Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.12897
J. Marcelino
O presente estudo é um esforço na tentativa de circunscrever o debate das relações raciais no interior da ciência geográfica. Produzimos nesse trabalho um diálogo com as principais referências da epistemologia da Geografia. Como forma de operacionalização, nossa análise buscou contemplar um vasto recorte temporal que perpassa desde o conhecimento geográfico elaborado no contexto da Antiguidade Clássica até a Geografia Tradicional e seus principais expoentes na Europa (Humboldt, Ritter, Ratzel e La Blache) e no Brasil (Aroldo de Azevedo e Delgado de Carvalho). PALAVRAS-CHAVE: Relações Étnico-Raciais, Pensamento Geográfico, Teoria da Geografia.
{"title":"A NARRATIVA RACIAL NO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: NOTAS PARA UM DEBATE","authors":"J. Marcelino","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.12897","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.12897","url":null,"abstract":"O presente estudo é um esforço na tentativa de circunscrever o debate das relações raciais no interior da ciência geográfica. Produzimos nesse trabalho um diálogo com as principais referências da epistemologia da Geografia. Como forma de operacionalização, nossa análise buscou contemplar um vasto recorte temporal que perpassa desde o conhecimento geográfico elaborado no contexto da Antiguidade Clássica até a Geografia Tradicional e seus principais expoentes na Europa (Humboldt, Ritter, Ratzel e La Blache) e no Brasil (Aroldo de Azevedo e Delgado de Carvalho). \u0000PALAVRAS-CHAVE: Relações Étnico-Raciais, Pensamento Geográfico, Teoria da Geografia.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115127606","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14964
Gláucia Elisa Mardegan, J. Baccarin
Um dos componentes com destaque do agronegócio brasileiro é a gramínea cana-de-açúcar, sendo que o etanol se destacou e com a exportação do açúcar, ocasionou uma grande procura pela matéria-prima destes itens. Estimulando a amplificação desta cultura pelo território do Brasil, com destaque, para a região Centro-Sul do país, em especial o estado de São Paulo, o maior produtor da cultura, hodiernamente. Este artigo possui o intuito em analisar a dinâmica do setor sucroenergético no estado de São Paulo, quais foram suas modificações na infraestrutura tecnológica, entre os períodos, de 2006 a 2017. Para alcançar esse objetivo foi utilizado um mapeamento das unidades produtivas do setor e os principais grupos que sobressaíram durante este período da análise. Os resultados expõem grande influência do Protocolo Agroambiental da cana-de-açúcar para modificações na dinâmica do setor e nas mudanças tecnológicas do setor, e as características inerentes desta cultura são importantes para o posicionamento das unidades produtivas. O Protocolo Agroambiental veio com o intuito de trazer uma propaganda desta cultura, como uma cultura agrícola com menos danos ambientais, porém, sem nenhum preocuparão com os seus impactos sociais, como o desemprego estrutural. PALAVRAS-CHAVE: São Paulo; Cana-de-açúcar; mecanização do setor sucroenergético; Protocolo Agroambiental da cana-de-açúcar; expansão.
