos escolares nos estados e capitais do Brasil. Dados foram extraídos do Sistema de Informações Hospitalares (SIH - DATASUS) e da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - IBGE). Foram elaborados mapas coropléticos e as associações foram estimadas por meio de técnicas de correlação e regressão. Pernambuco e a capital Recife apresentaram as maiores taxas de internação, 8,0 e 11,1 por 10 mil habitantes, respectivamente. Em ordem decrescente, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul também apresentaram taxas elevadas, variando de 4,7 a 6,0 por 10 mil. Para as capitais, em ordem decrescente, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Campo Grande apresentaram as maiores taxas, de 4,1 a 5,1 por 10 mil. Estados e capitais da macrorregião Norte apresentaram as menores taxas. O principal preditor para a taxa de internação por doenças endócrinas, nutricionais, metabólicas que permaneceu no modelo final com significancia estatística (p<0,05) foi o consumo de alimentos ultraprocessados. A força da associação foi maior nas capitais. \nPalavras-Chave: internação; estilo de vida; alimento; geografia da saúde.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"2020 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14959","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente estudo teve como objetivo analisar o padrão espacial das taxas de internação por doenças endócrinas, nutricionais, metabólicas em adolescentes e identificar associações com hábitos alimentares e estilo de vida dos escolares nos estados e capitais do Brasil. Dados foram extraídos do Sistema de Informações Hospitalares (SIH - DATASUS) e da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - IBGE). Foram elaborados mapas coropléticos e as associações foram estimadas por meio de técnicas de correlação e regressão. Pernambuco e a capital Recife apresentaram as maiores taxas de internação, 8,0 e 11,1 por 10 mil habitantes, respectivamente. Em ordem decrescente, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul também apresentaram taxas elevadas, variando de 4,7 a 6,0 por 10 mil. Para as capitais, em ordem decrescente, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Campo Grande apresentaram as maiores taxas, de 4,1 a 5,1 por 10 mil. Estados e capitais da macrorregião Norte apresentaram as menores taxas. O principal preditor para a taxa de internação por doenças endócrinas, nutricionais, metabólicas que permaneceu no modelo final com significancia estatística (p<0,05) foi o consumo de alimentos ultraprocessados. A força da associação foi maior nas capitais.
Palavras-Chave: internação; estilo de vida; alimento; geografia da saúde.