{"title":"Um olhar psicopolítico acerca de atitudes de graduandos em Psicologia","authors":"Maria Amélia Gullnitz Zampronha","doi":"10.11606/issn.2237-1095.v6p20-43","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa realizada com estudantes de graduação em Psicologia, com o objetivo investigar sua experiência de relacionamento social, considerando três aspectos, definidos como categorias de análise: preconceito, racionalidade tecnológica e narcisismo. Já que o objeto de estudo da Psicologia é o indivíduo, considerado em suas relações com a sociedade, espera-se que o psicólogo seja capaz de perceber-se e diferenciar-se dos outros indivíduos, de percebê-los e diferenciá-los entre si e de refletir criticamente acerca dos contextos social, econômico, cultural e político em que está inserido. Este estudo fundamenta-se na teoria crítica da sociedade e na Psicologia Política. O método compreende a aplicação de uma escala Likert, denominada escala de Experiência com o outro (escala E), e o tratamento estatístico dos resultados. A escala E é dividida em três subescalas, de preconceito, de racionalidade tecnológica e de narcisismo, e avalia as atitudes e opiniões dos sujeitos em relação às três categorias de análise, compreendendo que elas podem permear e interferir na experiência de relacionamento social. Um alto escore na escala E indica prejuízo da experiência espontânea. Os sujeitos são 72 alunos do curso de graduação em Psicologia, de uma faculdade privada da cidade de São Paulo. A hipótese principal previa que a amostra teria uma pontuação maior na subescala de preconceito. Verificou-se que a amostra tende a expressar maiores graus de preconceito e adesão à racionalidade tecnológica e menor grau de narcisismo.","PeriodicalId":168303,"journal":{"name":"Revista Gestão & Políticas Públicas","volume":"181 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Gestão & Políticas Públicas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v6p20-43","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa realizada com estudantes de graduação em Psicologia, com o objetivo investigar sua experiência de relacionamento social, considerando três aspectos, definidos como categorias de análise: preconceito, racionalidade tecnológica e narcisismo. Já que o objeto de estudo da Psicologia é o indivíduo, considerado em suas relações com a sociedade, espera-se que o psicólogo seja capaz de perceber-se e diferenciar-se dos outros indivíduos, de percebê-los e diferenciá-los entre si e de refletir criticamente acerca dos contextos social, econômico, cultural e político em que está inserido. Este estudo fundamenta-se na teoria crítica da sociedade e na Psicologia Política. O método compreende a aplicação de uma escala Likert, denominada escala de Experiência com o outro (escala E), e o tratamento estatístico dos resultados. A escala E é dividida em três subescalas, de preconceito, de racionalidade tecnológica e de narcisismo, e avalia as atitudes e opiniões dos sujeitos em relação às três categorias de análise, compreendendo que elas podem permear e interferir na experiência de relacionamento social. Um alto escore na escala E indica prejuízo da experiência espontânea. Os sujeitos são 72 alunos do curso de graduação em Psicologia, de uma faculdade privada da cidade de São Paulo. A hipótese principal previa que a amostra teria uma pontuação maior na subescala de preconceito. Verificou-se que a amostra tende a expressar maiores graus de preconceito e adesão à racionalidade tecnológica e menor grau de narcisismo.