{"title":"O PROTOCOLO AGROAMBIENTAL E AS REPERCUSSÕES NO SETOR SUCROENERGÉTICO PAULISTA","authors":"Gláucia Elisa Mardegan, J. Baccarin","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14964","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14964","url":null,"abstract":"Um dos componentes com destaque do agronegócio brasileiro é a gramínea cana-de-açúcar, sendo que o etanol se destacou e com a exportação do açúcar, ocasionou uma grande procura pela matéria-prima destes itens. Estimulando a amplificação desta cultura pelo território do Brasil, com destaque, para a região Centro-Sul do país, em especial o estado de São Paulo, o maior produtor da cultura, hodiernamente. Este artigo possui o intuito em analisar a dinâmica do setor sucroenergético no estado de São Paulo, quais foram suas modificações na infraestrutura tecnológica, entre os períodos, de 2006 a 2017. Para alcançar esse objetivo foi utilizado um mapeamento das unidades produtivas do setor e os principais grupos que sobressaíram durante este período da análise. Os resultados expõem grande influência do Protocolo Agroambiental da cana-de-açúcar para modificações na dinâmica do setor e nas mudanças tecnológicas do setor, e as características inerentes desta cultura são importantes para o posicionamento das unidades produtivas. O Protocolo Agroambiental veio com o intuito de trazer uma propaganda desta cultura, como uma cultura agrícola com menos danos ambientais, porém, sem nenhum preocuparão com os seus impactos sociais, como o desemprego estrutural. \u0000PALAVRAS-CHAVE: São Paulo; Cana-de-açúcar; mecanização do setor sucroenergético; Protocolo Agroambiental da cana-de-açúcar; expansão.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116670651","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14961
José Roberto Salvaterra
Após conquistarem mais de 9 mil assentamentos nas últimas quatro décadas e de construção contínua da luta pela terra através das ocupações, os movimentos socioterritoriais assumem, na atualidade, uma preocupação também com a orientação das questões alimentares, especialmente por meio do ideário de Soberania Alimentar, elencada pela Via Campesina. Como exemplo, consta o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que tem sido um dos maiores expoentes da luta pela terra e por Soberania Alimentar, onde em Campo do Meio – MG, através do Quilombo Campo Grande, encontramos essas duas facetas de disputa territorial e de desenvolvimento. Juntamente com a perspectiva da indissociabilidade, o trabalho se desenvolveu como parte das ações de programas de extensão da UNIFAL-MG em acompanhamento a visitas de campo, comercialização e manifestações políticas. A principal contribuição que oferecemos com este trabalho é a discussão sobre como a luta pela terra e por Soberania Alimentar têm se constituído no Quilombo Campo Grande e como as duas se entrelaçam com objetivos comuns – de se contrapor ao modelo hegemônico e de alçar modelos justos e sustentáveis de desenvolvimento contrários ao estipulado pelo capitalismo. PALAVRAS-CHAVE: Questão Agrária; Agroecologia; Campesinato; Soberania Alimentar; Desenvolvimento Territorial.
过去四十年后获得超过9000个定居点建筑和地球通过持续的斗争,动作socioterritoriais承担职业,今天,也担心食品问题的方向,特别是通过农民粮食主权,通过列出的理想。例如,无地农村工人运动(MST)是争取土地和粮食主权斗争的最大倡导者之一,在Campo do Meio - MG,通过Quilombo Campo Grande,我们发现了领土争端和发展的两个方面。结合不可分割的观点,这项工作是UNIFAL-MG推广计划行动的一部分,伴随实地访问、营销和政治示威。提供这份工作的主要贡献就是讨论如何争夺土地和粮食主权已经成为在乡间于大,像两个和我们的共同的目标—匹配的主流模式,和之后的公平与可持续的发展模式与规定的资本主义。关键词:土地问题;农业生态学;农民;粮食安全;土地开发。
{"title":"LUTA PELA TERRA E SOBERANIA ALIMENTAR: O CASO DO QUILOMBO CAMPO GRANDE, NO SUL DE MINAS GERAIS","authors":"José Roberto Salvaterra","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14961","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14961","url":null,"abstract":"Após conquistarem mais de 9 mil assentamentos nas últimas quatro décadas e de construção contínua da luta pela terra através das ocupações, os movimentos socioterritoriais assumem, na atualidade, uma preocupação também com a orientação das questões alimentares, especialmente por meio do ideário de Soberania Alimentar, elencada pela Via Campesina. Como exemplo, consta o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que tem sido um dos maiores expoentes da luta pela terra e por Soberania Alimentar, onde em Campo do Meio – MG, através do Quilombo Campo Grande, encontramos essas duas facetas de disputa territorial e de desenvolvimento. Juntamente com a perspectiva da indissociabilidade, o trabalho se desenvolveu como parte das ações de programas de extensão da UNIFAL-MG em acompanhamento a visitas de campo, comercialização e manifestações políticas. A principal contribuição que oferecemos com este trabalho é a discussão sobre como a luta pela terra e por Soberania Alimentar têm se constituído no Quilombo Campo Grande e como as duas se entrelaçam com objetivos comuns – de se contrapor ao modelo hegemônico e de alçar modelos justos e sustentáveis de desenvolvimento contrários ao estipulado pelo capitalismo. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Questão Agrária; Agroecologia; Campesinato; Soberania Alimentar; Desenvolvimento Territorial.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122587039","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14957
Gabriele Caroline dos Reis Lago, P. H. Souza, Rodrigo José Pisani
Este estudo desenvolveu uma análise do uso e cobertura da terra e dos conflitos identificados nas áreas de preservação permanente na sub-bacia do Córrego Campestre, no município de Campestre/MG, através do emprego da metodologia de geoindicadores. Para tanto utilizou softwares de Sistema de Informação Geográfica como o ArcMap 10.5.1 para a manipulação dos dados obtidos a partir das imagens de satélite do CBERS – 4A, disponibilizadas no portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Também fez uso das técnicas do sensoriamento remoto e do processamento digital de imagens para se obter a quantificação dos mapas elaborados; sendo eles: Mapa de Localização do Município; Mapa de Solos do Município; Mapa de Uso e Cobertura da Terra; Mapa de Conflitos de Uso e Ocupação das Áreas de Preservação Permanente do Córrego Campestre; Mapa do Modelo Digital de Elevação da Sub-Bacia do Córrego Campestre e Mapa de Uso e Ocupação na Sub-Bacia do Córrego Campestre. Através do inventário feito, constatou-se a presença de diversos conflitos nas áreas de preservação permanente, causados principalmente pela ausência de planejamento urbano, desmatamento da mata nativa, descarte irregular de lixos, lançamento de esgoto nos cursos d’água dentre outros. PALAVRAS-CHAVE: Expansão Urbana; Geoindicadores; Impactos Ambientais; Geotecnologias; Drenagem.
{"title":"ANÁLISE DO USO E COBERTURA DA TERRA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NA SUB-BACIA DO CÓRREGO CAMPESTRE, MUNICÍPIO DE CAMPESTRE/MG","authors":"Gabriele Caroline dos Reis Lago, P. H. Souza, Rodrigo José Pisani","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14957","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14957","url":null,"abstract":"Este estudo desenvolveu uma análise do uso e cobertura da terra e dos conflitos identificados nas áreas de preservação permanente na sub-bacia do Córrego Campestre, no município de Campestre/MG, através do emprego da metodologia de geoindicadores. Para tanto utilizou softwares de Sistema de Informação Geográfica como o ArcMap 10.5.1 para a manipulação dos dados obtidos a partir das imagens de satélite do CBERS – 4A, disponibilizadas no portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Também fez uso das técnicas do sensoriamento remoto e do processamento digital de imagens para se obter a quantificação dos mapas elaborados; sendo eles: Mapa de Localização do Município; Mapa de Solos do Município; Mapa de Uso e Cobertura da Terra; Mapa de Conflitos de Uso e Ocupação das Áreas de Preservação Permanente do Córrego Campestre; Mapa do Modelo Digital de Elevação da Sub-Bacia do Córrego Campestre e Mapa de Uso e Ocupação na Sub-Bacia do Córrego Campestre. Através do inventário feito, constatou-se a presença de diversos conflitos nas áreas de preservação permanente, causados principalmente pela ausência de planejamento urbano, desmatamento da mata nativa, descarte irregular de lixos, lançamento de esgoto nos cursos d’água dentre outros. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Expansão Urbana; Geoindicadores; Impactos Ambientais; Geotecnologias; Drenagem.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126759322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14970
Márcio Abondanza Vitiello, Luiz Carlos Santos Júnior, M. Ferreira
O mapa é uma das representações gráficas mais antigas conhecidas pela humanidade. No Brasil, os registros mais antigos datam do século XVI, decorrente do processo de expansão colonial portuguesa. Nesse artigo, apresentamos o processo de adaptação do “Mappa de todo o Campo Grande, cabeceiras do rio São Francisco e Goiazes”, com o objetivo de torná-lo mais inteligível aos olhos daqueles que iniciaram o processo de alfabetização cartográfica e que terão acesso ao Atlas Escolar de Alfenas. A carta original versa sobre a presença de dezenas de grupos quilombolas identificados no decorrer da interiorização bandeirante e que foram mapeados entre 1760 e 1763. Assim, com o objetivo de dar relevância a esse registro histórico, o Atlas Escolar de Alfenas trará uma nova versão deste mapa a fim de reafirmá-lo como herança da existência desses povos na região Sul de Minas Gerais, bem como suas lutas e resistências. Para tal, foi utilizado o sotware Adobe Photoshop versão 22.4.3, e seus recursos básicos de edição de imagem para evidenciar a legenda, o norte geográfico, corrigir imperfeições e acrescentar descrições. Por fim, o mapa adaptado foi incorporado ao Atlas, dialogando com textos, ilustrações e sugestões pedagógicas estabelecendo uma ruptura aos atlas tradicionais. PALAVRAS-CHAVE: Material Didático; Quilombolas; Cartografia Social; Cotidiano Escolar; Povos Africanos
{"title":"RESGATE DA HISTÓRIA DOS POVOS AFRICANOS NO SUL DE MINAS: ADAPTAÇÃO DO “MAPPA DE TODO O CAMPO GRANDE” PARA O ATLAS ESCOLAR DE ALFENAS (MG)","authors":"Márcio Abondanza Vitiello, Luiz Carlos Santos Júnior, M. Ferreira","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14970","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14970","url":null,"abstract":"O mapa é uma das representações gráficas mais antigas conhecidas pela humanidade. No Brasil, os registros mais antigos datam do século XVI, decorrente do processo de expansão colonial portuguesa. Nesse artigo, apresentamos o processo de adaptação do “Mappa de todo o Campo Grande, cabeceiras do rio São Francisco e Goiazes”, com o objetivo de torná-lo mais inteligível aos olhos daqueles que iniciaram o processo de alfabetização cartográfica e que terão acesso ao Atlas Escolar de Alfenas. A carta original versa sobre a presença de dezenas de grupos quilombolas identificados no decorrer da interiorização bandeirante e que foram mapeados entre 1760 e 1763. Assim, com o objetivo de dar relevância a esse registro histórico, o Atlas Escolar de Alfenas trará uma nova versão deste mapa a fim de reafirmá-lo como herança da existência desses povos na região Sul de Minas Gerais, bem como suas lutas e resistências. Para tal, foi utilizado o sotware Adobe Photoshop versão 22.4.3, e seus recursos básicos de edição de imagem para evidenciar a legenda, o norte geográfico, corrigir imperfeições e acrescentar descrições. Por fim, o mapa adaptado foi incorporado ao Atlas, dialogando com textos, ilustrações e sugestões pedagógicas estabelecendo uma ruptura aos atlas tradicionais. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Material Didático; Quilombolas; Cartografia Social; Cotidiano Escolar; Povos Africanos","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132119537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14954
Caio Faria da Cunha Barbosa Adorno, Clibson Alves dos Santos, André Mateus Barreiros
RESUMO: A abordagem sistêmica modificou a maneira de se trabalhar as questões relativas à sociedade e a natureza. Na Geografia, foi o paradigma geossistêmico que passou a vigorar sobre o modo de se analisar o espaço com preocupações nesta dualidade. Sochava (1968) e Bertrand (1972) foram os precursores do termo e definiram o geossistema como uma alternativa de caráter heterogêneo e dinâmico para a análise da paisagem de maneira sistêmica e holística. A literatura geográfica brasileira, principalmente com estudos ambientais, tem trabalhado o espaço pela perspectiva geossistêmica. O presente artigo buscou elaborar uma revisão bibliográfica da consagração do termo “geossistema” seguido de uma crítica de como as abordagens têm sido realizadas com a diminuição da complexidade do binômio sociedade-natureza. Busca contribuir para o cenário da ciência geográfica com perspectivas críticas da abordagem holista em prol do planejamento espacial. PALAVRAS-CHAVE: Geomorfologia; geossistemas; planejamento urbano; holismo; geografia.
{"title":"A INTEGRAÇÃO DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO: PERSPECTIVAS CRÍTICAS DA ABORDAGEM GEOSSISTÊMICA","authors":"Caio Faria da Cunha Barbosa Adorno, Clibson Alves dos Santos, André Mateus Barreiros","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14954","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14954","url":null,"abstract":"RESUMO: A abordagem sistêmica modificou a maneira de se trabalhar as questões relativas à sociedade e a natureza. Na Geografia, foi o paradigma geossistêmico que passou a vigorar sobre o modo de se analisar o espaço com preocupações nesta dualidade. Sochava (1968) e Bertrand (1972) foram os precursores do termo e definiram o geossistema como uma alternativa de caráter heterogêneo e dinâmico para a análise da paisagem de maneira sistêmica e holística. A literatura geográfica brasileira, principalmente com estudos ambientais, tem trabalhado o espaço pela perspectiva geossistêmica. O presente artigo buscou elaborar uma revisão bibliográfica da consagração do termo “geossistema” seguido de uma crítica de como as abordagens têm sido realizadas com a diminuição da complexidade do binômio sociedade-natureza. Busca contribuir para o cenário da ciência geográfica com perspectivas críticas da abordagem holista em prol do planejamento espacial. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Geomorfologia; geossistemas; planejamento urbano; holismo; geografia.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129024325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14967
Gabriel Silveira Faria, A. D. P. Silva, S. Azevedo
O estágio supervisionado é um importante momento na formação inicial, uma vez que permite ao futuro profissional vivenciar o campo de trabalho onde vai atuar e fazer uma reflexão teórica sobre o que observa e sobre suas práticas. Este artigo é resultado de um estágio supervisionado com atitude investigativa realizado durante o ensino remoto emergencial, além das atividades didático-pedagógicas e do processo ensino aprendizagem, este estágio se dedicou também a identificar as políticas neoliberais que estão presentes na educação e que aparecem de forma direta ou indireta no cotidiano do professor da educação básica. Acompanhar aulas, reuniões da gestão, reuniões por área e conselho de classes permitiu perceber como a política neoliberal transforma a gestão da escola em formato de empresa, ataca a autonomia docente e da gestão e intensifica a ideia de meritocracia nos alunos. Um estágio docente realizado de forma investigativa, mesmo no ensino remoto, pode contribuir para a formação inicial docente, desde que a relação entre a universidade e a escola seja de proximidade e confiança. PALAVRAS-CHAVE: Formação Docente; Política Educacional; Projeto de Vida; Ensino Médio em Tempo Integral.
{"title":"POLÍTICAS NEOLIBERAIS E ENSINO REMOTO EMERGENCIAL: REFLEXÕES POSSÍVEIS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO","authors":"Gabriel Silveira Faria, A. D. P. Silva, S. Azevedo","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14967","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14967","url":null,"abstract":"O estágio supervisionado é um importante momento na formação inicial, uma vez que permite ao futuro profissional vivenciar o campo de trabalho onde vai atuar e fazer uma reflexão teórica sobre o que observa e sobre suas práticas. Este artigo é resultado de um estágio supervisionado com atitude investigativa realizado durante o ensino remoto emergencial, além das atividades didático-pedagógicas e do processo ensino aprendizagem, este estágio se dedicou também a identificar as políticas neoliberais que estão presentes na educação e que aparecem de forma direta ou indireta no cotidiano do professor da educação básica. Acompanhar aulas, reuniões da gestão, reuniões por área e conselho de classes permitiu perceber como a política neoliberal transforma a gestão da escola em formato de empresa, ataca a autonomia docente e da gestão e intensifica a ideia de meritocracia nos alunos. Um estágio docente realizado de forma investigativa, mesmo no ensino remoto, pode contribuir para a formação inicial docente, desde que a relação entre a universidade e a escola seja de proximidade e confiança. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Formação Docente; Política Educacional; Projeto de Vida; Ensino Médio em Tempo Integral.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114911292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14952
G. Raimundo, Ana Rute do Vale
De acordo com dados da Secretaria do Trabalho, entre 2013 e 2019, foram resgatados 361 apanhadores de café escravizados no Sul/Sudoeste de Minas. As principais medidas estabelecidas pelo Estado para enfrentar esse crime se baseiam apenas na inclusão dos nomes de escravizadores na lista suja do trabalho escravo e na obrigatoriedade de pagamentos de multas e demais débitos trabalhistas às vítimas. Nesse sentido, o presente artigo buscou evidenciar a dinâmica socioeconômica na cafeicultura da mesorregião Sul/Sudoeste de Minas, as incidências do trabalho escravo contemporâneo nesse setor empregatício na região e as principais medidas tomadas pelo Estado no combate a esse grave problema socioeconômico. Os resultados mostraram que existem muitos retrocessos, que contraditoriamente vem sendo implementados pelo próprio Estado, como o corte de verbas no Ministério de Trabalho, que prejudica diretamente a atuação de auditores fiscais e a Reforma Trabalhista sancionada em 2017, que alterou a Consolidação das Leis de Trabalho, banalizando o que a própria legislação brasileira determina como trabalho escravo. PALAVRAS – CHAVE: geografia agrária; trabalho escravo; cafeicultura; Minas Gerais; agronegócio.
{"title":"A ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA EM ESPAÇOS RURAIS: UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA SOBRE OS APANHADORES DE CAFÉ NA MESORREGIÃO SUL/SUDOESTE DE MINAS","authors":"G. Raimundo, Ana Rute do Vale","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14952","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14952","url":null,"abstract":"De acordo com dados da Secretaria do Trabalho, entre 2013 e 2019, foram resgatados 361 apanhadores de café escravizados no Sul/Sudoeste de Minas. As principais medidas estabelecidas pelo Estado para enfrentar esse crime se baseiam apenas na inclusão dos nomes de escravizadores na lista suja do trabalho escravo e na obrigatoriedade de pagamentos de multas e demais débitos trabalhistas às vítimas. Nesse sentido, o presente artigo buscou evidenciar a dinâmica socioeconômica na cafeicultura da mesorregião Sul/Sudoeste de Minas, as incidências do trabalho escravo contemporâneo nesse setor empregatício na região e as principais medidas tomadas pelo Estado no combate a esse grave problema socioeconômico. Os resultados mostraram que existem muitos retrocessos, que contraditoriamente vem sendo implementados pelo próprio Estado, como o corte de verbas no Ministério de Trabalho, que prejudica diretamente a atuação de auditores fiscais e a Reforma Trabalhista sancionada em 2017, que alterou a Consolidação das Leis de Trabalho, banalizando o que a própria legislação brasileira determina como trabalho escravo. \u0000PALAVRAS – CHAVE: geografia agrária; trabalho escravo; cafeicultura; Minas Gerais; agronegócio.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"190 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132820692","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14969
Filipe Fernandes Crescêncio, S. Azevedo
O livro didático é um importante instrumento para o ensino de geografia, além do uso que o professor faz em sala de aula, o livro didático deve ser analisado em diversas perspectivas, desde sua produção, sua venda e suas consequências no processo de ensino aprendizagem e de divulgação da ciência, neste caso, a geografia na educação básica. Este texto é parte de uma iniciação científica que busca identificar o comportamento da geografia no livro didático do ensino médio do Programa Nacional do Livro Didático. Os resultados aqui apresentados foram obtidos por meio de uma pesquisa nos guias dos PNLD ensino médio de Geografia de 2009 a 2021, tendo como objetivo mapear as editoras que dominam o PNLEM de Geografia e os autores que contribuem para definir qual geografia será abordada no ensino médio. Foi possível identificar que existe o predomínio de algumas editoras no mercado e que a nova organização do ensino médio aprovada em 2017 transformou o contexto de autores de livros didáticos. PALAVRAS-CHAVE: Geografia Escolar; PNLD; Mercado.
{"title":"REFLEXÕES SOBRE EDITORAS E AUTORES DO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO (PNLD)","authors":"Filipe Fernandes Crescêncio, S. Azevedo","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14969","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14969","url":null,"abstract":"O livro didático é um importante instrumento para o ensino de geografia, além do uso que o professor faz em sala de aula, o livro didático deve ser analisado em diversas perspectivas, desde sua produção, sua venda e suas consequências no processo de ensino aprendizagem e de divulgação da ciência, neste caso, a geografia na educação básica. Este texto é parte de uma iniciação científica que busca identificar o comportamento da geografia no livro didático do ensino médio do Programa Nacional do Livro Didático. Os resultados aqui apresentados foram obtidos por meio de uma pesquisa nos guias dos PNLD ensino médio de Geografia de 2009 a 2021, tendo como objetivo mapear as editoras que dominam o PNLEM de Geografia e os autores que contribuem para definir qual geografia será abordada no ensino médio. Foi possível identificar que existe o predomínio de algumas editoras no mercado e que a nova organização do ensino médio aprovada em 2017 transformou o contexto de autores de livros didáticos. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Geografia Escolar; PNLD; Mercado.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127749354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-24DOI: 10.55028/agb-tl.v1i34.14383
Kleber Rodrigo Penteado, Sedeval Nardoque
A questão agrária latente no Brasil é resultado dos conflitos de classe no seio do território. O objetivo deste artigo é discutir sobre a questão agrária brasileira contemporânea e as políticas públicas voltadas para o campo. Para isto, Estado e território são entendidos como resultados da luta de classes construída historicamente, na qual, o primeiro representa os interesses das classes dominantes que o compõe, e, o segundo é a expressão concreta das relações capitalistas e suas articulações superestruturais. Discute-se as estratégias de planejamento descentralizado adotadas pelo Estado brasileiro em consonância com as proposições dos órgãos internacionais de crédito como o Banco Mundial e o FMI. Por fim, trata-se da Reforma Agrária e de algumas das consequências impresumíveis do avanço das políticas neoliberais, especialmente pós-golpe de 2016. PALAVRAS-CHAVE: Estado; Território; Reforma Agrária; Planejamento territorial; Políticas públicas.
{"title":"A QUESTÃO AGRÁRIA, ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O CAMPO NO BRASIL","authors":"Kleber Rodrigo Penteado, Sedeval Nardoque","doi":"10.55028/agb-tl.v1i34.14383","DOIUrl":"https://doi.org/10.55028/agb-tl.v1i34.14383","url":null,"abstract":"A questão agrária latente no Brasil é resultado dos conflitos de classe no seio do território. O objetivo deste artigo é discutir sobre a questão agrária brasileira contemporânea e as políticas públicas voltadas para o campo. Para isto, Estado e território são entendidos como resultados da luta de classes construída historicamente, na qual, o primeiro representa os interesses das classes dominantes que o compõe, e, o segundo é a expressão concreta das relações capitalistas e suas articulações superestruturais. Discute-se as estratégias de planejamento descentralizado adotadas pelo Estado brasileiro em consonância com as proposições dos órgãos internacionais de crédito como o Banco Mundial e o FMI. Por fim, trata-se da Reforma Agrária e de algumas das consequências impresumíveis do avanço das políticas neoliberais, especialmente pós-golpe de 2016. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Estado; Território; Reforma Agrária; Planejamento territorial; Políticas públicas.","PeriodicalId":402264,"journal":{"name":"Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)","volume":"20 8","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131456324","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}